Epílogo
Eu estava sentado na minha cadeira predileta, larga e estofada, que ficava nos
fundos da casa que havia sido dos meus avós. Ali eu estava cercado de
sombras e flores, muitas das quais eu mesmo plantei. Sempre gostei de plantas
e jardinagem se tornou meu passatempo preferido.
Nós tínhamos casas em vários lugares, até um apartamento em Paris.
Entretanto era ali que passei a maior parte da minha vida, o lugar onde fui
mais feliz. Casei com Jeon naquele jardim, criei nossos três filhos ( inceminaçao de Semen, de nós dois em barrigas de aluguel.) correndo
ali e era ali que eu estava agora, observando feliz enquanto minha neta caçula
corria pelo quintal com seu cachorrinho.
– Essa menina não para! – Exclamou minha filha Alice, de trinta e dois anos,
mãe da garotinha em questão. Estava sentada confortavelmente ao meu lado,
usando short e camiseta. Era alta, morena e muito bonita. De todos os nossos
filhos, era a única que saiu com os olhos agatiados e negros do pai.
Seu marido estava perto da churrasqueira, tomando cerveja e conversando com
meus outros dois filhos, João Inácio e Pedro. João era o mais velho, com trinta
e nove anos. Pedro era o do meio, com trinta e seis. Quando tivemos dois
meninos, Jeon quis tentar uma menina. Alice foi seu xodó desde o início,
mimada além da conta. Felizmente eu estava lá para equilibrar as coisas. No
final, ela cresceu uma garota maravilhosa.
Estávamos completando quarenta anos de casamento, mas não quisemos
festa. Só nossos filhos e netos ali, em um churrasco familiar, na nossa casa.
Dentro da piscina, meus outros netos riam e brincavam. João tinha os gêmeos
Marcus e Antônio, de treze anos. Pedro tinha só meninas, Clara, Laura e Olívia,
de doze, nove e sete anos. Alice tinha só Catarina, de quatro anos, que corria
atrás do cachorrinho.
Eu os amava com loucura, todos eles. Pensei como a vida foi boa para mim,
como fui e era muito feliz. É claro que tínhamos problemas, como todo mundo.
Agora mesmo João enfrentava um divórcio complicado e estava arrasado. Pedro
tinha tido leucemia, quando pequeno. Felizmente ficou curado. Mas estávamos
sempre juntos, unidos pelo amor.
Jungkook veio de dentro de casa, trazendo uma bola para entregar à Catarina,
que não parava de pedir para brincar de futebol com ele. Rapidamente ela
esqueceu o cachorrinho e correu eufórica para brincar com o avô.
Eu o olhei enlevado. Aos setenta e quatro anos, ele continuava lindo. Seus
cabelos densos estavam quase que completamente brancos, ele estava mais
robusto, porém continuava másculo, forte, com aqueles olhos negros que
eram os meus prediletos no mundo.
Eu sempre tive certeza de que o amaria pelo resto da vida. Enfrentamos juntos
todos os problemas, nunca nos separamos. No início, sua mãe bem que tentou.
Ela se desesperou quando viu que realmente ficamos juntos, quando nos
casamos. Fez ameaças, disse que se mataria, tentou de tudo. Nós a ignoramos.
Por fim, ela morreu sozinha, em um hospital. Entretanto Jeon a perdoou
antes de morrer. Visitou-a, mas ela continuava obcecada por ele. Morreu sem
admitir seu erro, dizendo que o amava, que ele não amaria mais ninguém.
Mas ele me amou. Muito. Amou os filhos e os netos. Refez sua vida e deixou o
passado para trás. O cachorrinho correu entre as pernas de Jeon e de
Catarina, fazendo-os rir. Olhei para a coleira no pescoço dele e murmurei:
– E pensar que tudo começou com uma coleira.
– O que, papai ?
Alice se virou para mim.
– Nada. – Sorri.
Quando olhei de novo para Jeon Jungkook , ele olhava para mim e sorria.
Fitei seus olhos negros com amor e sorri de volta.
O que mais uma pessoa poderia querer da vida?
.
.
.
F I M......finalmente terminei essa obra linda, perdão a autora se mexi muito em sua estoria, mais me apaixonei quando li a primeira vez e imaginei os #jikook vivendo tudo isso com as doidas dos jikook ! Kkk
___ obrigada por lerem até aqui!!!
*agora é esperar que nossos meninos retornem bem do serviço militar,amem!!!
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COLEIRA
FanfictionExtremamente erótico, explícito, detalhado e sem pudores. #jikook adaptação sem autorização. estarei postando conforme for lendo a obra.