T. 2; CAP. 18: Propósito

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Recomendo que escutem a música "Lose Your Head - London Grammar" pra leitura ficar mais interessante.

Vocês mandado eu pagar terapia pra vocês, mas como paga terapia pra morto?

Vocês mandado eu pagar terapia pra vocês, mas como paga terapia pra morto?

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~ alezinha 🦋
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S/N abriu seus olhos.

Porém, há algo estranho. Tudo a sua volta parece estar tão escuro, até se relembrar do que ocorreu. Sua visão volta perfeitamente, contudo, parece que a praça não tem as mesmas cores que tinham quando se encontrou com seu irmão. Então, ela ouve alguém chamando por seu nome completo e quando vira-se, encontra Niklaus fazendo uma massagem cardíaca em si.

É o seu corpo, mas ela não está nele.

Assim, a bruxa caiu em realização. Sua boca abrindo em um espasmo e sua mão a cobrindo em seguida, ela morreu. E ela assistiu tudo. Assistiu o grito agonizante de Klaus quando percebeu que ela não voltaria para ele e viu sua família lamentar em choros por si.

Mas, um alívio invadiu seu coração quando percebeu que seu irmão não está ali. Luke então sobreviveu e fugiu como tinha prometido a ela. Com a dor de ver seus parentes sofrendo, uma parte de alegria invade seu ser percebendo que seu irmão finalmente pode estar livre dos ancestrais e ir para algum lugar seguro tentar viver sem o peso das vozes na sua cabeça.

Contudo, ela estranha mais uma coisa. O fato de não ter ido direto para a sua paz. Ela ainda está presa a algum tipo se coisa que a deixava observar eles, uma dimensão como o Outro Lado. Ela se pergunta como pode estar do Outro Lado se ele foi destruído há anos atrás, foi por causa disso que sua mãe foi parar no mundo prisão e acabou conhecendo seu pai.

— S/N? – Uma voz a chamou e ela conhece aquele voz, há ouviu antes, mas não por ser muitas vezes, não consegue reconhecê-la.

A voz feminina lhe chama mais vezes, ela segue o som que parece vir de trás das árvores do parquinho. Por estar escuro, não consegue enxergar o que há por trás da escuridão das plantas, contudo, resolve seguir a voz que lhe chama.

"Se tô morta mesmo, o que pior pode de acontecer?" — Pensa acelerando o passo e secando as lágrimas que tinham molhado seu rosto quando viu sua família chorar com seu falecimento.

Quando atravessa a escuridão que habitava entre as duas árvores, um clarão invade sua visão a forçando a esconder os olhos por conta da tamanha luz. Quando ela vê que a grande iluminação passa, abaixa seu braços ainda percebendo que há luz onde acabou chegando. Bennett pisca os olhos freneticamente tentando se acostumar com a luz do sol, o que é estranho. Ela não estava do Outro Lado?

S/N não está mais naquele mundo sem cor, agora há cores como no mundo dos vivos. Um dia ensolarado destacando as folhas verdes dos arbustos ao redor da varanda, quando olha mais ao redor ela reconhece onde está. Ela jamais iria esquecer o lugar onde cresceu até os nove anos com os pais e o irmão.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Onde histórias criam vida. Descubra agora