Capítulo 10

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{David}

O resto da semana passou normalmente e durante o resto da semana eu e o Luciano estamos mais próximos, como amigos, claro.

Depois de o Luciano ter-me salvo de ser estuprado naquele dia eu descobri que o Luciano realmente é uma boa pessoa e que eu posso confiar nele, por isso eu deixei de por tanta distância entre nós e acho que eu e o Luciano podemos ser amigos.

O que estou a fazer neste momento?

Bem, neste momento eu estou na empresa, sentado na minha mesa a trabalhar.

Ao fim de algum tempo, como eu estava com pouco trabalho eu revolvi fazer uma pequena pausa e eu resolvi ir dar uma olhada no meu filho.

Segundo sei o Tay hoje levou o meu filho até ao parque e depois ele revolveu traze-lo para a empresa.

Honestamente eu fiquei preocupado quando o Tay ligou-me e contou-me isso, afinal eu não queria ter problemas por o Tay ter resolvido transar o meu filho para a empresa, mas quando perguntei ao Tay se não haveria problema em ele trazer o meu filho para a empresa, mas o Tay disse-me para eu não preocupar-me e que a empresa era do irmão dele.

Então, com a ideia de ir ver o meu filho eu levantei-me da mesa e fui andando na direção do elevador.

Depois de entrar no elevador eu apertei o botão da receção.

Quando o elevador abriu-se no andar que eu queria eu sai de dentro dele.

Depois eu comecei a andar pelo corredor, mas eu dei poucos passos antes de parar de andar surpreso com o que vi.

O Luciano estava sentado num banco de havia no corredor e o Téo estava sentado no colo dele enquanto brincava com um peluche.

Eu percebi que o Luciano parecia meio tenso enquanto tinha as mãos na cintura do meu filho para o impedir de cair e eu revirei os olhos.

Pelos visto ele não sabe o que fazer.

Eu também vi algumas pessoas ali a olhar para o Luciano e para o meu filho com curiosidade.

Eu suspirei e depois eu fui andando na direção do banco onde o Luciano estava sentado com o Téo.

Quando cheguei ao pé dele eu peguei o Téo gentilmente do colo do Luciano e ele deixou cair o peluche que ele tinha nas mãos.

- Papai. – disse o Téo levando os braços ao meu pescoço e eu sorriu.

- Olá abobrinha. – disse-lhe e depois eu dei um beijo na sua bochecha.

Depois eu voltei a minha atenção para o Luciano e vi-o baixar-se e pegar o peluche que o Téo tinha deixado cair.

- Aqui. – disse-me o Luciano entregando-me o peluche.

- Obrigado. – agradeci-lhe pegando o peluche da sua mão e o Luciano sorriu, mas ele não disse nada.

Depois eu entreguei o peluche ao Téo e ele rapidamente o agarrou.

Depois eu voltei a minha atenção para o Luciano.

- O Tay? – perguntei-lhe.

- Ele disse à meia hora atrás que iria à casa de banho e que não demorava, mas até agora ele ainda não voltou. – reclamou o Luciano.

- E ele deu-te o trabalho de fazeres de baba? – perguntei-lhe curioso.

- Isso mesmo. – suspirou o Luciano.

- Sinto muito. – disse-lhe, afinal o Luciano é um dos meus patrões e eu não quero dar-lhe trabalho de ter de tomar conta do meu filho.

- Não precisas de pedir desculpa. Eu não importei-me de tomar conta do teu filho durante algum tempo e na verdade o Téo é um garoto adorável e ele não deu trabalho nenhum. – disse-me o Luciano e eu sorri e senti os meus olhos brilharem.

Tenho de admitir que gostei do que ele disse, mesmo que eu não tenciono dizer-lhe isso.

- Obrigado. – agradeci-lhe.

- Não precisas de agradecer. O que achas de jantares comigo esta noite? – perguntou-me o Luciano.

- Desculpa, mas não dá. – respondi-lhe olhando para o Téo no meu colo.

- Claro que podes levar o Téo connosco. – disse-me o Luciano e eu rapidamente olhei para ele, surpreso.

- O-o quê? – perguntei-lhe surpreso e o Luciano sorriu carinhosamente para mim.

- Isso mesmo que tu ouviste. E então? Vais aceitar o meu convite? – perguntou-me o Luciano e eu suspirei.

- Tudo bem. Eu aceito jantar contigo, mas como amigos. – respondi-lhe e o Luciano sorriu.

- Ok. Passo na tua casa para pegar-vos às sete e meia? – perguntou-me o Luciano.

- Ok. – concordei.

Depois antes que algum de nós pudesse dizer mais alguma coisa nós ouvimos passos.

Quando eu e o Luciano olhamos na direção dos passos eu vi o Tay a andar na nossa direção.

- Finalmente. Pensei que tinhas dito que não te demoras. – reclamou o Luciano quando o Tay chegou ao pé de nós.

- Sinto muito. O César ligou e nós acabamos por ficar a falar durante algum tempo. – explicou-se o Tay.

- O teu ex? – perguntei-lhe curioso.

- Sim. – respondeu-me o Tay.

Segundo sei o Tay tinha um namorado na cidade onde ele morava antes de vir morar para esta cidade, mas o Tay e o seu namorado acabaram antes de o Tay ter-se mudado para esta cidade, mas eu realmente não sei pormenores.

Apesar de eu e o Tay sermos amigos a única coisa que o Tay disse é que ele e o namorado tinham acabado, mas ele não entrou em pormenores e eu também não perguntei-lhe.

- Entendo. Agora eu preciso de voltar ao trabalho. Ficas com ele? – perguntei ao Tay.

- Claro. – concordou o Tay.

Depois ele pegou o Téo delicadamente do meu colo.

Depois eu despedi-me do Tay e do Luciano e depois eu fui andando na direção do elevador.

Depois eu carreguei no botão para chamar o elevador e não demorou muito até as portas do elevador abrirem-se.

Depois eu entrei no elevador e depois eu apertei o botão do primeiro andar.

Quando o elevador abriu-se no primeiro andar eu sai de dentro dele e depois eu fui andando na direção da minha mesa.

Quando cheguei ao pé da minha mesa eu sentei-me na minha cadeira e depois eu voltei a trabalhar.

Um Encontro no Escritório - Livro 7 da série "Um Encontro"Onde histórias criam vida. Descubra agora