Prólogo

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Monkey D. Luffy, navegando em um navio da marinha (escondido shishishi) olhava para o mar pela pequena janela da cabine, com o queixo apoiado em uma das mãos, seu rosto estava sério, olhos cerrados e boca em uma linha fina, diferente do seu sorriso tão característico, seu humor tão sombrio que ele quase não foi capaz de apreciar sua carne (um absurdo!). Dentro do cômodo, Hancock, a Imperatriz Pirata, estava deitada no chão, fazendo uma das coisas estranhas que ela parecia estar sempre fazendo parto dele, por um momento, Luffy imaginou Sanji ali, ele e Hancock se comportavam da mesma maneira as vezes, eles poderiam ser amigos, seria legal se o Chopper estivesse ali também, a pequena rena poderia conversar com o outro colega de quarto deles, uma cobra azul grandona que parecia ser divertida (não que Luffy conhecesse os pensamentos, ela provavelmente queria matá-lo e o garoto confundiu suas ações com afeto, quem sabe?).

As ondas balançaram suavemente, mas nem mesmo elas, de quem Luffy tanto gostava, conseguiam acalmar seu coração inquieto.

O garoto suspirou, droga, sentia falta dos seus companheiros, queria que eles estivesse ali com ele, que o ajudassem a invadir uma prisão. Queria não ter sido fraco ao ponto de perder todos eles.

Ele se lembrou de Makino, contando suavemente histórias sobre as estrelas, sobre sonhos que se realizam, então, olhando para a estrela mais brilhante do céu, ele resolveu fazer seu pedido.

Eu desejo, ele pensou, desejo salvar meu irmão.

E a Grand Line, incessantemente misteriosa e imprevisível, resolveu atender ao pedido do menino que sempre a surpreendia.

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Zoro respirou fundo mais um uma vez. Estava por um fio de surtar e decapitar a garota de cabelos rosas.

Perona, era como ela disse se chamar, queria que ele se tornasse seu servo, pelo amor de seja lá o que rege o mundo, um maldito servo, onde diabos ele havia se enfiado?

Ele fechou os olhos enquanto a ouvia murmurando sobre cor de rosa e coisas fofas, até o momento em que não ouviu mais nada.

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Chopper queria dormir, mas estava com medo. Ele queria ser um grande pirata e um grande médico, fazer seus companheiros sentirem orgulho dele, mas sozinho na floresta, fugindo dos nativos e de pássaros gigantes tudo que ele podia sentir era medo. Medo e saudade dos amigos.

Talvez se ele tivesse cinco minutinhos de sono ele poderia sonhar com eles...

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Sanji estava correndo, desesperado, que inferno era aquele? Seus pés quase não tocavam no chão, mas ele não podia desacelerar, não podia. Ele estava preocupado demais em escapar para conseguir formar outro pensamento.

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Nami estava deitada na grama observando o céu, a chuva havia acabado há pouco tempo, sendo substituída por um arco íris, o chão ainda estava úmido e o vento calmo. Aquela tranquilidade a incomodava, sentia falta do barulho constante do Sunny, Zoro e Sanji brigando, Luffy e Chopper rindo de qualquer bobagem, Usopp explodindo tudo que tocava, sentia falta das canções que o Brook e Franky cantavam. Ela fechou os olhos, sentia falta de conversar com a Robin, de ter seus amigos por perto.

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Frio do cacete. As mãos de Franky tremiam, ele não sentia mais suas pernas, porcaria, só havia neve onde quer que ele olhasse, seus dentes batiam uns contra os outros e porra, ele já não tinha certeza de que sua cola ainda era líquida. Ele havia se metido em uma SUPER fria.

os desejos que são atendidosOnde histórias criam vida. Descubra agora