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Lena luthor

Acordei em um lugar totalmente estranho, não conhecia nada ali. Pisquei algumas vezes até perceber que tinha algo em meus olhos que não conseguia ver totalmente, tinha um tubo de soro preso em meu braço e sentia minha cabeça dar algumas pontadas. Percebi que estava no hospital e não conseguia lembrar como vim parar aqui e por que estou aqui. Um homem vestido completamente de azul adentrou o quarto.

- Boa tarde Lena. – Desejou vindo em minha direção.

- O que estou fazendo aqui? – Perguntei me sentindo confusa.

- Não se lembra o que aconteceu? – Indagou preocupado.

- Deveria? – Perguntei. Odiava conversas onde só havia interrogações, principalmente quando se esta em um hospital e você é o paciente.

- Você teve um acidente de avião e ficou em coma por alguns dias, acordou como se não tivesse tido nada um milagre pra falar a verdade e na segunda sua noiva o trouxe desmaiada. – Respondeu. Tinha passado por um acidente que não lembro, e que noiva?

- Noiva? – Perguntei confuso.

- Sim uma noiva que parecia amar muito. – Comentou.

- Que dia é hoje? – Questionei confusa.

- Quinta feira. Passou três dias desacordado seus exames não mostraram nenhuma alteração. – Explicou.

- Isso é bom? – Indaguei.

- Devia, mas você perdeu a memória. Quero saber qual a ultima coisa que você lembra? – Perguntou ele. Eu tinha perdido a memória, mas sentia que todas as lembranças estavam aqui.

- Lembro-me de chegar do trabalho ir pra varanda, tomar meu uísque depois de ir para quarto e dormir, tinha tido um dia cansativo e a secretária estava prestes a mudar de cidade e tudo se tornou bastante exaustivo. Parece que dormir e acordei aqui. – Respondi.

- Lembra a data disso? – Perguntou.

- Vagamente! – Exclamei.

- Vou precisar fazer um outro raio x novamente quero ver se tem algo novo? Que explique isso claramente. Já esperava por uma reação. – Esclareceu.

- Perder a memória é algo normal em acidentes como o meu? – Perguntei.

- Sim é algo normal, mas seu esquecimento é preocupante. – Falou ele.

- Quanto preocupante? – Perguntei.

- De zero á dez eu suponho que sete! – Exclamou em resposta.

- Eu não me sinto mal. – Respondi.

-Você não se sente mal por que não sabe do que se esqueceu. – Respondeu.

- Talvez, mas sei que me lembro de tudo que preciso. – Comentei.

- Vou te deixar descansar, mas tenho certeza que seu quadro é reversível. – Afirmou saindo.

- Que ótimo. – Disse. O médico saiu deixando-me sozinho
A. Eu tinha uma noiva da qual eu não lembro de nada. Como será que ela é fisicamente atraente? A porta foi aberta revelando Diana , um rosto conhecido.

- Realmente perdeu a memória? – Perguntou entrando de uma única vez. E como sempre sem rodeios.

- Pelo visto parece que sim, não consigo me lembrar do motivo de estar aqui. – Respondi.

- E da Kara você lembra alguma coisa? – Perguntou.

- Não, de nada. Como ela é? – Indaguei curiosa.

Minha chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora