Amor Proibido - Mo Dao Zu Shi

Capítulo 37

Hoje a bruxa tá solta porra!!!

Quem tá preparado???

Aviso: chorei escrevendo, então preparem-se.

MATERIAIS DO DIA:

a) Pano.

b) Toalha.

c) Lágrimas

d) Dor

e) Sofrimento

f) Potinho

h) Rivotril

i) Ódio da autora

j) Poder do perdão

Não se esqueçam de VOTAR, COMENTAR e SEGUIR @LHUA_THEAUTHOR no insta e boa leitura!!!

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Jingyi respirou aliviado ao terminar de ler os relatórios médicos que a enfermaria havia lhe entregado, nos últimos meses seu pai havia tido uma melhora significativa, não estava mais agressivo e já conseguia pensar com racionalidade, podia até mesmo receber visitas sem maiores riscos.

Isso foi a única coisa boa que ocorreu em meses!

As portas dos aposentos de Imperador Destituído foram abertas revelado o casal apaixonado, Wei Ying estava agarrado em Wangji aos prantos, o alfa falava alguma coisa em seu ouvido num tom de voz baixo e lhe acariciava delicadamente os seus cabelos, havia culpa em sua expressão, provavelmente se lembrava que havia tentado matar o seu ômega em um dos seus surtos.

Jingyi decidiu deixar os pais à sós e voltar em outro momento mais oportuno, ele tinha a mais pura certeza de que agora que seu pai estava consciente, a última coisa que ele queria fazer era ficar perto dos seus aposentos pelos próximos dias. Seus ouvidos agradeciam.

Pensando nisso, o monarca decidiu dar um pequeno passeio nos jardins sendo imediatamente bombardeado com as lembranças dolorosas de Zizhen. Ele sentia uma saudade absurda do ômega, dele, do seu cheiro, do som da sua risada, do seu calor, de tudo! Aquele olhar magoado que o Ruida lhe lançou quando se separaram estava cravado na sua mente, lhe perseguia e lhe assombrava, sem falar da culpa que lhe corria por dentro, culpa por não conseguir o proteger e deixar que tudo se acabasse com um mal entendido como aquele.

− Majestade... como o senhor está bonito hoje! – O seu silêncio e minuto raro de paz foi interrompido com a voz estridente da sua concubina, segurando um revirar de olhos, Jingyi lentamente se virou a encontrando.

Lingjiao estava a sua frente vulgar como sempre, suas roupas brancas e transparentes revelavam o seu corpo, o decote ousado demais para os parâmetros do palácio, a maquiagem muito pesada e aquele batom escuro desenhando os seus lábios.

− Bom dia, Lingjiao. – A fagulha de atenção lhe dada foi o suficiente para que ela ousasse se aproximar.

− O dia está lindo para um passeio, não concorda? – Jingyi respirou fundo para evitar revirar os olhos.

− O céu está ensolarado e o dia está frio, deveria entrar antes que pegasse uma friagem. – Se tinha como o sorriso daquela megera ficar maior, ela conseguiu.

− Está preocupado comigo, Majestade? – Respondeu num suspiro. – Eu agradeço muito e não...

Não deu, Yi revirou os olhos com tanta força que achou que não iriam mais voltar para o lugar.

− A única preocupação minha é ter que gastar provisões desnecessariamente por causa de um descuido seu. – Respondeu deixando a mulher um pouco desnorteada com sua fala grosseira. Aproveitando-se minimamente do seu silêncio, Jingyi sem nem se despedir deu as costas e se retirou do local.