Presente especial

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- Entendo o que me diz Dr. Osborne...
- Oh minha menina, não fique assim tão triste, tenho certeza que com o tempo tudo vai voltar a ser como antes e você poderá frequentar minha casa quando quiser. - murmurou o velho, seus  olhos faiscavam  paixão e desejo, pegando na mão delicada da assistente, concluiu: - Não acha que devemos parar com as formalidades, "Mon Cherry," pelo menos quando estivermos a sós, me chame de Osborne, senão vou me sentir ainda mais velho perto de você.
Abrindo um sorriso delicioso e hipnótico Nadine o fitou nos olhos enrugados e começou a brincar com ponta dos seus dedos no rosto do cientista fascinado, dizendo:
- Eu já iria lhe propor exatamente isso Osborne, acho que já somos bem íntimos... Você é realmente um homem muito sedutor e que sabe como tratar uma mulher.
O velho embaraçado com o elogio inesperado disse:
- Vou acabar acreditando no que me diz, meu docinho, você é uma verdadeira princesa e deve ser tratada como tal. Não medirei esforços em agrada-la ...
O surpreendendo novamente a jovem sussurra:
- Tenho um presente para você meu querido.
Ambos estavam na sala do cientista, praticamente todos já haviam deixado o prédio no final do dia, Nadine se levantou lentamente, Osborne acompanhava os movimentos sensuais do seu corpo maravilhado , ela lhe retribuiu com um sorriso safado e começou a subir o pequeno e justo vestido revelando uma calcinha branca minúscula, a retirou com graça e sem pudor algum e jogou na mesa do velho que engolia em seco emudecido.
- Uma pequena prova do meu amor por você meu querido, espero que goste... Pra sempre se lembrar de mim.
O velho agarrou a peça íntima como se sua vida dependesse dela, depois de admira-la como uma obra prima levou-a até o nariz respirando fundo aquele doce perfume que o embriagava.
Nadine sorriu de forma maliciosa, seu plano estava indo de vento em popa e agarrar aquele maldito pen drive era uma questão de tempo.
Teria que ter um pouco mais de paciência e continuar aguçando os instintos sexuais do velho até que encontre o que procura por conta própria ou que ele decida lhe dizer onde está.
Logicamente que a segunda opção seria mais complicada, Osborne não iria abrir o bico assim de qualquer maneira, já a primeira era perfeitamente executável, teria que conseguir a chave da casa e fazer uma cópia e então estaria livre para agir sem levantar suspeitas.
Mas existia uma pedra no seu caminho, Doroty, a maldita Doroty.
Deixou a sala rapidamente enquanto Osborne delirava em um universo paralelo só seu de luxúria e êxtase.

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