Capítulo 18

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BELLA TOLEDO

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BELLA TOLEDO

Sinto meu corpo todo dolorido. Algo parece me alfinetar na barriga e após isso uma dor horrível vem a seguir. Não sei onde estou e não tenho forças ainda para abrir os olhos. Eles parecem tão pesados, a única coisa que funciona sem dor é minha audição.

Ouço uma mistura de vozes femininas e masculinas. São conhecidas, mas minha mente demora para raciocinar quem são e o que está acontecendo.

Aos poucos é que vem resquícios e uma ideia de onde posso estar. Vou me lembrando de sair do aeroporto e chorar ao encontrar as pessoas que mais amo na minha vida, todos ali com sorrisos me esperando sem fazer ideia de que minha vida está uma bagunça, uma ruína e não consigo imaginar como chegou nesta situação.

Estávamos bem. Muito bem. Nosso casamento era puro cena de filme. Um amor e carinho que qualquer um vomitava arco íris, porém de uma hora para outra Enzo ficou diferente e começamos a brigar por coisas banais, sem sentido. Era uma toalha jogada, um filmee ruim, um "não" para algo. Assim se seguiu até eu mandar ele embora pedindo um tempo, e foi quando soube da situação do Isaac que resumi para o Matt que embarcaria no próximo voo e viria para Seattle. Só não imaginava abrir os olhos e encontrar o ser que estou evitando bem na minha frente com preocupação e um grande olho roxo.

Meu palpite: primeira opção: Bateu em um poste. Vai saber
Segunda opção: Levou um baita Soco de direita de Matt.
Eu aposto na segunda.

- O-o que está a-acontecendo? Estou com s-sede. - Viro minha cara para o Matthew indicando  que não estou afim de ter papo com meu esposo idiota.

- Vou buscar pra você. - Enzo sai apressado atrás da tal água. Agradeço por isso mentalmente.

- Oi, como está maninha? Tudo bem? Está com dor? Precisa de alguma coisa a mais? Por favor me responda!

Se eu tivesse forças e humor eu riria do desespero do meu irmão. A cara dele nesse momento está impagável. Daria uma moldura maravilhosa na minha parede.

- Matthew Romanov, s-se acalma por favor. Meu cérebro n-não está p-processando suas perguntas no n-nível normal.

- Desculpa. - Murmura apenas.

- Matt... - Seguro sua mão levemente, meu corpo permitiu apenas isso. Cada movimento era uma tortura. - Estou com d-dor, mas vou f-ficar bem.

- Como posso confiar em você? Eu... quase morro de preocupação.  - Ele cobre o rosto com a mão livre e faz o que não achei que veria de novo. Ele chorou. Só tinha visto ele chorar quando estava no tratamento de câncer. Foi onde o vi vulnerável. Me sinto uma péssima irmã e pessoa nesse momento. Fiz meu irmão, que sempre é forte e alegre chorar de preocupação. Mereço ser torturada.

Minha segunda chance - Um novo começo - Livro 2 PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora