Regressão

13 de Junho

Mundo do Reino da Coreia.
13 de Junho.

Em meio a altos prédios desenvolvidos em volta do palácio da monarquia de reis e rainhas, na grande Seul vive os cidadãos coreanos e estrangeiros que escolheram a Coreia do Sul como seu país. Os serviços militares são voluntários e a monarquia se prepara para a chegada de um encontro real no Palácio de Seul, todos estão ansiosos pelo selo familiar real que irá acontecer.

A governanta, embora seja um doce, está uma pilha de nervos andando de um lado para o outro verificando se tudo está devidamente no lugar pois não poderia dar nada errado. A família de um poderoso e leal Marquês leal ao trono chegaria em breve, foi acertado, desde a gestação dos jovens monarcas, que iriam se casar quando tivessem idade suficientes pois seus destinos estavam interligados para sempre. Não se falava em outra coisa no Reino, estavam curiosos para saberem quem iria subir ao trono para ajudar de sua nação. Todos no reino sabiam que a família de Marqueses de Daegu são muito leais ao trono, não importa quem esteja sentado nele pois o trono é uma representação da própria nação.

Recebiam esse título os membros da sociedade que eram destinados a governar grandes regiões fronteiriças dos territórios reais. Quem recebia o título, tinha poderes de mando em toda a região administrada. Assim como acontecia com os Duques, quem ganhava um título de Marquês, obtinha uma espécie de reconhecimento de sua lealdade e relação de confiança com o Rei. A nação se perguntava: Quem são os filhos do Marquês de Daegu ?

Ninguém tinha visto os filhos dele, ele fez questão de manter os primogênitos em sigilo absoluto em um colégio interno fora do país para a segurança e bem estar. A única coisa que sabiam é que são gêmeos, apenas isso.

A governanta bateu três vezes na porta até escutar a permissão do príncipe para entrar em seu quarto com as suas vestes reais para cerimônias da realeza.

- Alteza, lhe trouxe a vestimenta real de linho e botões de diamante como pediu. Se me permite a intromissão, por não usa a mesma de sempre ?

- Bom, eu até pensei nisso, mas sabe bem que gosto de inovar e surpreender a todos. - Seokjin pegou as vestes e sorriu. - Onde estão os meus primos ? Deveriam ter chegado a meia hora.

- Sabe bem como sua prima é vaidosa, seu primo, o Duque Kim Namjoon pediu para avisar que chegará além do que combinou pois a Duquesa Jisoo pediu um novo sapato de última hora para o recebimento dos marqueses. - Ajudou o jovem príncipe a colocar suas vestes, ele parecia ter saído do conto de fadas vestido daquela forma. A governanta não pôde deixar de sorrir orgulhosa, ela ajudou a criá-lo depois que a mãe morreu quando tinha apenas dez anos de idade. - Está tão parecido com seu pai, ele se orgulharia do homem que se tornou.

- Quero continuar o legado dele, meu pai e minha mãe foram os monarcas que o Reino da Coreia mais amou e tenho medo de não conseguir.

- Você tem tudo o que precisa bem aqui. - Colocou a mão sob o peito dele e sorriu. - Dentro do seu coração, não me importa com qual dos filhos do Marquês vai escolher para casar, sei que fará a escolha certa porque confio em você.

A governanta beijou a mão do príncipe e saiu após pedir permissão. Não teve muito tempo para pensar quem iria escolher porque foi interrompido pelo seu amigo, também príncipe Min Yoongi, seu primo Namjoon e prima Jisoo que ambos são Duque e Duquesa.Quase não conseguiram falar pois foram atropelando palavras uma nas outras, o que gerou uma pequena confusão porque não se entendiam nada. Mas Seokjin notou que sua prima queria dizer alguma coisa importante, então lhe deu a primeira palavra.