EveEstou sentada no canto de uma lanchonete, comendo o meu terceiro hambúrguer, estava com fome mesmo.
Tomo um gole do meu sumo observando os cinco homens que acabam de entrar, mantenho o olhar neles e eles percebem apontando em minha direção, eles se aproximam e eu continuo comendo meu hambúrguer, ninguém irá me impedir de terminar.
Meu bebê precisa se alimentar.
Três deles sentam no sofá a minha frente e dois deles ao meu lado, os encaro enquanto mastigo, o cheiro deles o denúncia de imediato.
Aberrações do laboratório, meu chefe tem se ocupado muito com isso, dando material aos laboratórios para fazerem suas experiências e servirem a ele.
E não posso negar que os humanos têm mentes brilhantes, cientistas realmente inteligentes, que já conseguiram alguma coisa, mas nunca vão se igualar a natureza e a magia pura, as duas pontes as quais deram à luz aos seres que hoje habitam o universo.
Término de comer e tomo o meu sumo natural de maçã, eles me encaram acho que respeitando a minha alimentação.
__ Acho que deviam ter vindo já monstrinhos, talvez me assustassem um pouco ao ponto de eu ter medo- digo e um deles pousa uma arma encima da mesa me encarando ameaçadoramente__ Sabem que isso não me faz nada.
__ Mas ao bebê com certeza faz- responde o que me aponta a arma, ele faz um sinal e sinto o homem ao meu lado encostar uma faca na minha barriga__ Só queremos que nos acompanhe.
__ Tudo bem- digo calma não querendo estender o assunto, olho pela janela e vejo mais carros chegando__ Vamos?.
Os homens ao meu lado levantam primeiro para que eu possa sair, me levanto e os três a minha frente também levantam.
__ Não deviam ameaçar uma mulher grávida- digo e no segundo seguinte já retirei minha adaga e no outro já acertei o homem a minha frente no seu coração, pego sua arma ma mesa e atiro os dois homens ao seu lado, um dos homens que estava ao meu lado retira sua arma pronto para atirar, com um chute retiro a arma das suas mãos e atiro em sua cabeça e outro se aproxima e saio da mesa pronta para lutar com ele, ele mostra sua faça e tenta me atingir, seguro sua mão e torço fazendo ele deixar cair a faca, o empurro e dou um pontapé e ele cai no chão, antes que ele se levante, meu salto já havia perfurado seu olho, pego a arma que deixei na mesa e a minha adaga na testa do idiota pronta para ir quando vejo todos em pé me encarando.
Os ignoro e vou até a porta traseira da lanchonete onde é um estacionamento, saio da lanchonete e quebro o vidro do primeiro carro que encontro, entro no carro e o faço arrancar em segundos, vou pelo caminho da floresta onde há nenhuma estrada em alta velocidade pronta para sair da rastro deles.
Com dificuldade consegui chegar até o lugar onde me encontro com Mikael, mas parece que meu chefe fez um bom trabalho porque ao entrar na casa sinto uma batida extremamente forte em minha mente, podia apagar qualquer um, mas não a mim. Não com o treinamento que tive, mas aquilo me irritou profundamente.
Encarrei os dez homens na pequena cabana e alguns transformados, me abaixo e com a adaga lá em minha mão faço um corte no meio de suas pernas e deslizo para trás dele. Me levanto parecendo atrás dele e corto seu pescoço, retiro sua arma assim que eles começam a atirar contra mim, caminho até a cozinha e fecho a porta, corro até o armário onde guardo minhas coisas, retiro minhas duas espadas e sorrio me sentindo completa e protegida.
Não espero eles chegarem, saio da outra porta da cozinha que dá para a parte de trás de casa, dou a volta até a porta principal por onde entrei.
__ Hey- os chamo e as bestas correm até mim prontos para me devorar e as balas tentam me atingir, desvio delas e corto algumas, quando estou perto das bestas, salto montando a besta do meio e corto a cabeça de duas que estavam ao seu lado,salto da besta indo chutar um dos homens que atira contra e meu salto dezassete acaba com o seu crânio giro para pousar no chão e corpo a cabeça da besta que cheguei a montar antes que ela me ataque, me aproximo dos homens que se apressam para o injetar o medicamento que os transforma nessa merda, sou mais rápida e corpo a cabeça de cada um em segundos.
