cap 59

6.6K 338 48
                                    

* Babi on *

17:56

Não demorou muito para o nosso açaí chegar e ficamos tomando conversando sobre coisas irrelevantes. Até Victor parar a moto ao nosso lado, descendo e tirando o capacete e vindo em nossas direção.

C - nem chamam né? - me beijou e se sentou ao meu lado.

B - ué vc estava trabalhando.

C - me do um pouco.

B - cria vergonha na cara e só 12 conto.

C - e só um pouco Bárbara. - neguei. - daí Thur.

T - oxe peça a tua namorada.

C - póis eu vou comprar uma barca e não vou dividir com vcs.

B - toma amor um pouquinho tô aqui te oferecendo mó tempão. - disse com sendo de humor e rimos ele pegou e tomou um pouco e me entregou.

C - o Valéria traz uma barca aqui para gente. - disse alto e ela assentiu. - levou as coisas lá para casa? - perguntou beijando meu pescoço.

B - aham, eu o Thur ficamos na atividade hj meu filho.

C - que atividade?

T - olha já pensando merda. - se levantou e bateu na cabeça dele e eu ri.

C - oxe eu só perguntei. - expliquei tudo oq a gente fez hj. - ata. - passou o braço pelos meus ombros e pegou o celular.

B - posso? - me referi a pegar o celular dele.

C - oxe para que? - disse me olhando.

B - posso ou não?

C - eu traco no açaí.

B - golpe baixo.

T - a barca tá chegando Babi. - sussurou para mim.

B - tá toma. - entreguei o açaí e ele o celular travado. - coloca a senha.

C - e 2002. - disse comendo e eu coloquei desbloqueou e eu olhei para ele.

B - pq esse número?

C - vc sabe pq. - me beijou.

B - aí que fofo mozin. - disse com a voz de bebê e ele sorriu.

T - eu mereço. - eu sorri e comecei a mecher no celular do Coringa, tinha muita mensagem de puta mas ele não tinha visto nenhuma, fui até a galeria pq galeria de homem e fogo e não tinha nada demais só umas fotos nossa e drogas e armas, fui no Facebook. Não sei quem ainda usa isso hj em dia. Foi eu tocar na tela que o Victor tirou o celular da minha mão.

C - qual foi Bárbara? - levantei a sombrancelha. - tá achando que eu estou te traindo é?

B - não traindo vc realmente vc não está pq a gente não tem nada sério e eu não achava a 1 min atrás mas agr eu tenho certeza.

C - oxe pq?

B - fui entrar no Facebook e vc tirou o celular da minha mão.

C - foi só conhecidencia eu em.

B - trouxa aqui na testa né Coringa? - ele revirou os olhos. - já que não tem nada de errado deixa eu ver.

C - fica a vontade. - me entregou o celular desbloquiei e entrei no Face nada demais fui no insta ver quem ele seguia e acabei sem querer indo parar na aba " fotos que você curtiu " me arrependi um pouco, na vdd muito, mas o sorriso não saiu dos meus lábios. A barca chegou devolvi o celular para ele e comecei a comer. - ou ela é minha. - ignorei.

T - ih ela viu algo.

C - não viu não, eu não escondo nada, tenho nada feio aqui nesse celular não.

T - tô avisando. - começou a comer cmg e o Coringa pegou o celular.

C - ficou bonito o silicone da Patrícia né? - minha mão virou com tudo na cara, foi totalmente involuntário ela só foi. - que isso Bárbara? - segurei o queixo dele.

B - Coringa se eu sonhar que vc que pagou esse silicone já era acabou oq nem temos. - disse apertando o maxilar dele com força ele me olhava com ódio e eu tbm. Ele trouxe a mão ao meu pulso apertando.

T - estamos no meio da rua parem agr. Babi, Babi. - soltei o maxilar dele vendo as marcas dos meus dedos e das minhas unhas. Me sentei e voltei a comer Victor deixou uma nota de cem e vazou. - para que isso?

B - desculpa, foi involuntário impossível de controlar. - bufei. - vou dormi lá em casa hj.

T - não de jeito nenhum, suas coisas já estão tudo lá em casa e só vc pedir desculpas.

B - descupa Arthur? - ele elogiou o peito de outra.

T - e dela que de silicone e o seu que é maior que o dela e ainda e natural.

B - mas ele falou, vc acha que ele paga 20 mil para colocar silicone em puta?

T - me mete nesses rolos de vcs não Bárbara.

B - só estou perguntando.

T - sei não Bárbara.

B - mente para mim não Arthur.

T - acho que não mas tbm não coloco minha mão no fogo. - foi direto.

B - vamos embora logo que eu tenho que arrumar minhas coisas a casa e ainda fazer comida. - levantei e paguei, dei a nota de 100 reais para o Thur.

(...)

Entramos em casa estava o maior silêncio fui até a cozinha e senti o cheiro de droga, abri a porta da cozinha que vai para piscina e vi que lo Victor estava fumando. Respirei fundo três vezes.

B - vou nem te falar nada Coringa. - ele me olhou e revirou os olhos, me aproximei sentindo o cheiro mais forte, e me sentei no colo dele peito a peito, pegando o cigarro de droga e jogando no chão.  - porra Coringa vc prometeu mano.

C - olha oq vc fez na minha cara.

B - desculpa, mas vc começou no erro.

C - pq? - cruzou os braços.

B - vc elogiou o peito da menina Victor, e a mesma coisa que eu chegar e falar pau de fulano e grande. - ele riu. - para de fumar essas porcarias porra, não vou te pedir de novo Victor.

C - tá. - ia me beijar.

B - não me beija não, vai tomar um banho escova os dentes tirar esse cheiro infernal de drogas, tô até tonta já.

C - exagerada.

B - sou fraca para o cheiro disso e olha que eu nunca usei e nem pretendo vai tomar banho que eu tenho um monte de coisa para fazer. - ele bufou entramos.

Continua...

OS MALOKA Onde histórias criam vida. Descubra agora