Um Encontro no Escritório - Livro 7 da série "Um Encontro"

Capítulo 25

{Luciano}

Eu realmente nunca tive vontade de namorar asserio com ninguém, pelo menos não antes de conhecer o David, mas eu achei que já estava na hora de o pedir em namoro.

Eu sei que talvez ainda seja um pouco sedo para o David vir morar comigo, mas eu realmente gosto de ter o David e o Téo na minha casa e assim, se o David morar comigo eu vou poder dormir todas as noites com ele nos meus braços.

Depois de ter decidido convidar o David e o Téo para morarem comigo eu contratei uma equipa de design para ajudar-me a remodelar o quarto onde o Téo costuma ficar quando ele e o David dormem na minha casa, mas eu queria que fosse surpresa, por isso durante esta semana eu não convidei o David e o Téo para virem a minha casa uma única vez e na verdade durante esta semana eu não passei muito tempo com o David, eu estive demasiado ocupado a tratar do quarto do Téo, porque eu queria que tudo estivesse pronto o mais rápido possível.

O único para quem eu contei dos meus planos foi para o Roberto, para assim ele saber o motivo de eu não passar tanto tempo na empresa durante esta semana.

Eu realmente fiquei bastante aliviado e feliz pelo David ter aceitado o meu pedido de namoro e por ele ter aceitado vir morar comigo.

No dia seguinte quando nós acabamos de tomar o pequeno-almoço o David foi até à casa do Roberto buscar o Téo.

Eu ainda ofereci-me para o levar, mas o David recusou a minha boleia e ele disse-me que tinha de contar ao Téo sobre a mudança e ele preferia fazer isso sozinho.

Então, depois de o David sair de dentro da minha casa eu fui para o meu escritório, que tenho em casa e eu revolvi trabalhar um pouco até o David e o Téo chegarem.

{David}

Depois de pegar o Téo com o Taylor eu agradeci-lhe por ter ficado com o meu filho e depois eu e o Téo fomos para nossa casa, porque eu queria falar com o Téo sobre a nossa mudança e também porque eu precisa de pegar algumas coisas para a faculdade.

Depois de entrarmos dentro de casa eu e o Téo fomos para a sala e depois de nós entrarmos na sala eu sentei-me no sofá e sentei o Téo no meu colo de lado.

- Abobrinha, o que achas de nós mudarmo-nos permanentemente para a casa do Luciano? – perguntei-lhe.

- Sim, a casa do Lu é bastante legal. – disse-me o Téo.

- Ainda bem que gostas da casa dele. – disse-lhe.

Depois nós ficamos em silêncio enquanto o Téo brincava com um peluche no meu colo e eu acabei por ligar a televisão e fiquei a ver televisão durante algum tempo enquanto o Téo brincava no meu colo.

- Papai? – chamou-me o Téo ao fim de algum tempo.

- Sim, abobrinha? – perguntei-lhe olhando para ele.

- Se nós vamos morar com o Lu, isso quer dizer que ele também vai ser meu pai? – perguntou-me o Téo.

Eu não pude evitar ficar surpreso com a sua pergunta e também não soube o que responder.

Eu realmente não estava à espera desta pergunta.

Eu sei que o Luciano não importa-se com a presença do Téo e eu já vi como o Luciano trata o Téo e é óbvio que o Luciano gosta do Téo, mas nós nunca falamos sobre isso.

Quando recuperei-me da surpresa da sua pergunta eu olhei para o Téo e vi que ele estava a olhar para mim à espera de uma resposta.

- Não sei, querido. Vais ter de perguntar a ele. – respondi-lhe e o Téo assentiu e felizmente não fez mais perguntas.