3 Slytherins Marauders •

The Tonks Home

Quando Severus voltou de Hogwarts ainda era bem cedo. Ele podia ver Tom na mesa da biblioteca folheando um catálogo de livros, procurando por livros sobre armas antigas. Severus enfiou a cabeça para dentro. "Comece a procurar livros sobre pedras encantadas lendárias. O diretor acha que a pedra no anel de Peverell é uma."

Tom se endireitou abruptamente, olhos arregalados, e encarou Severus.

"Tom?" Severus perguntou lentamente, sem saber o que aquele olhar selvagem significava.

"Abraxas Malfoy e eu pesquisamos um monte de lendas antigas e objetos com fama de conter uma grande quantidade de poder. Seth Avery tinha uma teoria interessante de que Grindelwald subiu ao poder com velocidade de foguete porque ele obteve 'a varinha do destino' - uma varinha especial que fazia parte de um trio de objetos mágicos." Tom balançou a cabeça e continuou com relutância. "Avery e Abraxas ambos tinham amplo conhecimento sobre esses objetos. Eles eram conhecidos como 'as cavidades da morte'. Eles tinham certeza de que realmente existiam. A varinha era muito procurada porque o possuidor da varinha se tornava quase imbatível em batalha."

Severus franziu a testa, ele também tinha ouvido falar deles – todo mundo conhecia o livro do século 15 'Os Contos de Beedle, o Bardo'. "Lucius ainda pode ter os livros que Abraxas usou nessa pesquisa."

"Nós ainda estávamos investigando as lendas até quando... bem, quando minha memória daquele tempo termina. Mas eu me lembro que os outros dois objetos eram uma capa da invisibilidade e uma pedra - chamada de pedra da ressurreição. espíritos dos mortos."

A sensação de pavor de Severo dobrou. Ele não tinha certeza por que Alvo iria querer falar com os mortos. Claro que havia muitos obcecados em contatar aqueles do além, mas Alvo nunca havia mencionado nenhum interesse nisso antes.

"Bem, se você se lembrar de algum dos livros - anote-os e nós vamos deixar Lucius saber amanhã. Claro que durante sua excursão ao Beco Diagonal, procure mais." Severus disse com um suspiro, e deu boa noite a Tom.

Severus subiu as escadas. Dudley estava no quarto preparado para Petúnia, mexendo na mesa de cabeceira – arrumando as rosas que Tom conjurou para ele. Tom parecia um pouco cético em relação às habilidades de Petúnia como zelador quando Severus partiu para Hogwarts na próxima semana. Ele mal conteve seu escárnio quando soube da situação de Harry antes da revolta de Dudley. Como sua própria mãe, ela se curvou sob o peso dos homens abusivos em sua vida. Yvane protestou longamente com ele, e ele finalmente disse que simplesmente 'esperaria para ver'. Yvane teve que se contentar com isso.

Yvane tinha falado com ele brevemente, enquanto Tom dormia vários dias atrás – algo que Yvane raramente fazia. Yvane não estava preocupado que Tom pudesse machucar Petúnia, mas tinha certeza de que Tom provavelmente a trataria com bastante frieza e dificilmente se afeiçoaria a ela imediatamente. Ele queria explicar para Petúnia de antemão, na esperança de que ela pudesse ser paciente com ele.

Severus tinha visitado Petúnia sozinho no dia seguinte. Ele havia dito a ela que o tutor dos meninos era totalmente confiável – que ele devia sua existência à intervenção de um dragão, e que o dragão essencialmente 'vivia em sua cabeça', e que os juramentos dos magos o obrigavam a proteger os meninos. No entanto, Tom teve uma infância difícil em um orfanato que o tornou cauteloso e frio com os trouxas.

Depois de alguns segundos sem palavras absorvendo a história de Severus sobre o dragão, Petúnia assegurou-lhe que enquanto este 'Tom' fosse bom com os garotos, ela o daria uma grande folga, e seria o mais paciente possível. Severus ficou aliviado com isso; ele não precisava deixar a casa em estado de alvoroço – mesmo que Lucius estivesse olhando as coisas quase diariamente.