Aproximação

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Aos antigas desconfianças de Osborne em relação a sua bela pupila, Dra.Nadine, se dissiparam completamente, ambos haviam reatado as relações cordiais de antes com uma maior cumplicidade.
Nadine frequentava sua casa diariamente e até dormia no quarto de hóspedes em algumas ocasiões, era comum ela e o velho ficarem até tarde no seu quarto conversando e rindo bastante, Osborne aguardava sua esposa pegar no sono e rumava cuidadosamente para o quadro da jovem.
Nadine sempre usava nesses encontros uma camisola incrivelmente transparente que deixava o cientista louco de desejo.
Ela sabia que ele estava mordendo a isca e decidiu ser mais atrevida, durante uma das conversas que tinham sobre seu início como assistente ela completou dizendo que havia gostava demais dele, que o tinha como um pai e que nada mais justo do que um pai dar um pouco de colo para sua filhinha querida.
Sorrindo de forma sacana ela se acomodou sobre as pernas de Osborne o pegando de surpresa, seu cacete deu um pulo instantâneo com o contato direto com aquela bunda macia e o corpo deliciosamente cheiroso daquela beldade quase nua.
Osborne ficou sem ação, sua boca estava seca e o coração aos pulos, Nadine o fitou no fundo dos olhos como uma serpente enfeitiçando um roedor, começou a acaricia-lo no rosto o envolvendo ainda mais em sua teia diabólica.
- Você sempre me atraiu Osborne, sempre fui louca por você mas entendia que era um homem sério e compenetrado em seu trabalho... Nadine chegou mais perto do rosto envelhecido do cientista, seu hálito doce embriagava-o de uma forma jamais experimentada antes, se acomodou mais, deixando seu corpos ainda mais colados e continuou sua dramatização:
- Você era um personagem constante em meus sonhos mais devassos de menina, neles você me fodia pra valer, me arrombando toda e me deixando de pernas moles...
O velho não sabia como agir, seu cacete estava prestes a explodir dentro das calças do pijama, Nadine despudoradamente o atacou com beijo erótico, a língua de ambos se enroscaram em um frenesi, as mãos do cientista passaram a percorrer o corpo escultural da bela assistente guiado pela arrebatadora tensão sexual.
Os beijos seguiam um roteiro cada vez mais intensos e quentes, os gemidos do velho eram altos e ritmados, sua respiração era rápida, Nadine se esfregava maliciosamente sobre o membro duro de Osborne, o velho havia mergulhado de vez naquela atmosfera sensual que se transformara o quarto.
De repente a maçaneta da porta emite um barulho e se abre abruptamente, Doroty surge na porta parcialmente aberta, Nadine sempre astuta já tinha percebido sua aproximação ouvindo passos rápidos no corredor, havia se afastado de Osborne mas não o suficiente para que a esposa do cientista concluísse que ela estava em seu colo e com uma camisola ousada.
- Do... Doroty você ? Sem sono, querida... Já ia voltar para o nosso quarto, doutora Nadine está com muito sono só vim dar boa noite. - Osborne visivelmente abalado pela aparição da mulher em uma hora tão deliciosa se ergueu da cama e rumou para o quadro amparando a esposa emudecida e magoada.
No quarto do casal o clima era de tensão:
- O que há com você querida, está diferente ....
Doroty nada dizia, se mantinha reflexiva e distante olhando para o vazio, em sua mente um turbilhão de suposições de formava.
- Querida, não ficou chateada pelo fato de eu ter ido conversar com Nadine, não é? Ela é como uma filha pra mim, você bem sabe ...
Sem se  virar para o marido ela retrucou:
- Osborne ela estava sentada em seu colo quase nua naquela camisola pornográfica. Eu vi, Osborne! 
Doroty começou a ter uma crise de choro e Osborne pensava em algo que pudesse apaziguar a desconfiança da mulher:
- Mas que bobagem Doroty, não acredito que está com ciúmes, deixe disso meu amor, jamais trairia você, só penso em trabalho, por favor deixe disso, está bem ... Venha, vamos dormir, falando essas coisas você me magoa. - prosseguiu - Estamos juntos a décadas e acho que já deu pra você saber mais de mim do que eu próprio. Olhe .... Se preferir eu não vou mais no quarto dela... Melhor! Ela não irá mais dormir aqui está bem? Conversarei com ela e ela certamente irá compreender...  Agora venha, meu amor, venha, vamos dormir que já é tarde.
A mulher ainda chorosa aceitou a sugestão do marido e se deitou, Osborne apagou a luz e com o corpo transbordando de adrenalina e desejo não conseguia pregar os olhos, relembrava cada segundo dos momentos que viveu com Nadine e tinha certeza que aquela mulher havia mexido com todos os seus hormônios e revirado sua cabeça.
O experiente cientista inicou uma longa reflexão íntima embalado pela insônia, pensava na sua assistente e nas provas mais que suficientes de lealdade e consideração para com ele e sua família.
A morte violenta e repentina de Carter foi um duro golpe de difícil aceitação, Nadine se mostrou amorosa e atenciosa com todos, jamais poderia imaginar que ela fosse capaz de tamanha demonstração de carinho e empatia. Osborne se sentia um pouco envergonhado com as duras acusações furiosas feitas por ele no passado em relação a ela.
Acreditava piamente que não existia mais espaço para desconfianças infundadas e que ela já dera provas incontestáveis de confiança.

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