cap 51

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* Babi on *

Estamos aqui almoçando na casa da Carol, Thur nem tocou na comida e Victor nem se fala.

Mdc - vcs precisam comer meninos.

T - fome não tia. Num desce. - largou o talher e cruzou os braços.

C - preciso ir pra boca resolver os negócios. Vamos Crusher. - eles se levantaram.

Ca - vai junto Babi eu fico aqui com o Thur. - olhei para o Victor ele deu de ombros e olhei para o Thur.

B - tudo bem? - ele assentiu.

T - sim e até melhor quero ficar sozinho. - assenti e beijei a cabeça dele e me levantei.

B - leve ele pra casa Carol. - ela assentiu e eu me despedi deles sai e o Victor estava me esperando em cima da moto subi e fomos até a boca.

Victor estacionou eu desci da moto e ele tbm, encarei ele e segurei seu rosto.

B - oq foi? - ele só me abraçou, apoiando a cabeça no meu ombro e seus braços enrolados na minha cintura.

C - só queria esquecer do mundo e ficar com vc assim para sempre. - eu tbm, só pensei.

CR - precisamos ir. - Victor intrelaçou nossos dedos e fomos subindo, nunca vim aqui antes, nunca tive interesse, chegamos em uma sala acho que e a do Coringa, ele se sentou na cadeira e me puxou para sentar no colo dele. Apoiei minha cabeça no peito dele, quase no pescoço.

B - conta cmg tá? - ele assentiu e eu beijei o pescoço dele, logo bateram na porta eu me levantei Victor tbm, ele intrelaçou nossos dedos, minha mão direita e a esquerda dele.

C - entra. - a porta foi aberta me dando visão de vários e vários homens, Victor cumprimentou todos com um aperto de mão, uns riam para mim mas minha cara era totalmente impassível, até que e eu vi meu tio, nem ele nem eu conseguimos esconder a surpresa em nós ver.

- bom, a puta vai participar da reunião? - ah meu sangue fervel já iria abrir minha boca mas meu tio me cortou.

A - respeita minha sobrinha fdp. - o cara enguliu seco.

C - pede desculpas para minha mulher caralho. - meu tio me olhou surpreso e riu negando.

- desculpa.

C - desculpa oq fdp?

- descupa patroa. - assenti em resposta, cara ridículo.

C - bom, como todos sabem e viram meu pai está morto, eu como o principal herdeiro vou assumir aqui. Vai continuar tudo como antes, até EU me adaptar e dps fazer adaptações. O Gago o ex Sub já está ciente que o Crusher vai entrar como meu Sub, até pq tds já sabiam que ele seria.

Victor continuou falando por umas duas horas, aí os caras da CV chegaram e eu tive que vir dá uma volta, não andei por muito longe tinha vapores me acompanhando. Me sentei em baixo de uma árvore obeservando os caras passarem e me olharem, uns já sabem quem eu sou outros não, mas eu não me importo, até que um se aproxima e se senta ao meu lado. Já vi um vapor que estava me olhando passou rádio então eu me afastei o máximo.

- qual foi gatinha? Tá esperando o chefe desocupar? Vamos esperar juntos então? - eu dei uma gargalhada forçada.

B - eu acho melhor vc pegar seu fuzilzinho e caçar algo para fazer.

- marrenta? Do jeito que eu gosto. - se aproximou.

B - se vc se aproximar mais de mim vc morre. - ele arregalou os olhos e logo em seguida sorriu.

- desde quando puta tem moral na boca? - disse debochando.

CR - ih morreu. - olhei para frente e meu tio e o Victor encaravam o menino com o maior ódio do mundo.

B - mano pq eu ainda aviso? - disse me levantando e indo até eles.

C - levem ele para sala 7.

A - perai que eu vou socar a cara dele primeiro. - e assim meu tio fez, ele não só socou a cara como todo o menino, confesso eu senti um pinguinho de dó mas passou rápido. - agr sim pode levar. - os caras levaram ele. - tudo bem querida? - assenti. - temos que conversar não? - suspirei. - me cede uma sala Coringa?

C - pode ficar com a minha já terminamos mesmo, vou terminar com esse fdp. - me beijou e saiu com o Crusher, entramos na sala e ele fechou a porta.

A - pq não me disse que estava com o Coringa?

B - pq não e nada sério. - ele arquiou a sombrancelha.

A - ah não e nada sério?

B - não, e eu imaginei que vc sabia, o Boltz sabia e vcs não se desgrudavam, ih não foi só eu que escondi coisas tio, vc não me disse que era do crime, vc não me disse que era sócio do CV.

A - não Bárbara sua mãe era. - eu ri ironicamente.

B - tá de sacanagem?

A - não, não estou. - o pequeno sorriso feito em meus lábios se foi. - só assumi para vc não ter que as comprometer com CV com apenas 16 anos e eles so aceitaram que eu pegasse seu cargo pq vc tinha 16 anos, mas agr com mais de 18 vc pode.

B - eu nunca entraria para o crime, tô bem cuidando da barbearia eu amo trabalhar lá.

A - não vou te obrigar a nada mas dps que eu morrer Bárbara, vai ser seu tudo seu.

B - tudo oq? - enguli seco.

A - vc acha mesmo que a barbearia fatura tudo aquilo por mês? O dinheiro que tu tem todo mês e da sua mãe.

B - a gente e passava fome necessidade.

A - teatro borboletinha.

B - eu não quero saber dessa história ok? Minha cabeça está a mil com isso do Boltz, Coringa assumindo o morro o Thur triste para caralho. Mas perai todo o meu trabalho na barbearia e invao? De qualquer jeito eu irei receber a nota que eu ganho? - ele assentiu.

A - está tudo na conta da sua mãe.

B - quero acesso a essa conta.

A - pq?

B - pq o dinheiro e meu, e pq eu sou rica e não sabia, que magia linda. - disse ironicamente.

A - vai deixar a barbearia?

B - não vou contratar alguém, temos que manter as aparências, tenho que manter as aparências. - ele assentiu.

A - vou mandar entregarem tudo da sua mãe lá na casa do Coringa.

B - pq só me disse isso agr?

A - pq não era o momento certo. - assenti.

B - obg sei que tudo foi para o meu bem e para manter bem minha sanidade mental.

A - vc e igualzinha a ela. - sorri e ele me abraçou.

B - coloca uma de contratação na barbearia. - ele assentiu e saiu.

Me sentei na cadeira do Coringa e fiquei esperando ele voltar.

Eu rica e nem sabia, na vdd minha mãe né? Só que ela morreu então de acordo com a lei e tudo meu, que lei Bárbara? Que lei sua mãe seguia? Agr as coisas de encaixam mas eu não quero saber de crime e CV quero um dia poder minha faculdade encontar alguém certo da cabeça me casar e construir minha vida minha família.

Continua...

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