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                        Merida Martir                                  ≛

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    Merida Martir
        

O dia seguinte chegou e durante toda a tarde nós preparamos as coisas pra homenagear minha mãe.

Cada coisa que íamos vendo, cada pessoa que vinha falar conosco, era uma pontada no peito. Porque só aí eu fui perceber que ela realmente tinha partido. Só ai que a ficha caiu.

Bom. No momento nós estamos caminhando, com uma grande quantidade de pessoas atrás da gente, indo na direção do rio onde sempre colocamos as velas.

Abracei Lizzy de lado e nós fomos caminhando assim o tempo todo.

Não sei porque, mas uma parte de mim queria que Matheo aparecesse aqui, mas sei que não seria possível, ele tem coisas mais importantes pra fazer.

Depois de mais uns 5 minutos andando nós chegamos. Paramos em frente ao lago e meu pai foi a frente de todos pra começar a falar.

— Bom. Primeiramente quero agradecer a todos que vieram... ela adoraria ver cada um de vocês. — ele falou e sorriu fraco.— Eu conheci Ellen quando tinha 10 anos, ela me odiou desde então.— todos rimos.— Mas eu fiquei no pé dela, até que ela se apaixonou por mim e como eu não sou fácil, comecei a gostar de outra menina.— agora ele riu, provavelmente lembrando da época.

— Mas pra minha surpresa, ela começou a namorar um cara e foi aí que eu percebi que eu gostava dela. Eu voltei a pegar no pé dela, o namorado dela até ameaçou me bater, mas eu nem liguei. — ele falou e nós rimos.— Ate que eu peguei ele traindo ela e corri pra avisa-la. Ai obviamente eu que "cuidei" dela e aí nosso relacionamento cresceu. Não tem muito o que contar. Foi um relacionamento de ódio pra amor.— ele suspirou e passou a mão pelo rosto.

— Ela era uma mulher incrível, que vai sempre estar em nossos corações. Mais uma vez obrigada a todos que vieram.— ele falou e se juntou pra nós

Alguns amigos dela falaram também, mas não consegui prestar tanta atenção, minha cabeça estava latejando.

Finalmente todos pegaram suas velas colocaram em um suporte e colocaram no barquinho, o empurrando no lago.

Comecei a chorar, imaginando as diversas vezes que fizemos isso... com minha mãe ao lado.

Todas as brigas, as risadas, as gritarias, as noites de jogos, tudo que fazíamos juntas, vieram a minha mente e eu sequei meu rosto e dei as costas pro lago, voltando a caminhar pra casa.

Acho que todos repararam que eu precisava de espaço porque ninguém me seguiu, a claro, apenas Bucky.

— Como você está?— ele perguntou, quase em um sussurro e eu suspirei

— Não muito bem...— falei e ri fraco

— Você sabe que... não precisa voltar ao castelo, se não quiser. Todos vão entender se desistir.— ele falou e eu franzi a testa

Isso é verdade.

E eu nem queria estar lá. Minha mãe era o motivo de eu estar nesse lugar.

Agora que ela se foi... acho que já posso sair, né?

Mas... sinto que preciso estar lá. Sinto que ainda tenho muito pra viver lá. Mas tenho medo do que vai acontecer quando eu voltar.

— Não sei se quero desistir agora.— falei e vi ele sorrir um pouco

— Sabia que não desistiria.— ele passou e estendeu o braço pra mim

O peguei sorrindo e nós caminhando até em casa, conversando sobre a vida no castelo e sobre como os novos soldados são chatos.

O peguei sorrindo e nós caminhando até em casa, conversando sobre a vida no castelo e sobre como os novos soldados são chatos

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                           NOTAS

!! acho que vou demorar um pouco pra atualizar essa estória, porque no meia enrolada com umas coisas e minha criatividade tá se esgotando cada vez mais.

!! mas enfim, eu espero que estejam gostando e comentem pra mim saberrr

!! fiquem bem.

xoxo

A chance to love - Timothee ChalametOnde histórias criam vida. Descubra agora