Capítulo 29

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Pela capa vocês podem ver que hoje a vida não está fácil para ninguém e como diz um famoso filósofo comtemporâneo do qual eu não sei o nome:

"Alegria de pobre dura pouco!"

Então meus amados pobrinhos (saiba que se você é rico, você é pobre de espírito, mas ainda assim é pobre!), preparem os lencinhos, o rivotril e os "nhonhonho" de vocês vão precisar.

AVISO: Esse capítulo tem altas doses de surtos, não sei de qual tipo, pode ser de raiva, tristeza ou fofura, vai dos problemas psicológicos de cada um!

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O quarto estava silencioso, não havia nada mais do que dois corpos nus cobertos por um fino lençol e iluminado pela meia-luz das velas. Jin Ling descansava aconchegado no peito forte do alfa sentindo o gostoso carinho que o mais velho fazia em suas costas, era gostoso sentir a palma alheia passear pelas suas costas, descendo até a lombar e subindo até os cabelinhos da sua nuca.

Mas por mais que aquela situação estivesse confortável, o silêncio do Lan lhe incomodava, o homem havia sido muito claro quanto a sua posição de dormir novamente consigo, ele amava o esposo falecido, mas ainda assim ele estava novamente nu em seus lençóis.

− Está arrependido? – Perguntou levantando o seu tronco para encará-lo.

Sizhui o encarou por um tempo em silêncio e também se sentou, sua palma acolheu a pequena do ômega e o fitou com seus olhos cinzas apaixonadores.

− É uma coisa ruim eu não estar? – Indagou com a voz calma e tranquila. – Não tenho o costume de me render aos meus anseios e desejos tão fácil, é frustrante...

− Eu sou um desejo? – Perguntou baixinho se arrastando até o corpo grande do príncipe se sentando em seu colo tendo sua cintura rapidamente enlaçada, os olhos fixos um no outro. – É frustrante o fato de que você não consegue resistir a mim por mais que tente?

− Muito... − Respondeu sincero agarrando a nuca alheia para um beijo. – Você me enlouquece...

As bocas se chocaram lentamente atrás do prazer que só tinham quando estavam unidas. Rulan tremeu nos braços do Lan, nenhum dos soldados que dormiu eram como ele, nenhum virava sua cabeça daquela maneira e nem fazia o seu coração acelerar. Por mais que nunca fosse admitir, ele já se pegou imaginando vivendo em outro cenário, um que não houvesse guerra, nem lados e nem política, ele sabia que se tivesse conhecido Sizhui em uma situação completamente diferente da atual teria se apaixonado facilmente por ele.

Sizhui o fazia se sentir vivo, bonito, desejado, ele trazia à tona um ômega romântico e sensível, alguém despido de máscaras porque mesmo que as estivesse usando ele conseguiria enxergar através delas, como já conseguiu várias outras vezes. Sentia que podia ser ele mesmo dentro daquelas quatro paredes e estaria livre de julgamentos.

Talvez ele já estivesse apaixonado e talvez ele tivesse plena noção disso e talvez só não quisesse admitir.

− Posso te perguntar uma coisa? – Indagou quebrando o beijo. – Eu pareço com ele?

Uma expressão confusa se formou no rosto do alfa.

− "Ele" quem?

− Seu esposo. – Respondeu vendo a surpresa se formar em suas feições. – Você nos acha parecidos?

Amor Proibido - Mo Dao Zu ShiOnde histórias criam vida. Descubra agora