Suspiro nem um pouco cansada, mas resolvo ir ao quarto tomar um banho, já que amanhã mesmo Mikael estará aqui.
Sei que meu chefe não mandara mais ninguém aqui, o mais provável é que ele ache que eu fui para o outro lugar pelo qual tem seus homens me esperando, ao chegar no quarto pego vou até o guarda roupa e pego tiro em uma gaveta uma pena da asa de Mikael, como um ser divino meu chefe não tem como o rastrear. Pego a pena e prendo em meu cabelo, isso irá o impedir de me rastrear, estarei fora da sua vista.
Vou tomar um banho para retirar todo o sangue em mim e levo um bom tempo para me sentir limpa, me limpo ao sair do banheiro e me deito na cama completamente nua pronta para descansar.
Desperto assim que sinto a presença de Mikael, ouço ele me chamar, deve ser pelos corpos espalhados pela casa, não o respondo querendo que ele venha até mim.
Assim que ele abre a porta me levanto e o vejo suspirar aliviado.
__ Parece que passou um demônio lá fora, os matou sem piedade. O que aconteceu?- pergunta e me aproximo dele e o abraço sendo retribuída.
__ O demônio sou eu e antes que reclames não tive piedade, então me poupe o sermão- digo e ele me encara sem acreditar beijo o canto de sua boca sem quebrar o nosso contacto__ Tens que meter na sua mente que sou uma menina muito má Mikael e que gosta de fazer coisas muito más.
__ Acho que nunca vou me habituar com isso- responde sincero e o beijo mesmo ele resistindo.
__ Então terei de te lembrar algumas vezes até te habituares- digo e seguro seu rosto o beijando novamente.
Dessa vez ele retribui cheio de amor e eu intensifico nosso beijo o deixando selvagem, não demora para ele ceder ao nosso desejo ardente e me pegar de jeito.
Mikael me faz dele e eu o faço meu, mesmo com toda a tensão ao nosso redor, nos focamos em nos amar. Mikael percebeu que eu me encontrava inquieta e preocupada, e fez o possível para eu esquecer isso por algumas horas.
__ Vais me contar o que aconteceu?, porque tem corpos na cabana?- pergunta acariciando meu rosto__ Porque os mataste?
__ Estás preocupado com os mortos Mikael?- pergunto irritada e suspiro me sentando__ Eles foram mandandos para me matar ou me levar de volta para ele.
__ Quando dizes ele, se referes ao homem que te roubou de mim?- pergunta e concordo__ Porquê ele quer te matar?, porque depois de todo esse tempo?.
__ Porque desobedeci uma ordem dele- digo o dando as costas não querendo que ele me veja vulnerável.
__ Quando não me mataste ele não quis te matar- diz e sinto seu toque em meu ombro__ Que ordem foi essa ao ponto dele querer te matar?
__ És um arcanjo Mikael, entende-se eu não conseguir te matar, não é o mesmo- digo me afastando do seu e me viro para o encarar__ Ele ordenou que eu matasse meu bebê.
Toco meu ventre e Mikael me encara sem entender até seus olhos descerem pelo meu ventre e verem minhas mãos lá, protegendo nosso milagre.
__ Mesmo pensando em fazer o que ele ordenou, eu mudei de ideia no segundo seguinte. Esse bebê é um erro, mas é o nosso erro. Ele ameaçou em secar meu ventre, mas antes disso eu darei a luz a essa criança. Sozinha ou contigo ao meu lado, mas eu terei esse bebê, é a minha única família, é meu sangue, meu único tesouro.
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Ceifadora do Destino
FantasyEscolher entre a razão e o coração? Na minha profissão não existe coração, somente a razão. Eu só demorei entender que minha profissão não é minha vida e que as vezes eu podia escolher com o coração. Mas eu não fiz isso.