chapter 2 - my boy

2.3K 195 1K
                                    


Oi, bom dia;
Espero que gostem do cap e por favor não me xinguem

O dia passou voando e Tachihara até insinua deles irem a um karaokê depois da aula, mas todos recusaram, a maioria sem um motivo significativo e como costumeiro, a aula acabou. Todos cumpririam seus horários. Uns iam para casa, outros saíam para se divertir, estudar mais ou trabalhar. Mas Akutagawa foi em uma floricultura.

Ele buscava flores, não um tipo específico, só algo para alguém especial.

_ Oi, rapazinho- Uma senhora diz, atendente da loja, aparentemente. - Está buscando alguma coisa? Ou veio só ver as flores?

_ Sim… Busco um buquê de flores, alguma sugestão?- Akutagawa pergunta, esperando uma dica.

_ Depende,- A senhora opina. - É para quê ou quem?- Ela pergunta.

_ Uma pessoa especial, alguém que considero muito.- Akutagawa diz, esperançoso de que agora possa ser ajudado. 

A mulher fica um tempo pensativa, vai até sua bancada e começa a montar o buquê de Akutagawa. Ela começa a escolher e aparar cuidadosamente cada uma das flores, ajeita elas no embrulho e as amarra com uma fita de cetim. Eram rosas. Rosas cor de champagne. Akutagawa as acha belas, porém também acha clichê serem rosas, porém não pensa muito nisso, agradece e paga a senhora, levando o buquê consigo.

Ele andava pela calçada cheia e percebe o celular vibrando, pega ele e atende-o. Era seu pai.

_ Ryuu-kun!- Berra Dazai.

_ Boa tarde, pai.- Diz Akutagawa, pequeno sorriso em seu rosto.

_ Hoje vou voltar tarde de novo, compre algo para jantar. Se quiser, pode convidar o Tachihara-kun para dormir em casa, só não faça muita bagunça, eu estou meio ocupado, te ligo mais tarde, até.

_ Tchau.- Antes que  Akutagawa pudesse terminar de falar, o bip de encerramento da chamada corta a fala dele, que tem o sorriso desmanchado instantaneamente.

"Ele tinha prometido jantar comigo hoje" pensou.

Akutagawa, sem muita opção, continua no seu caminho e chega ao cemitério, coloca as flores em um túmulo, senta de costas para ele e coloca a cabeça entre os joelhos, soltando um longo suspiro.

De vez em quando ele fazia isso, geralmente uma vez ao mês ou menos, quando ficava extremamente contente ou triste com algo, para contar de alguma conquista ou algum acontecimento, desabafar sobre qualquer coisa. 

_ Oi, tio Oda.- Akutagawa diz, voz branda.

..

Papéis espalhados, um computador e alguns cadernos empilhados. Essa era a mesa de Dazai. Estava mais bagunçada do que palavras poderiam dizer, mas era sempre assim, podia constantemente receber broncas por isso, mas não a arrumava, chamava de "bagunça organizada”, na visão de seus colegas era só uma desculpa, o que não era mentira.

Dazai, embora todos seus defeitos, sua falta de organização, procrastinação de trabalho, cantadas a senhoritas em momentos não apropriados, etc. Era um funcionário muito competente. Quando faz, após procrastinar o máximo possível, seu trabalho, sempre entrega da mais impecável forma, um verdadeiro prodígio, mas gasta a maior parte do tempo dizendo aos colegas que vai se jogar de um penhasco com uma bela dama e outras atrocidades, o que faz com que os mesmos nunca o levem a sério, mesmo que reconheçam seu potencial como profissional.

Ele estava com um fone de ouvido, escutando uma de suas músicas favoritas quaisquer sobre suicidio, lendo um livro sobre o mesmo assunto, quando batem na mesa dele, o assustando e fazendo retirar o fone.

Love's so ConfusedOnde histórias criam vida. Descubra agora