Os Poemas Sem Fim JJK

Prólogo

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17 anos atrás, Island Rhonde, Providence
22:00 PM

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Á momentos em que do nada estamos a realizar uma festa, todos sorriem ao nosso redor como se o céu nunca fosse cair, é nestes doces momentos em que estamos em meio das nossas conquistas, que acabamos esquecendo que algo para além do nosso controlo existe, quando se está bem não se lembra qual é o desespero de se estar mal, e bem quem gosta de pensar no mal quando as estrelas que brilham no céu nos dias em que estamos bem são as mesmas que brilham nos dias em que estamos mal, assim como quando chove, chove mesmo nos dias bons, mas mesmo assim acreditamos que os dias nublados lembram dias tristes será que é porque houve algum acontecimento no passado que foi muito triste e ocorreu num dia de chuva, então até aos dias atuais passa-se a mensagem "Dias de chuva são equivalentes a dias maus", bem eu não acredito que seja assim, todo o mal que um dia ocorrer sempre terá um motivo um propósito, com esses momentos colheu-se frutos, uns se perdem e acabam se deixando cair no lado negro outros usam esse mal para algo produtivo como sobressair na vida, pintar, escrever um livro, poemas ou canções que depois farão com que mesmo que um dia prosperemos lembremos do passado não como algo horrível mas como algo que nos deu asas para voar alto ou seja como marcas de batalha, assim quem perguntar saberá que meu presente é fruto do meu passado se não fosse o mesmo talvez não seria quem fui. O passado é por muitos odiados? Sim, com certeza, quem não odeia algo que fez no passado ou algo que dissemos e depois anos mais tarde ao nos lembrarmos arrepiamos sentindo uma tremenda vergolha mas também ninguém é um deus do Olimpo sem imperfeições e mesmo assim estes cometem erros, como perfeito exemplo temos Baco que se focava tanto no passado que quando uns meros navegadores iriam ultrapassar um título que ele ganhou no passado, este irritou-se e os quis destruir, mas também o passado é bonito, é belo mas não devemos viver no mesmo para sempre, mas para quem teve um passado corrido tendo mais de se preocupar em viver o presente pois a possibilidade de adiantar ou atrasar o tempo é impossível, sei bem o que digo por isso que digo que para entenderem melhor uma pessoa e suas escolhas o melhor é conhecer o seu passado, nunca julgue um livro pela capa mas pelas as suas páginas. Não precisamos de ser imortais basta se ter um passado marcando a vida de outros seremos imortais, por vezes mesmo que digamos não me procure no passado que lá já não estou mais, é lá que somos imortais, no futuro nunca serei visto e no presente estarei a correr contra o tempo, então só me resta o passado para poder viver eternamente...

-Rápido...corredor nove...- Uma mulher vestida de branco grita para umas enfermeiras que se encontravam na sua pausa da noite. Prontamente estas decidem seguir a ordem da médica chefe.
O hospital público estava mais agitado que o normal, como se todos pressentissem algo fora do comum prestes a acontecer.

Sara Williams, estava prestes a dar á luz á sua primeira filha, tudo parecia estar correr ás três maravilhas ou seja sem quaisquers preocupações, faltavam apenas poucos dias para o fim da gestação a qualquer momento Marilyn estaria a dar as boas vindas ao mundo, sim era uma menina e segundo os médicos a criança esta não detinha quaisquers problemas de saúde, só restava á gestante aguardar um pouco. Tudo parecia estar a correr bem se não fosse pelo facto de que do nada a criança começar a mexer-se no ventre de Sara como se esta sentisse dor, o que acabou levando com que Sara sentisse uma imensa dor levando-a a cair das escadas devido a uma tontura repentina resultando na perda da consciência. Seu marido que regressara do trabalho que a encontrara desacordada este estava assustado pois este não detinha noção de quanto tempo esta detinha permanecido naquele estado. Após ligar a ambulância, estes chegaram levando Sara de urgência para o hospital, a respiração da mesma parecia limitada, logo os paramédicos se preocupavam com a quantidade de oxigénio que estaria a chegar a criança se era suficiente e se esta estaria bem, mesmo que a mesma estivesse recebendo oxigénio pela máquina de oxigénio.