Um Encontro no Escritório - Livro 7 da série "Um Encontro"

Capítulo 2

{David}

Realmente se não fosse pela minha mãe e pelo seu apoio e pela sua ajuda eu não sei se teria dado conta do Téo sozinho.

Infelizmente a minha mãe morreu num acidente de carro há alguns meses.

A minha mãe não tinha carro, nem carta, por isso ela sempre ia para todos os lugares a pé.

Um dia quando a minha mãe estava a voltar para casa depois do trabalho ela estava a passar pela passadeira quando o sinal de pedestre estava verde quando um carro veio em alta velocidade e a atropelou e o filho da puta nem sequer parou para prestar ajuda.

Umas pessoas que iam a passar viram o acidente e rapidamente ligaram para uma para uma ambulância que não demorou muito a chegar.

A minha mãe acabou por morrer no hospital.

Segundo descobri depois a polícia conseguiu encontrar o homem que tinha atropelado a minha mãe e segundo ele disseram-me ele estava a beber enquanto dirigia e ele não viu a minha mãe.

O homem acabou por ser condenado a vários anos de prisão, que foi a única coisa que consolou-me.

Eu não sou de desejar mal a ninguém, mas o homem não devia de estar a beber enquanto conduzia e ele devia de estar a prestar atenção na estrada.

Eu fiquei bastante mal quando soube que a minha mãe tinha morrido, afinal eu amava a minha mãe e ela era uma pessoa boa e não merecia morrer assim.

Apesar de eu estar mal pela morte da minha mãe eu não permiti-me ficar em luto por muito tempo, afinal eu tinha um filho pequeno que precisava de mim e eu precisava de pensar nele.

Foi o Téo que deu-me forças para superar a morte da minha mãe.

Se não fosse ele, eu não sei como teria lidado com a morte da minha mãe.

Quando o Téo perguntou-me pela avó eu disse-lhe que ela tinha ido para um lugar melhor.

Foi uma das coisas que eu ouvi dizer num dos filmes de romance que eu gosto quando morreu alguém importante para um garoto.

Afinal como diz-se a um garoto de 2 anos que a avó morreu e não vai mais voltar?

Depois de a minha mãe morrer eu fiquei alguns meses de luto, mas graças ao Téo e à Ana eu não entrei em depressão.

Alguns meses depois eu decidi que tinha de continuar a viver e que a minha mãe não iria gostar de ver-me tão mal por causa dela e comecei a procurar um emprego.

A minha mãe nunca quis que eu trabalhasse.

Ela queria que eu concentrasse-me nos estudos e não queria que eu desleixasse os estudos por estar a trabalhar.

Às vezes eu dizia há minha mãe que queria que eu arranjasse um trabalho para a ajudar à pagar as contas e a pagar as coisas para o Téo, mas a minha mãe nunca deixou-me arranjar um trabalho.

Ela dizia que o que ela ganhava no seu trabalho dava bem para pagar todas as contas e que o dinheiro chegava bem para nós.

A minha mãe também dava-me todos os meses algum dinheiro para eu gastar nas minhas coisas, mas eu nunca gastava o dinheiro todo que ela dava-me e no final do mês o dinheiro que sobrava eu guarda dentro de uma caixa de sapatos em baixo da cama.

Depois de a minha mãe falecer eu continuei a morar na casa onde nós morávamos.

A minha mãe também tinha algumas economias e com o dinheiro dela e o meu dava para eu viver durante alguns meses, mas o dinheiro não iria durar para sempre, por isso eu resolvi começar a procurar emprego.