3 Slytherins Marauders •

Christmas 1990

Rosemerta observou os seis bruxos e bruxas tomarem seus assentos. Amos e seu filho estavam bem, Amos havia se desculpado com a insistência de sua família para que Aaron abandonasse Rosemerta, mas havia dito a ela em particular que provavelmente era melhor se separar de Aaron, já que sua mãe só pioraria se eles se casassem - 'ela realmente quer saber como ela era uma decepção em todas as refeições em família?'

Amos provavelmente estava certo, ela pensou, embora Rosemerta não tivesse gostado de Amos por isso na época. Amos estava olhando para ela incerto, e então olhou de volta para o cardápio. Ele não parecia tão feliz por estar lá.

Cedric parecia legal, nas poucas vezes que ele tinha ido nos fins de semana em Hogsmeade – ele provavelmente não sabia do status de Rosemerta como ex-noiva de Aaron. Seus olhos se voltaram para a mulher e duas crianças – um menino e uma menina. As crianças, é claro, não estavam cientes da situação em que Rosemerta estava sendo colocada, mas a mulher certamente estava. Cherise olhou para a dona do Três Vassouras com olhos infelizes e voltou-se para as crianças com as bochechas coradas. Ela também não estava aqui de boa vontade, pensou Rosemerta com irritação.

O olhar de Rosemerta pousou no bruxo restante, e o provável culpado neste desastre. Aaron estava sorrindo alegremente e teve a coragem de sorrir para Rosemerta, vacilando um pouco com seu olhar frio. Imediatamente depois de despejá-la, Aaron se esforçou para não vê-la, ou qualquer um conhecido em comum – foi como se ele tivesse desaparecido. Claro que o anúncio de um novo noivado saiu nos jornais em menos de dois meses, e um casamento pouco tempo depois. Os anúncios de nascimento das crianças vieram nos próximos 2 anos em intervalos regulares, e pelo olhar de Cherise, eles adicionariam um terceiro, em breve.

Ao longo do último ano ela tinha encontrado Aaron na rua uma ou duas vezes, um choque para ela, especialmente porque agora ele agia como se fossem velhos amigos com saudações alegres – sem ressentimentos, garota – espero que você esteja bem, etc. Ela estava muito chocada para fazer mais do que olhar para ele e ir embora ambas as vezes. Ela imaginou que ele estava tentando enterrar o machado à sua maneira desajeitada, e não queria nada com 'fazer as pazes' com o piolho.

Mas por que ele estava empurrando a questão, agora? Ela o observou atentamente enquanto Draco se aproximava da mesa, nariz empinado. Cedric deu uma risadinha e Draco lhe deu um sorriso rápido antes de retornar ao seu jeito altivo. Os outros sorriram enquanto davam seus pedidos, mas os olhos de Aaron mantinham um olhar calculista enquanto olhava para Draco... e então seus olhos encontraram Harry, do outro lado da sala servindo refeições e rindo com clientes confusos. O olhar especulativo fez suas entranhas congelarem, depois queimarem.

O 'arranjo' de Rosemerta com Severus não tinha sido realmente um segredo, apesar do que Severus pensava - alguns sabiam disso. O mundo deles não era grande, então essas coisas tendiam a ser conhecidas, não importa o quão cuidadosa a pessoa fosse. O motivo do término do noivado de Rosemerta também era de conhecimento geral. Ela ganhou simpatia por isso, mas para seu alívio, nenhuma pena. Tantos foram mortos durante os ataques dos Comensais da Morte que o fato de ela ter sobrevivido foi considerado um pequeno milagre.

Agora Aaron estava aqui, provavelmente pensando que poderia se aproximar dela e se tornar o melhor amigo de Harry Potter e Draco. Ela sabia que o trabalho de Aaron envolvia a construção de residências de bruxos. Conseguir o contrato da Spinner's End com os Malfoy seria considerado um golpe. Uma vez ela admirou sua motivação, agora parecia... embaraçoso.

Draco voltou a entregar o pedido para a resmungada Renée, que havia notado a presença de Aaron. Harry estava bem atrás dele, e os dois olharam para o chef perplexos.