Smoother than a storm!

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Decidimos ir embora de 3 horas da manhã, Clarissa e Alfredo decidiram ficar mais um pouco.

Voltamos pra casa cambaleando, estou fora de mim, minha cabeça lateja e meu humor está oscilando, Leon não está sóbrio mas entre nós dois ele tem mais consciência do que tá fazendo. Eu estou agindo como uma criança com a mente de um adulto.

-Vamos tomar um banho antes de dormir ok? -Leon fala pra mim e eu aceno que sim

Nós entramos em casa, Leon foi pra cozinha ver se tinha café e eu fui pro quarto saltitando e tirando o meu casaco pra pegar minha roupa, foi só eu olhar pra cama que o sono tomou meu corpo, sentei na beira da cama e me joguei pra trás como se quisesse só deitar, apaguei.

Não tenho idéia de quanto tempo passou até eu sentir Leon me puxar pelos braços me fazendo sentar novamente na beira da cama.

-Bora Nilce, tomar banho! -ele fala

E eu nem abri os olhos ainda, aceno com a cabeça de novo, foi só ele soltar os meus braços que eu me joguei na cama de novo.

-Oh preguiça, bora, bora, bora! -ele fala e me puxa de novo

Eu abro os olhos e vejo Leon com cara de sono, o cebelo bagunçado, sem camisa, segurando os meus braços em tentativa de me manter sentada.

-Uhum -digo e ele me solta novamente e eu caio
-Ai meu Deus! Chega! Agora! Anda, anda! -agora eu o encaro com cara de preguiçosa, ele me puxa de novo
-Tô com sono...-digo
-Eu tô também, agora anda!
-Mas aqui tá tão gostoso -digo e solto um de meus braços dele e passo a mão na cama
-Eu tô cansado Nilce, vamos logo!
-Tá bom...-digo e bocejo
-Que bom...

Ele me solta novamente e se vira em direção a porta e eu permaneço sentanda o encarando, ele percebe que eu não o levantei e se vira pra mim.

-Você não vai levantar?

Balanço a cabeça negativamente.

-Me ajuda? -pergunto
-Vai acelerar o processo?
-Provavelmente...
-Tá bom...

Ele caminha até mim e tenta me levantar, mas eu não me movo.

-Como você quer que eu te ajude?

Abro um sorriso malicioso e levanto os braços, ele me encara sem entender nada.

-Vamos! Tire-a!
-Sério? -ele pergunta e eu aceno confirmando

Ele se aproxima e desce as mãos pela minha cintura e roça a barra da blusa e a puxa de uma vez, meu cabelo ficou uma bagunça, eu observo ele botar a blusa na cama sorrindo.

-Pode ir agora? -ele diz e se vira
-Não! -digo e deito, desabotoo minha calça e ergo a minha perna pra ele -Puxe! -mando
-Sério mesmo?
-Uhum...-digo rindo da cara de tédio que ele fez

Ele caminha até mim e para entre as minhas pernas, ele se debruça e desliza as mãos pelas minhas coxas até chegar a lateral do meu quadril, ele enrola os dedos nos passadores da calça e a puxa devagar me causando arrepios, quando ele chega perto do joelho eu enrolo minhas pernas nas suas costas e o puxo, ele cai em cima de mim, seu rosto perto do meu rosto, eu o encaro sorrindo.

-Oi! -digo rindo
-Ahh Nilce, eu tô cansado...
-Oi! -digo novamente
-Eu quero dormir...
-Me responde caramba, vai cair a sua boca você falar oi? -digo brava
-Aff, oi!
-Obrigada!
-Fala sério Nilce...
-Tô muito bêbada né?
-Tá...-e assim que fala ele se levanta e me puxa junto, a única reação que tive foi agarrar seu pescoço.

Ele termina de tirar minha calça sem me soltar e me leva pro banho. Eu o tomo e me deito na pequena cama de solteiro do meu quarto e do nada me dá uma vontade de chorar, e eu choro, Leon entra no quarto segurando uma toalha logo em seguida.

-Que foi? -Leon pergunta
-Por favor, só envolva seus braços embreagados ao meu redor do meu corpo -digo quase em um sussurro

Ele caminha até mim, joga a toalha no chão e me abraça, começa a afagar os meus cabelos até eu pegar no sono.

Acordamos tarde e com uma bendita dor de cabeça, nós almoçamos e fomos pro norte.

A neve caiu muito depois que nós fomos embora, as pilhas de armas estão todas branquinhas e diminuindo de tamanho conforme o sol vai passando. Paro no meio da rua e me agacho perto de uma das pilhas, afundo minha mão na neve e pego uma arma que está enterrada e a enfio na minha bota, Leon faz o mesmo. Ficamos caminhando até a hora chegar.

Todos começam a se reunir e eu vejo Alfredo e Clarissa um pouco mais a frente, caminho até eles dois, a arma de Clarissa está em coldre por cima da calça.

-Oi! -digo
-Oi! -ela responde
-Você vai mesmo lutar?
-Vou... -ela para de falar quando Bob começa a falar no microfone  
-Está chegando a hora não é mesmo? -ele fala -Saibam que eu não temos dúvidas de que vamos ganhar,...-eu também não -...mas antes da nossa vitória gostaria de dar alguns avisos pra vocês. O primeiro é para vocês se manterem do nosso lado, não seja um traidor...-Marlee se aproxima dele e pega em sua mão -...Na hora da batalha eles tentaram mudar a sua cabeça, eles vão perceber que perderam a guerra e vão atrair vocês pro lado de lá e vocês negaram! Quem for suspeito de traição morrerá sem perdão...-"Eu não vou!" digo pra mim mesma -...A segunda é que todos nós sabemos que Luiz merece morrer mas não quero que vocês o matem,...-Marlee me encara -...quero que vocês o tragam pra cá, nós vamos interroga-lo e depois mata-lo, se ele morrer...-Marlee continua me encarando e abre um sorriso  cínico -...o assassino será considerado traidor e...-"vou tentar me controlar, não darei esse prazer pra ela" repito pra mim mesma três vezes -...morrerá como um... -Leon aperta a minha mão -...Vós desejo uma boa luta e eu espero encontrar o máximo de vocês aqui de novo e também espero não matar ninguém.
Ele desce do muro e todos começam a se preparar, ao fundo eu ouço os dragões chegando. -Nilce, por favor... -Leon envolve minha mão com a suas mãos e a traz pra perto de sua boca -...não o mate, traga-o e eu prometo que farei você mata-lo depois do interrogatório! -ele beija minha mão
-Vou me controlar! -digo
-Ótimo! -ele me beija
-Desculpa interromper...-começa Clarissa -...mas o que você vai fazer?
-Vou prendê-lo! -digo e o Banguela pousa do meu lado
-Ahh, vou te ajudar! -diz Clarissa enquanto eu estico minha mão e acaricio Banguela

Diná sobrevoa nós quatro em círculos.

-Eii Nilce! -grita Diná
-Oi! -grito
-Usa o Banguela, vai ser melhor pra você já que você consegue fazer com que ele solte raios! -ela grita
-Ainda sou só eu? -pergunto
-Sim, eu tentei depois mas não deu certo...
-Ok então!  Boa sorte! -grito e ela vai embora

Eu subo em Banguela.

-Vamos Clarissa?
-Nele?
-Sim! Tem idéia melhor?
-Não...pera, Alfredo pode nos teletransportar!
-Deixe ele economizar a energia dele...
-Aff...-ela bufa subindo nele
-Cuidado! -digo
-Eii Clarissa se...-ele se teletransporta pra cima do dragão -...acontecer alguma coisa grite...-ele a teletransporta pro chão -...que eu te busco ok? -diz Alfredo a puxando
-Sim! Pode deixar! -ela responde e ele a beija
-Desculpa interromper...-digo irônica -...mas temos que ir!

Ela sobe de novo rindo, e eu levanto vôo.
Estou sentindo o vento bater em meus cabelos, Clarissa está fascinada com Banguela, já vejo a cidade Strabobisky e Clarissa começa a se mexer.

-Fica quieta! -digo
-Desculpa, é que eu tô nervosa!
-Tudo bem, evite por favor! -Só uma pergunta! -ela fala
-Diga! -digo
-Você está preparada?
-Sim, eu estou preparada pra batalha -digo fazendo pose, socando o nada uma vez
-Estou com medo de te atrapalhar. -ela fala
-Ah não se preocupe com isso, eu te protejo, pretendo ser mais suave que uma tempestade! -digo

Worlds paralepsOnde histórias criam vida. Descubra agora