vitória

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Ver Jean deitado, com uma bermuda ensopada, o corpo todo molhado e os cabelos bagunçados me chamando era perfeito. Esse homem era tudo.
Lindo, sincero, protetor, e me fazia sentir coisas que eu nunca tinha sentido como agora.

Eu deitei por cima dele e como eu já previa não calculei direto. Minha vagina ao invés de ficar na boca dele ficou na barriga. Comecei a engatinhar pra traz quando de repente ele como se não aguentasse mais esperar, agarrou minhas pernas e me puxou com tudo para sua boca. Eu estava molhada, não sabia dizer  se era só água da cachoeira ou a umidade que sempre existia quando eu estava perto dele.

- eu amo teu gosto, teu corpo, tua bunda, combinados a natureza então, é como se fosse meu habitat natural.

Nesse momento eu o coloquei na minha boca. Ele tinha um sabor dele também que eu amava. As pernas musculosas esticadas, o membro todo lambuzado, ele era uma delícia.

Nossos gemidos começaram a se misturar ao som das águas batendo nas rochas. Eu balançava a minha bunda no seu rosto e tentava engoli-lo o máximo que podia.

- aaahhh Vi, que delícia.

A voz dele era rouca e profunda.
Comecei a ir bem fundo mais mesmo assim não alcançava toda a sua extensão e então eu comecei a masturba-lo com a mão onde a minha boca não alcançava e com a outra mão eu massageava suas bola, não sei se estava fazendo certo, era tudo novo pra mim mais as reações dele eram o meu norte, e ele não economizava nas reações.

- eu vou gozar Vi.

Ouvir ele dizer aquilo fez meu corpo todo se arrepiar e convulsionar, agora que eu sabia como dar prazer a ele e sentia todo o prazer que ele me proporcionava, eu estava ficando boa e viciada. Meu corpo já não aguentava mais e eu me derreti em gozo, junto com ele,e como sendo parte do que eu já sabia que deixava ele louco, olhei pra trás, empinando a minha bunda pra sair de cima dele e quando eu percebi que ele me olhava eu engoli todo seu gozo, passa do o dedo no canto da boca para provocar. A respiração ainda descompassada dele e a mordida no lábio enquanto olhava minha provocação me fez crer que eu estava cada vez melhor.

Eu saí de cima dele e caminhei pra cachoeira enquanto ele continuava deitado, com a mão no peito, por um tempo.

- Jean tá tudo bem aí?

Ainda deitado ele levantou apenas o polegar pra cima, fazendo um jóia.

Eu comecei a rir.

Depois de alguns segundos ele levantou a cabeça rindo e veio se lavar também.

- já estou com fome. - eu disse enquanto a água das rochas batia nas minhas costas.

- viu eu falei que água e exercícios davam fome.

- vamos comer e depois fazer de novo? Eu li em um livro também uma vez ...

Eu estava me tornando insaciável.

-esses livros são interessantes, só queria não pensar que esses livros são da minha mãe, e eu que levava minha biblioteca tão a sério.

- você está reclamando? Não gostou da didática do livro?

- gosteeeeei, pesquisa mais na internet e pede quantos você quiser desse tipo, quero morrer feliz.

*******************

Depois de ter ficado a tarde toda na cachoeira, a noite eu estava exausta. Realmente, água cansa.
Tivemos um jantar tranquilo e eu não via a hora de deitar.
Enquanto eu e Amélia tirávamos a mesa o telefone tocou.
Jean tinha subido pro quarto, e só eu e Amélia estávamos tirando a mesa do jantar e cuidando da louça.
Como suas mãos estavam molhadas, eu entendi o telefone.

- alô?

Do outro lado da linha uma respiração pesada enchia os meus ouvidos.

- alô? Você gostaria de falar com quem?

Nada.

- alooooo?

Eram sons de respiração, cansaço, fadiga, como se a pessoa do outro lado tivesse corrido uma maratona e não conseguisse falar

- você está bem? Não está conseguindo falar?

Amélia estava parada com a bucha na mão e um prato na outra e logo foi me dizendo.

- desliga vitória.

A voz do outro lado começou a rir, era uma voz de homem, e depois de rir, desligou.

- desligou.

Amélia ficou desconfiada me olhando.

- você acha que é ele?

- pode ser, no dia que liguei no celular de vera, liguei daqui, ela tem o número registrado.

Toda vez que lembrava disso eu queria bater minha cabeça na parede.
A minha ingenuidade tinha ultrapassado todos os limites.

Amélia continuava me olhando com.um olhar indecifrável, preocupado.

- Amélia está tudo bem?

- ele ligou hoje, Jean atendeu.

Comecei a me tremer toda.

- como você sabe que era ele.

- ele disse que queria falar com você, " a mulher dele"

Naquele momento eu me lembrei de como Jean ficou pouco antes de irmos pra cachoeira
Ele não me disse nada. De certo queria me proteger.

- não conte pra ele que eu te disse, ele não queria te preocupar. - Amélia me disse.

- com o que você não quer que eu me preocupe mãe? 

Jean já estava na cozinha caminhando em nossa direção. Eu ia dizer algo, mas Amélia  foi mais rápida.

- vitória disse que está com dor de cabeça, e que está exausta, ia subir direto pro quarto. Era isso. Você ia ficar preocupado, mais é só cansaço e dor de cabeça.

- vamos Vi eu te levo pro seu quarto. - ele disse.

- Jean ela precisa descansar. - Amélia já sabia que estávamos o tempo todo grudados e que provavelmente ficaríamos juntos essa noite também.

- eu sei mamãe.

E dizendo isso me conduziu pro quarto, onde aos beijos me deitou e me deixou descansar.
Na verdade se ele tentasse alguma coisa eu mandava a dor de cabeça pra longe e me perdia em seus braços. Mais ele foi muito gentil e depois que ele deixou o quarto, eu apaguei.

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Reta final e nos próximos capítulos teremos um novo desfecho pra vitória.

Vai ser um capítulo longo.

Se preparem para.novas emoções.

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