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VHoje supostamente era um grande dia, bem pelo menos para a empresa dos meus pais. Minha mãe parecia mais estressada que nunca, supostamente vários sócios da empresa, possíveis investidores, trabalhadores de hospitais que detinham parceria com a empresa também apareceriam. Eu graças a deus estava longe da confusão que a minha casa se encontrava no momento pois tinha aulas, já minha irmã Sófis como não tinha aulas acabou sendo obrigada a ajudar a nossa mãe com os preparativos e a comprar roupas para mim e meu irmão, sim infelizmente teríamos de participar neste jantar. Estava feliz com a conquista dos meus pais, mas estas festas costumavam ser bem aborrecidas. Hoje meu pai vinha de viagem, pelo menos essa novidade iria trazer um novo ar á casa, o meu pai era quem trazia luz para a nossa vida como um raio de sol, sempre fazendo suas piadas horrorosas de pai mas sempre pondo um sorriso no nosso rosto. Meu pai costumava ser mais assustado e chorão que nós as mulheres da casa, não que um homem não devesse chorar, pelo contrário era o que eu mais gostava nele, juntamente com a sua sensibilidade e falta de fragilidade masculina. Eu tinha orgulho em o chamar de pai, sabe aquela frase corra como uma menina que ás vezes são ditas aos rapazes em que estes começam a imitar uma menina fazendo poses exageradas e afemeninadas e correndo devagar e com cuidado como se o chão fosse abrir em baixo dos seus pés, então meu pai sempre me disse que isso não significa correr como uma imitação barata da barbie que os rapazes mostravam, mas, sim significa correr o mais forte que conseguir com toda a fé, esperança e força ou seja dar o meu todo. Sempre me ensinou que não precisava de um homem para ser feliz e que se arranjasse alguém um dia, essa pessoa me deveria tratar como uma rainha e não como uma princesa, pois na maioria dos filmes as princesas tem um príncipe para as salvar e estas nunca tem um poder de escolha nem ditam regras em muitos dos casos já a rainha tem o trono e com isso o poder de falar e de dar ordens e de nunca abaixar a cabeça independentemente das circunstâncias.
Olho para o quadro entediada, hoje a aula era de matemática, completei os exercícios ao meu máximo, e sem querer acabei por perder a atenção da aula pois minha mente achava mais interessante ver pássaros a voar no jardim da escola do que frações, mas eu não tenho culpa quem gosta de matemática!?, posso até me dar bem na disciplina mas isso não significa que vá gostar da mesma.
Após o sinal, finalizava-se mais uma aula entediante, o lado bom de hoje era que as aulas terminavam mais cedo. Pego minhas coisas e agardo na porta por Angela.
-Finalmente, este dia tedioso chegou ao fim!- Diz ajeitando os óculos e dando um sorriso.-Concordo! Ah, eu queria te fazer uma sugestão, er...mas não sei se vais gostar, quer dizer é algo muito estúpido e secante acho que não vais achar piada nenhuma, hahah- Digo nervosa coçando a parte de trás da cabeça, hábito que eu tinha e que realizava sem me aperceber sempre que dizia algo que me fizesse nervosa.
-Não, pode dizer, quer dizer não saberei se é estranho ou não se você não dizer!- Diz Angela sorrindo e com certa curiosa no olhar.
-Bem, minha mãe vai fazer uma festa, e bem é uma festa bem chata, eu sei que teria a companhia dos meus irmãos, mas eu queria alguém, tipo uma amiga para conversar, e assim talvez não fosse muito secante, não precisa dizer que vai se não puder, você não é obrigada a nada.-Falo nervosa.
-Ah, eu pensei que você que nunca iria me convidar para algo assim, sabe tipo você é rica e bem minha família é mais humilde, hahah, não que eu ache você metida ou algo do tipo, mas eu nunca tive uma amiga rica, e nas séries as amigas ricas tem sempre vergonha de serem vistas com alguém mais pobre.- Angela diz dando um sorriso tímido.
-Quê! Não nunca, e minha família pode até ser considerada rica, mas somos bem humildes, não costumamos esbanjar e minha mãe não gosta muito de mostrar que é rica ou algo do tipo a prova de tal é o facto de eu e meus irmãos estarmos em escolas públicas em vez de colégios privados.- Digo e Angela concorda com a cabeça ouvindo a minha explicação.
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Os Poemas Sem Fim JJK
Romance-Não, espera, eu quero que saiba de uma coisa, eu te odeio Marilyn, eu te odeio tanto, e sempre odiei e se houver alguma forma de você desaparecer da minha vida eu quero que isso aconteça, sim..., isso, eu quero que você desapareça para sempre e nun...