Capítulo 35

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HOJE TEM!!!!

Peguem os panos.

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Jin Ling estava puto, tão puto que nem conseguiu dormir direito, passou a noite toda sendo assombrado com pesadelos. Em seus sonhos ele era perseguido por um ômega, ele parecia um deus de tão bonito, sua aparência era inocente e doce demais, mas por algum motivo seus olhos eram ferozes e mortais. Jin Ling não tinha medo de ninguém, nunca teve na verdade, mas aquele garoto lhe arrepiava até o último fio de cabelo, a forma que ele lhe olhava lhe fazia querer nunca ter que pisar em seus calos.

Na manhã seguinte o príncipe estava de péssimo humor, três dias haviam se passado desde o incidente na loja e ele ainda se recusava a olhar na cara de Sizhui, no primeiro dia cogitou até em colocar veneno de rato no café da manhã do alfa, mas desistiu quando viu que não saberia se cuidar sozinho naquele mar de pobreza e miséria.

− A-Ling, você está demorando. - O alfa reclamou entrando na cozinha.

− Venha fazer sua própria comida, então! Eu sou só um e não sou seu empregado! - Rebateu aos berros assustando o alfa que o olhou como se fosse louco.

− Eu só estou lhe apressando porque eu ainda preciso consertar o fogão que você me pediu. - Respondeu enfatizando bem o "você".

− Toma logo essa porra e desaparece da minha frente. - O ômega largou tudo pela metade e desapareceu da cozinha respirando fundo tentando se acalmar.

Sizhui lhe tirava do sério.

Na mesma noite, o sonho se repetiu: Jin Ling corria pelas montanhas de maneira desesperada como se estivesse fugindo de algo, atrás de si, o mesmo ômega andava lentamente, sem pressa alguma, abanando-se com um leque, por algum motivo, o Ruida não conseguia se lembrar de sua face quando acordava, mas ficava com uma sensação de reconhecimento, quase como se algo nele fosse familiar ou se já tivesse visto em algum lugar.

No meio da madrugada, Sizhui decidiu ir embora, não se despediu e tampouco deixou um bilhete, apenas juntou suas coisas e partiu, ele andou em direção à fronteira, mas precisou retornar ao perceber que ela estava fortemente guardada, não havia como passar sem morrer, não tendo outra alternativa, o alfa retornou para casa encontrando o ômega ainda dormindo.

Jin Ling nunca soube disso.

Os meses foram se passando não com tanta tranquilidade quanto eles gostariam, a verdade era que morando juntos era quase impossível que eles não presenciassem algumas cenas meio desejáveis demais: Jin Ling flagrou Sizhui tomando banho pelo menos umas sete vezes enquanto o príncipe Ária pegou o ômega empinado demais na cozinha, ou tentando pegar alguma coisa embaixo ou em cima das prateleiras.

Era uma provocação sem tamanho, as memórias das noites vividas juntos no Píer ainda estavam bem vívidas assim como o desejo e a vontade, mas também o orgulho. Sizhui se recusava a se deixar render pelos seus sentimentos pelo ômega, já havia admitido que estava apaixonado que não tinha mais nada que pudesse fazer quanto a isso, mas não daria o braço a torcer para o seu coração, pelo menos não depois de tudo o que Jin Ling fez consigo.

Mas que era muita tentação, isso era.

Como no momento atual em que o alfa estava enfiado até o pescoço em uma cachoeira gelada tentando abaixar a todo custo o "fogo" que subiu ao ver o ômega desfilar pela casa com um dos seus robes que era grande e sexy demais para ele: a desculpa era que todos os robes do Ruida estavam lavando.

Amor Proibido - Mo Dao Zu ShiOnde histórias criam vida. Descubra agora