Love's so Confused

chapter 7- the chances that come with a beer

Boa noite!! Como estão? Espero que gostem do capítulo de hoje pois estou ansiosa para posteriormente pôr angústia nessa felicidade que os soukoku me causam e é isso aí!
Aliás, vai haver agora no início uma breve menção a suicídio mas não detalho então não acho que possa gatilhar, porém se tiverem desconforto não leiam!! E só para um esclarecimento que ninguém me cobrou mas sinto necessário informar é que nunca vou estar insentivando ou romatizando esses assuntos, são puramente pela conexão com o persongem, portanto nunca se machuquem ou tentem algo sério, ok? Enfim, boa leitura😚

Pela 23° vez, Dazai foi levado ao hospital por tentativa de suicídio.

Como todas as vezes, tinha que ficar ouvindo Ango lhe dando um sermão e gritando consigo, era um saco, advertências por isso e aquilo como se Dazai já não soubesse de tudo que estava dizendo. Yosano brigou com ele mais uma vez e reclamou que nunca vai gostar de o receber no hospital, principalmente por esse motivo, mas ele não se importava, a médica sabia que não, porém ainda se preocupava com o amigo. Depois de seu surto paterno, Ango já suspeitava que Dazai tentaria algo, mas antes de poder interferir, ele já tinha tomado metade da tabela de medicamentos antidepressivos, consequentemente, tendo uma overdose. Isso já tinha acontecido várias vezes, é pesado demais chamar de um costume ou dizer que já se acostumaram, mas não era uma surpresa esse comportamento e essas ações.

Com o mesmo rosto que demonstrava indiferença, ele só ouviu tudo calado e apertou os lençóis quando mencionaram Akutagawa, o garoto sempre era o ponto que causava apreensão nele. Até mesmo alguém como Dazai sentia-se mal quando o próprio filho tinha que vê-lo em tais situações.

_ Ele me viu assim?- Dazai perguntou, já sabendo a resposta, mesmo assim querendo confirmar.

Yosano não mentiria, mas agiu da forma mais delicada que podia- O Akutagawa-kun que ligou para o hospital, ele ficou preocupado com você. Devia ligar para ele, dizer que está bem.- Disse.

Dazai sente um peso na consciência sempre que acontece isso e ele tem que lidar com Akutagawa. O peso vem, mas mesmo assim ele não para de tentar fazer coisas do tipo, Dazai se acha um ser escrúpulo, sem idealizações, só gostaria de deixar o mundo assim como fogos de artifício que estouram no céu. Era uma dor, mas ele faria, ligaria para o filho e diria que está tudo bem, mesmo que não esteja.

O deixaram só e ele fez a ligação. Akutagawa o atendeu instantaneamente, perguntando se ele estava bem, se precisava de alguma coisa ou se queria que levasse algo. Dazai riu, disse que não precisa de nada, só ligou para dizer que estava bem e ele não devia se importar com esse tipo de coisa, sua única obrigação era estudar. Desligou antes que o garoto pudesse dizer mais alguma coisa e se deitou na cama. Não gostava de hospitais, mas ainda assim teve que ficar lá pelos três dias seguintes, recebendo visitas dos médicos, amigos, filho e psicólogo. Todos faziam de tudo para o bem dele, Dazai conseguiu até um breve recesso por conta de Ranpo e uma apresentação particular do grande violinista Fyodor só em troca de uma partida de xadrez, o tempo passaria rápido se continuasse assim.

No terceiro dia, Dazai levou alta e saiu do hospital, resmungando para que Ango parasse de falar enquanto dirigia se não bateria o carro, sendo refutado pelo argumento de que o suicida ali era ele. Depois de passarem do mercado para fazer as compras mensais, voltaram para casa e organizaram alguns boletos. Contas de hospitais não são baratas, principalmente quando não se mora sozinho, tem medicamentos regulados e uma escola particular para pagar. Mas estava tudo sob controle, tinham o necessário para pagar todas as dívidas, porém nada além disso.

_ Aah!- Dazai resmungou.- Se eu tivesse conseguido seduzir o Chuuya ele poderia me bancar! Ango, porque eu não consegui ele, hein? Quero um ricaço! Um velho cheio de grana!