Na década de 40, os circos dos horrores eram extremamente populares, e isso não era diferente na cidade de Sunghoon.
O famoso Circo do Simon havia finalmente chegado às redondezas e o garoto estava mais do que empolgado para ver as curiosas criatura...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
5 de março de 1947 - 2 dias depois do desaparecimento de Park Sunghoon
Jake estava deitado em sua cama, já era noite, folheava uma revista em quadrinho despreocupadamente com a porta de seu quarto entreaberta. Não era sua pretensão, em momento algum, prestar atenção na conversa que seu pai estava tendo no telefone, entretanto, era impossível fingir-se de desentendido naquela situação.
- Você não está mesmo envolvido com isso, não é? A mãe do Sunghoon me ligou desesperada dizendo que o filho mais novo não aparece desde ontem...
Jake aguçou seus ouvidos, estaria seu pai falando de Sunghoon? Esteve doente, então não havia visto o menino nos últimos dois dias, sentiu-se apreensivo.
- Se estiver por trás disso não o perdoarei...ouviu bem?! Simon?!...Simon?!
O homem havia desligado, fazendo com Jake se sentisse preocupado com o amigo. Seria mesmo possível que Sunghoon estivesse desaparecido?
Jake sentia-se impaciente, queria checar se seu amigo estava em segurança de qualquer maneira. Levantou-se de sua cama no mesmo minuto, indo em direção ao telefone, o qual agora encontrava-se vago, rolando rapidamente seu disco. Ligaria para a loja dos Park e assim buscaria se informar.
- Boa noite, sapataria Park, em que posso ajudar? - proferiu a filha mais velha dos Parks, Arin.
- O Jay...será que eu poderia falar com o Jay? - Jake titubeou, temia não conseguir contatar o amigo.
- Jake, você sabe que esse telefone é comercial e exclusivo para clientes...- a menina disse duramente, já percebendo que era a voz do Sim soando pelo telefone.
- É m-mas...é uma emergência... P-por favor Arin...
- Está bem, eu vou chama-lo.
Do outro lado da linha, a garota descansou o telefone na bancada e rumou até as escadas bufando, dirigia-se até a casa dos Parks, a qual ficava localizada acima da sapataria. Arin logo se deparou com Jay sentado no chão da sala de estar, estava conversando atrapalhadamente com os outros garotos. Segundo o Park mais novo, estavam tendo uma "noite de estudos", mas tanto a garota, quanto os pais, sabiam muito bem que o menino estava mentindo. Afinal, quem estudaria sem livros e canetas?
- Jake está te ligando... Eu disse que ele descobriria que você chamou todo mundo aqui pra brincar menos ele... - desdenhou a menina com as mãos sobre a cintura, observando Jay de cima.
Jay arregalou os olhos, não fazia ideia do que dizer ao Sim. Segundo Niki, o australiano não poderia saber de nada do que estavam discutindo, pois era perigoso.
- E aí garoto, vai ficar aí me olhando ou vai atender? O papai e a mamãe não vão gostar nem um pouco de saber que você está ocupando nossa linha pra falar besteiras com seus amigos... - Arin chamou atenção de Jay, o qual não deixou de revirar os olhos.
