Mora comigo?

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🦇: Narrado por mim.

Capítulo dezesseis 🌒

———

– Jungkook...? - Jimin chamou baixinho, tentando acordar o moreno.

– Oque foi, príncipe? - Respondeu, com os olhos ainda fechados e a voz meio rouca.

– Você pode ir até o banheiro comigo?

– Está com medo de alguma coisa?

– Sim... eu tenho medo do Jhonny aparecer ali, do nada. - Agarrou as pernas na cintura de Jungkook.

– Isso não vai acontecer, eu quebrei todo o rosto dele, e bom... agora ele tem uma perna a menos. - Riu, sendo pouco acompanhado por Jimin. - Vamos, eu levo você. - Segurou o garoto no colo e caminhou para o banheiro.

Jungkook adentrou o cômodo com o menor e o deixou lá dentro, esperando do lado de fora, com a porta aberta e as luzes acesas.

Jungkook não tiraria mais os olhos de Jimin. Ele estava com tanto medo de algo com o garoto novamente, que estava pensando em chama-lo para morar com ele. Seria uma boa ideia; ele ficaria perto de quem gostava, o protegendo e cuidando.

– Pronto. - O ruivo saiu do banheiro, depois de ter lavado as mãos e o rosto. - Vamos pra cama.

– Príncipe, eu tenho uma proposta...

– Pode falar. - Deitou na cama, junto do moreno, os cobrindo com o lençol quentinho.

– Você, por algum acaso, não quer vir morar aqui? - Virou o rosto para ver a reação de Jimin.

– Eu... sério? - Viu o moreno assentir e então sorriu. - Eu quero sim, mas vou continuar com o meu trabalho e vou ajudar a pagar as coisas.

– Tudo oque você quiser. - Selou os lábios nos do garoto, movimentando-os, devagar, em um beijo sem línguas. Os lábios quentes e avermelhados se amaciavam, fazendo estalinhos a cada vez que soltavam as bocas.

Depois de alguns minutos, voltaram a dormir, confortáveis e abraçados.

...

Jimin sabia que nada doque Jhonny falasse iria mudar seus sentimentos ou personalidade. Ele era ele, não importa oque fosse, não mudaria.

A mãe do ruivo sempre disse: Seja você, independente das pessoas julgarem ou falarem que você é diferente, porque ser diferente é bom, é novo!

Ele se lembrava dos toques de Jhonny. Sentia repulsa, ódio, nervosismo e mais que tudo, medo.

Mas agora estava tudo bem, Jungkook estava ali, ele ficaria ali. Seus pais oravam e também estavam lá para si. O carinho maior que recebia das pessoas próximas, era acolhedor, era amor.

Temos que aprender que atos na vida passam, mas as memórias ficam. As dores passam, mas a memória doque as causou, fica. As lágrimas secam, mas um dia, você lembra que elas caíram.

Memória: Capacidade que os seres vivos tem de adquirir, armazenar e evocar informações.

– Jungkook?! - Correu para perto do moreno e chacoalhou o corpo caído no chão. - Ei! Acorda!

– Hm... oque foi? Príncipe? - Tentou levantar, mas caiu no chão, novamente.

– Eu que pergunto, oque aconteceu? - Preocupado, ajudou o vampiro se sentar e acariciou seu rosto e cabelos.

– Eu vim aqui pra baixo e... aquele quadro caiu na minha cabeça! - Apontou para a pintura jogada no chão.

– Uh? Puf...! - Soltou uma risada desesperada e alta, apoiando a cabeça no ombro do moreno.

Sangue frio Jjk + PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora