Capítulo 3

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"Diga-me que está sem calcinha e me faça um homem feliz."
(Pensamentos secretos de Mikail)

Quando entrei na casa dos meus pais seguindo minha irmã suspirei, havia gente por toda parte e tudo isso quase me fez querer fugir

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Quando entrei na casa dos meus pais seguindo minha irmã suspirei, havia gente por toda parte e tudo isso quase me fez querer fugir. Papai veio em minha direção com um gigante sorriso no rosto e esqueci porque estava zangada para incio de conversa, me abraçando ele disse animadamente:

— Em nome de Deus você finalmente divorciou-se daquele verme baby ursa.

Me deixei levar pela felicidade do acontecimento.

— Papai você não ficou animado assim nem no dia do meu casamento.

O velho homem sorriu e abraçou minha mãe que se aconchegou em seus braços:

— Minha pequena menina, aquele verme não merece a grande mulher que você é, e eu sempre soube disso!

Sim, mau pai sempre odiou Peter e eu como a burra que fui só percebi a poucos anos, Deus, perdi tanto!

— Bom agora tudo está para trás, então, uma festa em... Até parece que você quer que toda a cidade saiba o quanto odeia Peter Scott.

Minha mãe gargalhou e beijou a bochecha do meu pai, Enorme Július Hudson que mantém todos os policiais na linha dura e não aceita trabalho mal feito.

Eles se amavam e nos amavam, eu tinha tanta sorte!

— Venha querida, vamos comer antes que sua irmã encha a cara e suba nas mesas no quintal iniciando um maldito striptease.

Gargalhando e lembrando da última vez que demos uma festa deixando Marie beber demais os segui para dentro, acenando para os conhecidos da família pelo caminho, havia tantas pessoas e a maioria delas eram polícias ou amigos dos meus pais.

Depois de alguns minutos e muita coragem líquida comecei a dançar com Marie enquanto nossos pais estavam assistindo com um sorriso enorme no rosto.

Mamãe bateu palmas, Eva Hudson nos seus cinquenta anos ainda era tão bela, seus cabelos cor chocolate e pele clara um pouco queimada pelo sol que a mulher insistia em pegar em suas caminhadas matinais, os olhos de amêndoas e coração enorme, essa era minha mãe, uma órfã que se apaixonou perdidamente quando foi presa por estar tentando roubar um carro meu pai a algemou, ela era uma adolescente animada e hoje, hoje ela é uma mulher amada ao nível mais alto.

Era assim que eu queria ser amada, eu tinha trinta e cinco anos, e sabia que seria impossível... Peter estava certo sobre algo, não vai ter um homem que me queira, que queira uma família com uma mulher mais velha e sem tempo.

Já era noite quando apenas mamãe e suas amigas ficaram no quinta de casa, papai e dois senhores, o chefe do departamento de bombeiros e o padre estavam conversando com ele enquanto eu e Marie dançamos e bebiamos o que nosso pai entregava.

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