Capítulo 10

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ISAAC ROMANOV

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ISAAC ROMANOV

Choque. Essa era a palavra que definia meu estado.

E após uns minutos foi substituída por raiva, indignação e horror.

- Anda Emma, to esperando. - Digo impaciente por ela me fazer esperar por mais de dez minutos.

- É... - Pigarrea nervosa se levantando de uma só vez. - Podemos conversar em casa, me sentiria mais a vontade.

- Logo! Em casa eu quero chegar e dormir. Estou exausto.

Senta novamente sendo vencida de vez.

- Isaac...

- Emma...

- Não consegui me controlar. - Começa de cabeça baixa. Sua voz não saindo mais que um sussurro.

- Eu sei que você tem um temperamento forte e é brava, mas não pode sair por aí batendo nas pesssoas de quem não gosta.

- Foi preciso. E eu não saio por aí arranjando brigas! - Se defende indignada com minhas palavras.

- Você faz isso desde os tempos da escola. Kate apenas não relatou a ninguém sobre isso.

Amo minha cunhada por causa disso. Quando preciso conversar ela está disposta a falar tudo para me ajudar. Nessas semanas atrás eu tive uma longa conversa com ela e nisso veio as histórias da escola. Como eu sempre estudei particular e somente Matthew teve oportunidade de se aventurar ele presenciou as loucuras da Emma. Não tanto sobre as brigas pois a loirinha brigava seguidamente antes de saber que sua mãe ficou doente. Depois pelo que Katezinha contou Emma ficava mais quieta e sem ânimo para tudo. Quase foi mal nos estudos, mas Graças a Deus essa garota se esforçou e saiu por cima.

- Fofoqueira. Linguaruda. Projeto de papagaio. - Resmunga incontáveis xingamentos engraçados a Kate e me seguro para não gargalhar. Essa garota é uma figura.

- Ela não fez por querer. Eu quem perguntei. - Reviro os olhos impaciente. - Quero uma explicação Emma. Você estava com minha filha e com certeza amanhã estará em todos os noticiários. Não pensou nela antes de fazer besteira?

- Foi nela que pensei quando surtei. Sua filha tinha que ver que não estava sozinha.

- Como assim?

- É vedade papa! - De repente Abigail surge do nada a defendendo. Percebo que ela está sozinha agora ou seja, seus novos amiguinhos foram embora. - A pofessola me chamô de goda.

Balança a cabeça positivamente como se eu duvidasse do que ela me disse. Suas mãozinhas nas costas se remexem incontrolavelmente atrás de si e compreendo que minha filha está nervosa, talvez por Emma, por si.

- Não estou entendendo.

Como que minha pequenina estava sofrendo bullyng por uma professora e eu não soube disso?

Minha segunda chance - Um novo começo - Livro 2 PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora