Worlds paraleps

Cruel reality!

Durante a manhã começamos a arquitetar os planos pro nosso ataque e providenciei minhas roupas, já que o Leon tem a casa dele lá, não vai precisar de dinheiro nem roupas. Da a hora de nós irmos, nós vamos, durante o vôo Leon lembra que além de termos que pedir pessoas para luta teremos que avisar a Ana, amiga da Zabella e que conhecia Robin, das fatalidades ocorridas, e por dois segundos a imagem de Robin estirado no chão e Zabella por cima dele e a chuva gelada começando a cair ficam na minha mente, pisco para conter as lágrimas e tento tira-los da minha mente.

A costa é realmente mas quente, mas no clima que estamos a temperatura está agradável, ao longe eu vejo um linha comprida e azul brilhando com o sol.

-Vamos deixar sua mochila na minha casa antes de ir falar com ela!

Aceno com a cabeça e ele vai pra casa dele, é um prédio, décimo terceiro andar, ele passa pela portaria sem falar nada entra no elevador e me solta.

-Olha, pode estar meio bagunçado, porque a última vez que estive em casa sai correndo pro norte, então...repara a bagunça não! -ele fala encarando o chão
-Tudo bem, a minha também não é lá essas coisas -digo rindo

O elevador para e a porta se abre, ele anda até a porta e simplesmente passa a mão na frente da fechadura, a porta se abre revelando uma casa do avesso. Roupas jogadas, almofadas espalhadas, copos sujos, pratos sujos, eu boto a bolsa no sofá e vejo uma barata, claro que eu corri pra porta, mas a porta na abre.

-MATA LEON! -grito

Ele a procura, mas não a acha.

-PROCURA DEPOIS, ME TIRA DAQUI ANTES! -grito tentando abrir a porta

Ele não vem até a porta, agarro seu braço e o puxo, abro a porta.

-OBRIGADA! -digo saindo e batendo o pé

Eu acabo de sentar no chão do hall e a porta se abre e ele sai.

-Pronto, vamos falar com Ana! -ele fala e caminha até mim, estende sua mão, eu a seguro e ele me puxa, passa a mão pela minha cintura -Se borrou né? -ele fala abrindo um sorriso e me puxando pra si ainda mais
-Sim -digo bem baixo olhando pra baixo cruzando os braços
-Que fofa! -ele fala levantando o meu queixo e me dando um beijo
-Vamos logo! Tenho que voltar pra arrumar essa casa! Ou pensou que eu vou dormir nesse chiqueiro? -digo me soltando e apertando o botão do elevador
-Você disse que não ia reparar! -a porta do elevador se abre e nós entramos
-Era impossível! -solto um riso e a porta se fecha

Leon me guia pelas ruas do sul, nós entramos na sede que cuida das pequenas causas do sul, falamos com a recepcionista e ela nos manda entra, nós entramos e eu a vejo, seu cabelo é castanho claro usa óculos e lê algo, está sentada na ponta da mesa, nos esperando.

-Olá! -ele diz batendo na porta
-Oi Leon! Entre! -ela se levanta e bota os papéis em cima da mesa, Leon entra e me puxa
-Nós viemos aqui...-Leon começa mas ela o interrompe
-Eu sei, acabei de reber um e-mail e mandei imprimir -ela fala batendo nas folhas que soltou agora
-Ah sim, então? -Leon fala
-Mandarei um comunicado e depois de amanhã a maioria já estará lá! -ela fala
-Mas rápido do que esperava, ótimo! -digo
-Então vou pra casa tá? -Leon fala
-Sim, mas antes, como está Zabella? Ela encontrou Robin? -Leon aperta a minha mão e eu sinto ele tremer
-Então...-começo
-Ele se encontraram, e ela viveu sua paixão por alguns dias...-Leon fala
-Alguns dias? Ele morreu? -ela fala elevando a voz
-Sim, e ela também, não há outra maneira de falar isso, eu só.. -ele vacila
-Nós sentimos muito! -digo
-Ah não, fala que vocês estão brincando!
-Infelizmente não, na última batalha eles foram abatidos tragicamente, um em cima do outro -digo e minha visão embaça
-Tá, tudo bem, podem ir! -ela fala tentando manter a compostura

Nós saimos e fomos pra casa dele, começamos a dar um trato naquela muvuca e depois daquela barata, achamos mais 3 baratas repugnantes e enormes, eu gritei e depois da segunda botei um sapato segurando a porta pra mim poder fugir, terminamos tarde, nos arrumamos e fomos dormir.