Love's so Confused

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Oi,

Apareci, sumi de novo.

Boa leitura♡

Desde a noite anterior, Akutagawa estava ansioso e com sentimentos complicados, Tachihara gostava dele, ele não gostava de volta, mas não conseguia ser insensível sobre isso por se tratar do seu melhor amigo.

Para esvair sua mente, decidiu visitar um antiquário sozinho, um que tinha ido com seus amigos dois anos antes, o que pertencia a Nikolai.

O estabelecimento era extremamente bonito, passava uma vibe vintage, tinha mais de um andar então era legal de vasculhar, além de, claro, o dono dele que era um estrangeiro bonitão com estilo auternativo. A loja era administrada somente por ele, mas vez ou outra ele tem ajuda do amigo professor universitário ou de alguém muito especial.

_ Ryunosuke-kun?- Perguntou Fyodor segurando uma pilha de livros.

O homem de aproximadamente 40 anos era um violinista renomado Internacionalmente, e estava ajudando o seu marido a guardar livros empoeirados. Akutagawa nunca esperaria ver uma imagem como essa.

_ Fyodor-san-Ele baixou a cabeça em um cumprimento respeitoso- Olá.

Passos se aproximam rapidamente e a visão de Fyodor segurando livros é arruinada pelo albino que pega eles das mãos alheias, os dois morenos foram pegos de surpresa.- Quantas vezes te falei para não pegar nessas coisas velhas? Não quero que fique doente.-Nikolai falou percebendo seu cliente só depois.- Ah, olá, querido! Veja o que quiser, só estamos organizando uns livros antigos, caso queira algo específico basta chamar por mim.- disse levando as coisas para o fundo da loja, deixando o russo e o jovem sozinhos.

Fyodor fez uma careta e virou seu resto, os olhos desviando para o adolescente em sua frente.

_ Como ele disse, fique a vontade. Não se sinta tímido caso precise de algo, não há nada que você possa fazer que seja mais vergonhoso do que algo o qual seu pai já tenha feito alguma vez antes.- Disse seguindo o mesmo caminho que Akutagawa tinha visto Nikolai tomar.

O garoto começou a observar  cada a canto da loja, no meio tempo disso, viu o casal mais duas ou três vezes, e reparou as finas alianças que compartilhavam, anéis muito bonitos, mal sabia ele, mas cada uma custou mais ou menos três dos salários de Dazai. O casal paquerava descaradamente na frente dele enquanto ele esperava para pagar a única peça que lhe interessou, seus amigos adorariam assistir aquela cena.

_ Dos-kun, vá para casa, eu cuido das coisas na loja, Sigma também me ajuda e de vez em quando e ainda contrato uns jovens aprendizes, mas você não deve ficar nesse tipo de ambiente.- disse Nikolai embrulhando a peça de porcelana.

_ Eu faço o que eu quero, Kolai. Entendo sua preocupação com minha saúde e me sinto lisonjeado, mas eu não irei embora.- Fyodor insiste.

_ Porque tão teimoso?- Nikolai já estava se irritando, a pobre peça de porcelana já havia sido embrulhada umas três vezes.

Fyodor pegou a estatueta da mão dele e finalmente entregou para Akutagawa, sem desviar o olhar do marido_ Eu te prometi, querido. Disse que ficaria mais tempo com você, estou fazendo isso agora.

Nikolai era branco feito papel, a vermelhidão era óbvia, seus lábios curvaram em um sorriso tímido e sua mão foi de encontro a sua bochecha.

_ Dos-kun, tem pessos assistindo.- disse encabulado. 

Akutagawa olha entre os dois e vê que estava interrompendo o clima, mas antes que se virasse totalmente para ir, Fyodor o chama.

_ Diga ao seu pai que quero a revanche do nosso último jogo, mesmo ainda estando a cinco vitórias a mais que ele.- alertou o adolescente o qual concordou com a cabeça e foi embora.