T. 2; CAP. 21: Em Seus Braços

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Recomendo que escutem a música "Wherever I Go - OneRepublic" pra leitura ficar mais interessante.

O ar gélido invade seus pulmões e é como se pudesse sentir a sua corrente sanguínea retornar a acontecer depois de seu coração bater forte contra o peito dando o primeiro sinal de vida

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O ar gélido invade seus pulmões e é como se pudesse sentir a sua corrente sanguínea retornar a acontecer depois de seu coração bater forte contra o peito dando o primeiro sinal de vida. Os olhos de S/N se abrem num choque vendo cores novas agora mesmo tendo só o brilho baixo das velhas como iluminação. A sensação de tato retornando assim como o olfato, o cheiro de mofo vindo junto com a primeira puxada de ar que toma. Seu corpo treme por poucos segundos voltando a ação, as memórias voltando em um clique. Tudo retornando ao consciente como um filme.

Sua coluna se curva a sentando, seu primeiro instinto é usar as mãos para tatear seu corpo assim podendo sentir seus membros e a própria pele realizando que está de volta à vida. O ritual deu certo e agora estava oficialmente ressuscitada.

A presença de pessoas se torna óbvio para ela quando escuta espasmos de felicidade, virando o pescoço enquanto choca sua visão com a de seus pais. Eles parecem querer dizer algo, contudo, ela consegue perceber que assim que eles tentarem falar, o choro será ouvido juntamente, as lágrimas que estão em seus olhos deixam isso claro. Um sorriso pequeno — mas cheio de alegria — se forma em seus lábios, está tão feliz por tê-los ali.

Sem hesitar, parte para seus pais que a recebe de braços abertos em um abraço. Não demora muito pra que os soluços de Bonnie possam ser ouvidos, a emoção a tomando completamente durante o instante em que acaricia o cabelo da filha. Malachai permitindo que a lágrima de felicidade molhe sua bochecha enquanto deposita um beijo demorado na testa da mais nova e a abraça forte.

O conforto do carinho de seus pais a deixa sensível, desejou isso o tempo todo em que esteve no Outro Lado sofrendo daquela pressão. Ela se afasta para observá-los, sua mãe agarrando seu rosto com as duas mãos a olhando por alguns segundos em silêncio como se quisesse verificar se esse momento é mesmo real. O beijo em sua bochecha prova que ela acredita, o sussurro trêmulo querendo dizer alguma coisa mas que se torna incompreensível. Vira-se para o seu pai agora, o mesmo puxa para um abraço só dos dois. A rodeando com os braços como fazia antigamente quando ela era apenas uma garotinha, a apertando forte e ao mesmo tempo delicadamente tendo o medo de que fosse quebrá-la. Eles se separam e mais uma vez os três intercalam os olhares felizes, a bruxa mais nova solta uma risada contente antes de dizer: — Oi!

- Bonnie: Oi, meu amor! — Ri também ainda estando emocionada.

- S/N: Vocês conseguiram! — Sorri para os dois.

- Kai: Não iríamos falar com você de novo. — Fala acariciando os cabelos da filha.

‐ Bonnie: Tem umas certas pessoas querendo vê-la um tanto quanto nós. — S/N solta uma risadinha alegre, leva as mãos abaixo dos olhos secando onde está úmido.

Seu pai se levanta primeiro, dando as mãos para as duas mulheres e as puxa para cima ficando de pé. Com a mão ainda agarrada ao de Kai, a mais nova sente uma onda de tontura a invadir e aquela sensação de estar flutuar volta. Seu corpo cambalea para o lado, sua mãe a segura antes que caísse ficando imediatamente preocupada.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Onde histórias criam vida. Descubra agora