capitulo 14

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Capítulo 14

Dentro do enorme e luxuoso carro preto importado, com vidros escuros, eu 

seguia no banco de trás ao lado de J.J.

 Jonas dirigia pelas ruas de Ansan 

beirando o mar, seguindo para o restaurante onde jantaríamos. 

Eu estava muito feliz, quase eufórico. Pois agora era livre, tinha minha vida de 

volta, mas principalmente porque estava ali com Jeon. Toda hora lançava 

olhares a ele, que parecia tranquilo, olhando pela janela. Estava lindíssimo 

com uma camisa azul-escuro, calça e blazer pretos, seus cabelos negros 

penteados, a barba feita. 

Eu usava seus presentes, inclusive as joias. Tinha prendido o cabelo em um 

Rabo de cavalo curto e simples e me maquiado suavemente. Sentia-me bonito, sensual, feliz 

além da conta. E muito satisfeito. 

Foi uma noite perfeita. Chegamos ao luxuoso restaurante de cobertura, 

exclusivo, com pista dançante e sentamos em uma mesa perto da parede toda 

envidraçada, com vista para a praia lá embaixo. Tomamos champanhe e 

saboreamos uma comida deliciosa com salmão, preparada por um chef francês. 

Tudo regado a uma conversa tranquila, leve e aconchegante. 

Um pianista tocava uma música linda e romântica do James Taylor e nós 

dançamos coladinhos, seus dedos em minha nuca, seus lábios em meu 

cabelo. Eu o sentia, o cheirava, inebriado, completamente apaixonado. Rezava 

para que aquele momento nunca acabasse, para que ele jamais me mandasse 

embora, para que algum milagre acontecesse e ele pudesse me amar como eu o 

amava. 

Começou outra música, chamada Memory, que eu adorava e ouvia muito em 

um CD que eu tinha do Richard Clayderman. Continuamos a dançar, o mundo 

esquecido, nosso mundo particular só composto por nós dois. Foi maravilhoso, 

inesquecível, um daqueles momentos que ficam na memória mesmo depois de

muitos anos passados. Voltamos para casa bem tarde, satisfeitos, com uma 

comunhão diferente no nosso relacionamento. 

Pensei que talvez Jeon fosse dormir logo, pois chegou de viagem naquele dia 

e havia feito amor comigo duas vezes. Entretanto ele me despiu, me deixou só 

com os aneis e os brincos  e me possuiu sobre os lençóis de seda de 

sua cama, lentamente, sem pressa. Era insaciável e eu também, pois o queria o 

tempo todo. Aquele desejo latente parecia só crescer, cada vez mais profundo e 

intenso. 

Fizemos amor em várias posições, até ficarmos suados, nossas peles deslizando 

uma na outra, nossa respiração arfante. Seus olhos lindos não saíram dos 

meus, me vendo gozar enquanto seu pênis ia fundo e duro dentro de mim. E 

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