= Capítulo VI | Disputa de arte =

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(Por algum motivo estou tendo problemas em colocar a foto do relógio, então esse capítulo vai sem ela)

Um feixe de luz adentrou no quarto onde Killer dormia, oque o fez se virar para o lado oposto e se cobrir até o crânio com o cobertor. Ele sabia que precisava se levantar e continuar sua busca, porém cinco minutos a mais ou a menos não vão fazer tanta diferença. Não demorou muito para uma batida ser ouvida na porta, foi suave a principio e Killer apenas se aconchegou nos cobertores. Alguns segundos se passaram e outra batida foi ouvida, dessa vez era bem mais forte e agressiva, oque o fez sair do cobertor e encarar a porta com um olhar sonolento.

—Estou indo.

Killer bocejou antes de se levantar da cama e ir até a porta, a abrindo e coçando uma de suas órbitas. Nightmare estava parado na frente da porta parecendo um pouco irritado, com os braços cruzados e uma carranca no rosto. Killer olhava confuso para Nightmare, será que ele tinha feito algo de errado?

—Estou a quase 10 minutos te esperando. Você tem sorte de eu ser MUITO paciente.

Antes que Killer pudesse falar qualquer coisa Nightmare sai, oque o deixou bem mais confuso. Ele não se lembra de ter ouvido Nightmare o chamar antes, talvez seja melhor seguir o menor antes que ele se irrite mais ainda. Ele então voltou para o quarto e pegou seu celular, que estava quase no fim da bateria, infelizmente, ele não tinha nenhuma maneira de carrega-lo, mas também não podia o deixar ali, então ele o colocou no bolso e saio do quarto enquanto arrumava seu suspensório. Não querendo se gabar, mas ele se achava extremamente gato com essas roupas, quem sabe ele pode mudar algumas peças de seu guarda-roupa quando voltar para casa.

Ao descer as escadas ele sente um cheiro forte de café, oque o deixou tonto por alguns segundo antes dele continuar seu caminho até a sala, passando pelo corredor e chegando a cozinha onde Nightmare estava sentado tomando uma xícara de café. Nightmare colocou sua xícara na mesa e olhou para Killer, finalmente aquele esqueleto do futuro tinha chegado. Ele tinha sorte de Dream não ter voltado essa manhã por culpa do trabalho, ele não saberia como explicar a seu irmão sobre o estranho que voltou a dormir na casa deles.

—Será que você pode parar de me encarar? 

Killer falou sem jeito. Nightmare saio de seus pensamentos e desviou o olhar e voltou a café. Killer da um pequeno suspiro e se senta a mesa, a comida como sempre estava com um cheiro ótimo, ele precisava pedir algumas dicas de como cozinhar antes de ir embora, quem sabe assim ele vai impressionar seus amigos.

—Então Killer, algum lugar em mente para começarmos?

—N-Na verdade não... por isso que eu queria sua ajuda. Você e dessa época, com certeza deve saber de algum lugar onde um pequeno relógio poderia estar.

Nightmare quase cuspi-o seu café. PEQUENO? Isso vai ser mais complicado do que ele imaginava, como ele pode concordar sem nem menos perguntar de como era a máquina? Ele se sentia um idiota agora. Killer percebeu a reação de Nightmare e coçou a nuca, ele tinha falado algo de errado? Nightmare se recompôs e ficou pensativo, qual poderia ser o melhor lugar para encontrar um objeto como esse...

—Acho que podemos começar no festival de arte no centro da cidade. Muitos monstros e humanos vão a esse festival e vários objetos, pinturas e esculturas são expostas, talvez possamos encontrar sua máquina do tempo ou alguma pista sobre onde pode estar.

Nightmare tomou mais um gole de seu café, o gosto amargo era prazeroso em sua opinião. Killer pegou um pouco mais da comida enquanto pensava de como seria esse festival. Ele já tinha ido em alguns festivais desse antes, artes de renomados artistas e de outras pessoas que queriam mostrar seu talento, era algo interessante e chato ao mesmo tempo, mas ele não pode negar que está curioso para ver como e o festival nessa época.

Amor Certo, Tempo Errado (Killermare)Onde histórias criam vida. Descubra agora