On the balcony!

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O inverno está chegando, é o que penso ao sentir a brisa gelada da madrugada no meu rosto, a cidade está marcada por uma muralha agora, Leon construiu 4 metros ontem, faltam 5 agora, isso exige uma energia enorme, e um esforço mental gigantesco.
Me envolvo com meus braços, sentindo a brisa gelada, do nada sinto um bafo quente no meu pescoço, um calafrio percorre minha espinha, aperto meus braços contra mim para segura-lo, a baforada pergunta.

-Porque você não está na cama?
-Perdi o sono -respondo sem virar pra trás
-Ah sim, as vezes acontece isso comigo -ele diz sonolento
-Pode voltar a dormir -digo
-Não, vou ficar com você até você voltar pra cama -parece que ele se aproxima ainda mais o vapor quente que sentia ficou mais quente, inclino a cabeça pro lado pra segurar um arrepio
-Tá -respondo

Fico alguns minutos olhando o horizonte, quando bocejo me viro, ele está ali, atrás de mim, firme e forte, parado me esperando, olho para ele, estamos muito próximos, ele se afasta abrindo caminho e eu passo, nos deitamos e dormimos, separados pelo murinho.
Acordo e olho pro lado, ele não está mais lá, vejo as horas e já está tarde, me arrumo e desço pra muralha.

Leon já está levitando, movendo suas pedras. Cato a rainha por mais de 2 horas, mas não a acho, volto pra muralha e vejo Leon descendo, ele vem falar comigo.

-Bom dia margarida, vamos almoçar?
-Bom dia, vamos sim -respondo

No caminho a procura de um restaurante passamos por uma torre alta, tipo aquelas de telefone, mas está abandonada.
Almoçamos, voltamos pra muralha, não achei a rainha de jeito maneira.

Leon terminou a muralha, 9 metros em 2 dias, telecinése é um ótimo poder, fomos embora.

Cheguei em casa e me joguei na cama, a última coisa que lembro de ter pensado antes de dormir é que tenho que falar com a rainha.

Worlds paralepsOnde histórias criam vida. Descubra agora