Capítulo 14

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EMMA CLARKE

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EMMA CLARKE

Assim que despertamos fomos ao hospital ver o Isaac. Abigail foi forte o tempo todo, me fazendo perguntas maduras e afirmando que Jesus o traria de volta para nós.

Respiro fundo e me contenho para não chorar novamente ao vê-lo imóvel naquela cama. Seu rosto com cicatrizes, parte do corpo enfaixado e um sonda posta no nariz. Para mim o mais difícil era ter que presenciar minha pequena o ver nesse estado.
Mesmo machucado posso reconhecer seus traços, o cabelo rebelde e charmoso e os olhos mesmo fechados me lembram a intensidade do seu olhar. Posso estar o tempo todo ao seu lado aqui e mesmo assim sinto tanto a falta dele.

Quanto tempo terei que aguentar ver ele paralisado assim sem me importunar, me irritar ou tentar suas cantadas comigo?

- Papa pode ouvi eu mamãe? - Seu olhinhos cheios de expectativas me encaram e tudo que desejo é que Isaac acorde e não perca mais nenhum segundo longe dessa princesa.

- Isso eu infelizmente não posso afirmar meu amor, mas pode tentar. Ouvi que palavras positivas pode ajudar seu pai a melhorar mais rápido.

- Acha mesmo?

- Acho sim princesa.

Observei ela caminhar cautelosamente até ele e subir na cama. Ajeitou o vestido florido e enquanto pensava no que falar suas perninhas se balançavam formando uma cena linda para quem via.

- Eu com sadades papa. Mamãe dixe que falá pode ajudá o sinhô. Aquidito que pode... mas papa, vota logo. Me xinto xozinha sem o sinhô. - Ela funga fazendo beicinho tentando não chorar. - ser fote e pedi Jesus te acodá. Não se peocupe papa. ola batantão.

Rio de seu gesto abrindo os braços para indicar o quanto ela vai orar como se Zac pudesse ver o esforço dela. Talvez pudesse ouvir, talvez não. Não dava para saber. O importante é que esse pesadelo terminasse logo e ele voltasse para mim.

Deixei ela conversar com Isaac sozinha e fui comprar um lanche para nós e um café forte para me manter firme. Não sem antes pedir que as enfermeiras desse uma olhada em Abigail até eu voltar.

Nunca entendi como lanchonete em frente aos hospitais poderiam ser tão caras. Teriam que ser ao contrário. Já não bastava as pessoas terem que gastar com despesas médicas muitas vezes e ainda gastar com comidas além do limite. Um absurdo totalmente.

Ao entrar novamente no hospital encontro Eduardo anotando algo em sua prancheta e assim que nota minha presença sorri galante para mim.

- Olha quem apareceu, está linda. - Seu abraço me preenche e antes de se afastar seus lábios encontram minha testa em um beijo lento e carinhoso.

Minha segunda chance - Um novo começo - Livro 2 PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora