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Kara Danvers

Cheguei do trabalho cansada, mas como tinha prometido jantar com o meu tio, não tive muita escolha claro que a proposta de Lena de uma taça de vinho e um filme me pareceu perfeita, mas já tinha me comprometido, tomei banho penteei os cabelos e fiz um coque desfiado, o make leve e abusei do batom só para pirraçar a luthor , principalmente quando percebi que ela não tinha tirado os olhos de mim enquanto me maquiava, e pela expressão zangada que fez não conseguir conter o sorriso. Vesti-me com ela ainda me olhando parecia uma criança seguindo a mãe para cima e para baixo calcei o sapato e arrumei a minha bolsa. E tinha certeza que ela estava fazendo isso por ter a proibido de me levar, bem eu não a proibi simplesmente ela me ofereceu carona e eu recusei e agora está ela aqui me seguindo para onde eu vou, me olhando com os olhos mais pidões do mundo.

- Me explica. – Disse. Não conseguir conter e sorri. Eu sabia que podia sim deixá-la me levar, mas não queria detalhar algumas situações sobre minha relação com a minha família.

Minha tia tinha me virado as costas e dado todo credito a sua filha, não a culpo ela é mãe e o sentimento deve ser imenso. E o meu tio ter que explicar que lena tinha perdido a memória.

- Te explicar o que? – Perguntei fingindo demência. Ela se sentou ao meu lado enquanto fechava minha bolsa, sabia muito bem o que a luthor estava fazendo, querendo me atrasar para minha única opção ser ela, mas já tinha pedido um taxi para as sete e meia na portaria e quando chegasse seria avisada.

- Não se faz de desentendida. Por que eu não posso te levar? Eu não vou entrar, só quero te deixar lá e volto. – Comentou impaciente. Quando contei a ela que iria para um jantar com o meu tio, ela insistiu para me levar já que ela não tinha nada pra fazer, mas pelo que pude entender tinha marcado de estudar um contrato com Diana e pelo visto tinha desmarcado para ficar no meu pé.

Se eu estou reclamando? Nunca pra ser bem sincera eu amo essa preocupação e vontade de ficar com ela e se pudesse eu realmente ficaria aqui, mas precisava ter esse momento. E tenho a certeza que ela vai se convidar para esse jantar.

- Acha que estou mentindo e vou me encontrar com um amante? – Indaguei a pegando de surpresa. Sabia que não podia brincar com algo sério, não quando não sei direito onde estou pisando, mas não podia voltar no tempo já que tinha soltado a merda.

- Não é isso, mas não me culpe por estar chateado por minha mulher me impedir de levá-la para um restaurante e preferir um taxi! – Exclamou exasperada. Senti vontade de rir por que estava mesmo engraçado pelo menos pra mim estava.

A encarei vendo que realmente ela estava puta fez que quaisquer resquício de graça sumisse.

- prefiro um taxi, mas me diz que sentido tem em você me levar e voltar pra cá e depois me pegar de novo? Isso é tão cansativo só falando imagina no ato. – Disse. Ela ficou ali parado e cruzou os braços enquanto erguia aquela maldita sobrancelha. Pronto! Agora vinha uma resposta ousada que ia requerer muita paciência da minha parte. Não sabia se ria ou voava em cima dela e não era pra bater.

Tenho que admitir que ela de boxer preta e um top apenas ostentando muito material nela é uma bela distração. Não custava colocar uma roupa.

- Posso muito bem te esperar em um lugar mais perto. Ou até ficar por lá mesmo fico em outra mesa. – Concluiu. E chegamos ao ponto. Ela queria ir a esse jantar que eu nem sabia do que se tratava e meu tio não disse que poderia levar alguém, pelo contrario fez com que parecesse que era importante.Raramente ele marcava algo assim em um lugar tão privado. E isso estava me consumindo.

- Serio isso? Você quer ser minha vigia, guarda-costas? – Perguntei levantando da cama e ela fazendo o mesmo. Parou em minha frente o que não estava ajudando nada o meu alto controle. Que mulher gostosa que eu tenho em casa, nem sendo louca que eu ia precisar de outra.

Minha chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora