Klaus Mikaelson e os irmãos recebem um pedido de ajuda da família Salvatore.
Anos atrás, Bonnie Bennett e Kai Parker tiveram dois filhos, Luke e S/N Bennett Parker. Com o passar do tempo Luke se tornou um gêmeo mal que queria se vingar do próprio p...
Recomendo que escutem a música "Afraid - The Neighbourhood" pra leitura ficar mais interessante.
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- Klaus: Espere, isso significa que ela terá que se transformar em vampira?
- Hayley: Uma vampira original, assim como vocês.
- Kol: Não tem como, nossa mãe criou o feitiço somente na mente dela. Nunca registrou.
- Hayley: Bom, isso é tudo que sei pelo diário que me foi deixado.
Todos na sala ficam quietos, sem falar nem uma palavra. Apenas o som das suas respirações podendo ser escutadas facilmente.
- S/N: Me desculpem, eu... eu preciso pegar um ar. — Diz, apontando pra porta de fora saindo com uma expressão pensativa.
- Klaus: Amor... — Tenta ir atrás dela, mas é interrompido pela tia da noiva.
- Elena: Eu vou, fiquem aqui.
Já do lado de fora, ela respira fundo com mil coisas na cabeça. Algo dentro de si anseia se tornar imortal para poder ficar com sua família pro resto da eternidade. Outra parte está a alertando, avisando que algo ruim pode acontecer.
Mas outra parte está apenas ansiando pelo poder que poderá estar fluindo em suas veias quando se transformar em uma original, quando se transformar na Tríbida Original. Ela não consegue controlar os diversos pensamentos que sobrevoam sua mente.
O pior de todos: dar ao ancestrais o que eles tanto desejam. Se transformar na Tríbida Original transformaria ela naquilo que foi planejada pra ser. Fará o que eles querem e tudo que quer fazer neste momento é fazê-los sofrer.
Ela quer se vingar.
Se vingar por toda a injustiça e dor que passou na mão deles. Tudo que perdeu e não recuperou. Pelos traumas que lhe foram deixados. Quer se vingar pelos anos que passou sendo perseguida por tantas pessoas, foi assim desde criança. Quando seu pai assassinou duas pessoas na sua frente e só tinha nove anos de idade.
Aquilo a marcou e infelizmente deixou traços, na sua mente — seu físico é impecável, afinal. A memória de seu primeiro assassinato passa por sua cabeça. Lembra-se perfeitamente de quando matou o homem com a própria faca dele, e assim, cortando sua garganta. A sensação de vingança adquirida correu como uma corrente elétrica extremamente prazerosa naquele momento e tudo que queria era mais.
Sua respiração acelera, suas mãos suam e seu coração acelera. Não é um bom sinal. Sua raiva está aumentando. Com tanta magia agora em si, poderá causar um estrago e tanto ao redor.
Respira fundo e suspira devagar soltando o ar que puxou. Aos poucos se acalmando, diminuindo a pressão que tinha colocado em seu punho fechado. Seu corpo relaxa um pouco, permitindo se tranquilizar ainda mais.
- Elena: Pequena? — Questiona a metros de distância, não querendo interrompê-la e que ela, por descontrole, a faça voar com um olhar irritado.
- S/N: Tia. — Vira-se, encontrando ela se aproximando calmamente.
