Capitulo 08

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MIKAIL VILIN

"Se eu chupo, é meu!"
(Alimento para o pensamento)

Ainda montado na minha moto deixei o cigarro cair dos meus lábios, o barulho vindo de dentro do lugar era quase irritante, mas ainda sim fiquei esperando Megan e Tristan.

Pessoas e mais pessoas se dirigiam ao inferninho e eu ri, quando avistei meus amigos vindo na minha direção, Megan usando um mini vestido vermelho, estava linda demais e Tristan, ah meu amigo Tristan estava emburrado e encarando qualquer um que olhasse sua preciosa Megan!

Ela estava na minha frente, colocou as mãos na cintura e Tristan olhava ela com tanto amor que chegava a ser diabético, ainda sim, bonitinho.

— Diga a seu amigo que eu não sou a droga da propriedade dele e que posso sim ser desejada!

Nem um oi se quer, apenas a ironia e tentativa dela em fugir da atração que compartilhava com Tristan.

Levantei às mãos em rendição e falei sinceramente.

— Sou a Suécia lembra, Suécia!

Ela revirou os olhos pra mim e virou para seu quase namorado, enfiando o dedo no peito dele!

— Escute bem senhor, eu sou uma mulher solteira e nada, repito, nada vai me fazer ser a droga do seu troféu! Ou você me ama ou se afasta!

Assim Megan saiu rebolando e deixou nos dois para trás, Tristan suspirou cansado.

— Eu vou perder a cabeça hoje então não importante o que aconteça, deixe que eu faça cara.

Não era a primeira vez desde que eles se desentendiam, mas era a primeira vez que Tristan falava sério no fim de tudo...

— Diga a ela que gosta dela, não é tão difícil.

Terminei meu cigarro e meu amigo me olhou, revirando os olhos.

— Não é difícil? Você tá apaixonado pela mesma mulher desde a adolescência, você cobiçava uma mulher casada e provavelmente se masturbou até quase a morte por ela, você é um hipócrita do caralho.

Gargalhei, eu era mesmo um hipócrita do caralho, e sim, porra eu quase me masturbei até a morte por ela, mas valeria a pena.
Bati em seu ombro e passei meu braço sobre ele, puxando um chato e emburrado Tristan para a noite das noi

— Vamos lá Romeu, tá na hora de cometer erros e botar a culpa na tequila.

Entramos no lugar lotado e eu resisti a vontade de ir embora na mesma hora, eu gostava disso, a música, os corpos e o sexo simples e fácil, mas estava com merdas sentimentais demais pra resolver.

Andando pelo mar de corpos dançando, eu e Tristan chegamos no camarote, o dono era um bom amigo, salvei o rabo dele de pagar milhares de dolores em seu Cadillac, então recuperei o motor e deixei a máquina em perfeita ordem, e isso me trouxe uma boa amizade.
Sempre que viemos para o clube ele nos levava ao camarote.

Encostei meu corpo na grade e assisti mulheres lindas dançando na pista, seus corpos mexendo contra os de suas amigas, os sorrisos, o álcool entrando em seus sistema e mais ainda a diversão... Uma noite sem regras.

Submersa Em VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora