Um Encontro no Escritório - Livro 7 da série "Um Encontro"

Capítulo 1

{David}

Olá, o meu nome é David, tenho 18 anos e eu sou gay.

Eu moro sozinho e eu tenho um filho de 2 anos chamada Téo.

O Téo é fruto de um caso de uma noite e de uma noite de bebedeira, mas eu amo o meu filho e não o trocaria por nada deste mundo.

Desde que eu tenho 12 anos que eu sabia que era gay e quando assumi-me para a minha mãe ela apoiou-me, como sempre apoiou-me e disse que não se importava com isso e que ela só queria que eu fosse feliz.

Depois de assumir-me para a minha mãe tenho a certeza que ela já deveria de pensar que não iria ter netos a não ser que eu, quando fosse mais velho resolvesse adotar alguma criança ou arranjasse uma barriga de alugar, mas eu acabei por dar-lhe um neto bastante cedo.

Eu sempre fui um rapaz tímido e graças a isso eu sempre tive dificuldade em fazer amigos.

A minha melhor amiga chamasse Ana e na verdade ela é uma das minhas poucas amigas.

A Ana tem a mesma idade que eu e eu a conheci um dia quando tinha 5 anos e eu estava a brincar sozinho e a Ana aproximou-se de mim e começou a brincar comigo.

Desde aquele dia nós nos tornamos amigos e nós começamos a andar quase sempre juntos.

Ao contrário de mim a Ana é uma rapariga extrovertida e alegre e ela não tem problema nenhum em falar com quem quer que for.

Eu sempre fui um rapaz mais casarei e eu sempre preferi ficar em casa a ler ou a ver televisão ao contrário dos rapazes da minha idade que passavam quase o tempo todo fora das suas casas a brincar com os amigos e que costumavam sair para festas com os amigos.

Ao contrário de mim a Ana sempre foi uma rapariga que gosta de sair para festas e divertir-se.

Sinceramente às vezes perguntou-me como eu e a Ana somos amigos, já que nós somos bem diferentes.

Apesar de eu ser um rapaz bem caseiro a Ana às vezes conseguia-me arrastar com ela para as festas de anos dos nossos colegas de escola ou para outras festas.

Quando tinha mais ou menos 15 anos eu não estava muito a fim de sair de casa, mas a Ana convenceu-me a ir com ela para uma festa na casa de uma amiga dela.

Na festa a Ana esteve um pouco comigo, mas depois ela abandonou-me para ir ter com um rapaz que ela na altura achava bonito.

A Ana esteve um pouco a falar com o rapaz e não demorou muito até os ver subir para o andar de cima onde havia alguns quartos e quem quisesse podia usar.

Depois de ser abandonado pela minha melhor amiga eu fiquei sozinho e bastante desconfortável, já que apesar de eu ter visto as pessoas todas da festa pelos corredores da escola eu nunca tinha falado com nenhuma dessas pessoas.

Eu estava sozinho, sentindo-me meio deslocado quando um rapaz um ano mais velho que eu e com quem eu nunca tinha falado antes aproximou-se de mim e entregou-me um copo de bebida.

Eu nunca tinha bebido nenhuma bebida acólica antes, mas eu aceitei a bebida, porque não queria parecer rude.

Eu bebi o copo da bebida todo com os olhos fechados e aquilo era horrível.

Eu não consegui perceber como alguém consegue beber bebidas horríveis.

O rapaz que tinha-me oferecido a bebida incentivou-me a beber a bebida toda e quando acabei de beber a bebida eu fiz uma careta.

Depois disto eu estive a falar com o rapaz durante algum tempo e depois ele foi a buscar mais dois copos de bebida para nós e mesmo aquilo sendo horrível eu aceitei a bebida porque não queria ser rude e como o outro copo eu bebi o copo de bebida e desta vez eu bebi o copo de bebida todo e quando acabei de beber o copo de bebida eu já estava um pouco solto.