capitulo 8

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   Já se passou um tempo desde que eli mudou de visual e Robby entrou na concessionária

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Já se passou um tempo desde que eli mudou de visual e Robby entrou na concessionária. Pelo que parece meu pai está super empenhado a ensiná-lo karatê.

Não estou chateada pelo meu pai estar ensinando ele sendo que quando eu pedi ele não tinha tempo, até porque de alguma forma foi bom pra mim já que entrei pro cobra kai e agora parece estar tudo melhor mas não posso evitar ficar um pouco magoada por isso.

Pelo menos no dojo as coisas estão boas. Eu acho.

- preparar! -sensei falava e nos íamos fazendo - comprimento! Posição de luta! Estabilize a base moicano. - Ele corrige eli - mantenha o equilíbrio quando for atacar.

- sim sensei.

- você se encolheu virgem - o tom de voz chama minha atenção. Ele se aproxima de outro garoto e o mesmo se encolhe - que merda, tenho uma turma cheia de medrosos.

- sim sensei - os outros falam e eu os olho em choque, como podem ser tão burros?

- Isso não foi uma pergunta. Levanta as mãos quem nunca levou um soco na cara. - todos menos eu Miguel e aisha levantamos - abaixem as mãos, vocês estão evitando entrar em briga a vida toda, pra não quebrar o nariz ou perder um dente, essas coisas bobas. então antes de sair todos vão levar um soco bem forte na cara senhorita Robinson e cassandra, organize-os e salvem essa turma.

- sim sensei! - digo animada estalando os dedos - vocês não ouviram? Fazem filas idiotas!

Aisha e eu ficamos cada um com um lado. Eu vou dando socos quando eles estão despreparados e sorrio quando eles me agradecem por simplesmente os dar socos. Acho que nunca fui tão feliz.

- olha só de quem chegou a vez - digo quando vejo eli na minha fila - achei que você estava do outro lado.

- estava, mas eu prefiro apanhar de você. - ele me da um sorriso brincalhão mas logo some quando lhe dou um soco tão forte que o fez cair no chão.

- tá tudo bem?

- sim foi só um dente - ele se levanta e chega perto do meu ouvido como se fosse me contar um segredo segurando minha cintura - pra falar a verdade, gosto de apanhar de mulher bonita.

E ele se afasta me deixando de boca aberta.

Se ele não tomar atitude parece que vai ter que ser eu.

Quando estou saindo do vestiário eli passa o braço pelos meus ombros.

- você é forte, mas acho que na minha vez você foi um pouco mais agressiva. - ele fala.

- impressão sua. - falo tentando prender meu cabelo em um rabo de cavalo.

- deixa que eu faço isso pra você - tento protestar mas ele vai pra trás de mim e começa a pentear meu cabelo com as pontas do dedo, os roçando no meu coro cabeludo. - estava pensando e que tal você sair comigo?

All For Us - FalcãoOnde histórias criam vida. Descubra agora