chapter 3- pictures

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olá, boa noite, como vão? hoje o cap vai ter o primeiro parágrafo narrado pelo chuuya mas o resto está normal, aproveitem a leitura.

Merda! Esse imbecil! O pior sou eu ter acreditado nele. Dazai não é nenhuma criança, devia ter noção de suas ações, certo? Eu não sou duro, nem sentimental, ele que é um babaca! Como uma mulher se deixou engravidar por ele? Na época da faculdade ele ainda tinha aquela merda de cara de cu. Charmoso, mas um cara de cu. Além de que ele nem é tão bom de cama assim. Como o Akutagawa vive com aquilo como pai?! Sério, ele me irrita.

Chuuya se perdia em seus pensamentos enquanto dirigia de volta para a empresa, não se cansava de xingar Dazai mentalmente. A pior coisa que ele achava era o dito cujo ter usado a joia de safira que lhe deu em seu aniversário de 18 anos.

"Chibi está errado! Errou feio! Não gosto de azul, me fazem lembrar seus olhos de lesma!"

Aquele maldito. Chuuya estava na joalheria de seus pais, que futuramente seria sua, quando viu a pedra ali, destacada. Não deu muita importância, mas quando Verlaine disse que aquele seria um belo presente para dar a uma pessoa que você gosta, no dia seguinte, Chuuya perguntou se poderia dar aquela joia à seu colega de quarto, que faria aniversário em poucas semanas, aos seus pais. Eles concordaram e o deram permissão de pegar. Claro, a situação seria diferente se soubessem que Chuuya já beijou aquele colega, mas nunca saberiam disso. Então, depois daquela reação, o homem obviamente guardaria rancor até hoje.

Ele estava puto, puto de verdade. Não estava irritado, estava ao extremo do que a palavra significa. Porra, porque Dazai ficava tão bem em roupas de cores claras? Certo, estava irado pra caralho com o que ele tinha feito, mas Chuuya era gay, tipo, gay pra caralho e Dazai era estupidamente atraente. Os outros geralmente achavam isso por conta de sua altura, forma de vestir ou aquele maldito sorriso. Mas Chuuya não era os outros. O ruivo já tinha visto Dazai em crises, já viu suas cicatrizes, conhecia sua personalidade, então porque? Bem, Chuuya mesmo sabia o motivo, mas admitir isso? Nem se tivesse que dar sua adega. O primeiro amor nunca é fácil de superar, mas cara, já fazem 16 anos, ele também não era nenhum adolescente num livro de romance clichê.

Quando chegou novamente ao trabalho, conseguiu fazer tudo que estava em sua agenda nesse meio tempo que perdeu encontrando Dazai. Não era de entrar em devaneio, então tudo correu bem pelo resto do dia.

Ele podia jurar que se não fosse sua imagem social, agora estaria paquerando com a primeira figura não-feminina que visse. Chuuya finalmente tinha terminado suas 8 horas de trabalho diário e só queria descansar. Não queria dormir, queria ir a um bar, talvez numa loja de chapéus, qualquer coisa que não envolvesse papeladas ou avaliação de modelos de brincos era o bastante para Chuuya.

E maldito tinha sido esse pensamento sobre qualquer coisa. Encontrar um ex-namorado na sorveteria não era o que estava querendo dizer.

Preferia que fosse Dazai o cara com quem se encontrou do que ele. Chuuya se sentia péssimo perto de Shirase, talvez porque terminou com ele de uma forma horrível, mas não era sua culpa se Shirase tinha pensado que tinha traído ele com Dazai, o que não era o caso.

Chuuya tentava esconder seu rosto com o chapéu, mas ruivos meio que sempre se destacavam.

_ Chuuya?- Shirase perguntou, tentando ver direito o rosto daquele que o escondia.

_ Ah, oi, Shirase.- Chuuya diz pausadamente, aquela situação era complicada.

O grisalho perguntou se podia sentar, Chuuya disse que sim por educação, estava querendo sumir e não estava nem a 3 minutos ali.

_ Como vai? Você... está saindo com alguém?- Shirase pergunta, como se não fosse algo super inconveniente.

Chuuya não mentiria, afinal, não tinha motivos para tal ato. Disse que não estava com ninguém e viu um certo brilho acendendo no outro. Desgostou daquilo. Não estava com saco de ouvir cantadas, muito menos terminar sua noite numa sessão de amassos com alguém que ele sabia que só queria aquilo.

Love's so ConfusedOnde histórias criam vida. Descubra agora