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Lena luthor

Tinha acabado de deixar a Kara sair por aquela porta para esclarecer tudo que tinha acontecido ontem o que devo admitir que seja uma perca de tempo. Desde o dia que conheci essa mulher que não me desceu oferecida demais.                                                                                    ... 

O evento estava cheio demais e tinha fotógrafos na entrada, odiava esses tipos de eventos grandiosos demais. Uma chatice completa pra ser sincero, não queria ir, mas precisava tinha acabado de contratar a Kara e os pensamentos estavam cada vez mais intensos que não me deixavam dormir de jeito nenhum, então passei a descarregar tudo isso  em atividades físicas bem complexas, até me tornar sócia de um prostíbulo que me acalmava, mas não me saciava por que a única pessoa capaz disso é a minha pequena linda que conseguia me enlouquecer em menos de um segundo.

Tudo nela me excitava e isso ajudava para tratá-la de uma forma cafajeste admito. Merecia o ódio dela mais que tudo.   Assim que entrei no espaço com várias pessoas tinham alguns rostos conhecidos e outros não. Fui para um canto quando começou o discurso um pior que o outro. Eles liam automaticamente algo que seus secretários passaram dias planejando para depois outra pessoa ganhar reconhecimento. Nunca fui muito de discursar principalmente quando não me sinto totalmente a vontade com esse tipo de situação. E foi ali que conheci a prima da Kara. Ela se aproximou ocupando o lugar vago ao meu lado e sabia bem o que ela queria. Uma  mulher como eu sempre reconhece quando outra mulher a quer. Inclusive por ter que cresci ao redor delas. 

- Boa noite. – Cumprimentou tirando-me a atenção da parede que olhava. 

- Boa noite. – Respondi automaticamente. 

- Lena luthor, como vai? – Perguntou. Foi quando olhei pra ela para ver se a conhecia de algum lugar, mas nada veio em minha mente. 

- A gente se conhece? – Perguntei bebendo mais um pouco do uísque do copo quadrado. 

- Não, mas cruzamos em alguns eventos, alias estou nesse por sua causa. – Respondeu ela, tocando sua mão na minha. 

- Tenho certeza que não. – Rebati puxando minha mão de volta. 

- Namorada? – Perguntou ela. 

- O que você quer? – Perguntei abertamente. 

- Eu quero você, quero muito, uma noite de sexo com você seria o suficiente. – Falou de uma forma convicta. Tinha certeza do que dizia e tentava o máximo ser sexy. 

- Você não faz meu tipo. – Falei levantando e indo para fora, tinha ficado tempo demais ali, precisava da Kara mesmo sabendo que não poderia ter.Sai daquele evento e seguir para minha cobertura cansada desse tipo de situação.                                                                                       ... 

Depois disso perdi as contas das vezes que encontrei com a Irma em várias outras ocasiões e sempre flertava e se insinuava. Admiro uma mulher de atitude, mas quando vem oferecida em uma bandeja e sem um pingo de caráter como prova a cada dia. Só lamento pela Kara de fato não merecia ter a prima que tem. Ontem quando a vir chorar fiquei desolada e culpada, não queria que ela ficasse no estado que ficou. Adormeceu em meus braços e continuou mesmo quando acordou. A cada momento que passo com ela é como se tudo fosse de fato ficar em seu devido lugar. Tinha em mente que eu não a merecia boa demais pra mim enquanto ela pensa o contrário, mas eu a faria enxergar a mulher linda, incrível e especial que ela é. E que nenhuma outra pessoa foi capaz de fazer. Quem não era digno dela sou eu.

Minha chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora