Capítulo 18
Nos dias seguintes senti que Jung estava mais fechado e observador, como se
não soubesse bem como se comportar comigo agora que havia me contado uma
parte tão importante de sua vida. Ou talvez por ter admitido que gostava de
mim.
Tentei não pressioná-lo e ser paciente. Seguia minha vida, fazia novas
entrevistas de emprego, esperava ardentemente que ele pudesse voltar de sua
empresa para poder ficar com ele, conversar, abraçar, beijar e fazer amor. Nós
nos devorávamos na cama, cada vez mais ligados, viciados um no outro.
Na sexta-feira saímos de novo e dessa vez ele me levou em uma boate badalada
e cara de um amigo. Bebemos, dançamos música animada na pista cheia de
luzes e de gente, nos beijamos sem parar. Eu ri e me diverti muito. O amigo
dele, dono da boate, estava lá e veio cumprimentar Jeon em nossa mesa.
Era um homem atraente e loiro de trinta e poucos anos, que trazia uma mulher
pendurada em cada braço. As duas eram lindas, tipo modelos, com vestidos
curtos e cabelão. Deram-nos sorrisos e lançaram olhares gulosos para Jeon .
– Como sempre, você tem um gosto impecável, Koog_aaa! – Sorriu kim Taehyung.
após ser apresentado a mim e se inclinar para me beijar no rosto. – Seja bem-
vindo, querido. Está gostando?
– Adorando. – Retribuí o sorriso. – É tudo perfeito!
– Pode ficar melhor. – Seu olhar era safado ao descer por meu corpo, antes de
se voltar para Jeon , envolver as duas moças pela cintura e falar. – Mais tarde
farei uma festinha particular. Podem se juntar a nós.
– Não, obrigado, Kim . – Jeon sorriu, mas continuou com o braço ao redor
do meu corpo.
– Tem certeza?
– Absoluta.
– Entendo sua possessividade. – kim Tehyung analisou-me com o olhar. – Mas se
mudar de ideia sabe onde me encontrar, amigo.
– Pode deixar.
Depois que eles se despediram e se afastaram, virei para Jeon e perguntei:
– Eu entendi bem? Ele nos convidava para uma orgia?
– Entendeu muito bem. – Seu olhar era divertido.
– Já fez isso?
– Claro. Um homem na minha posição acaba tendo muitas opções de
divertimento, Park .
Fiquei um pouco chocado, mas também curioso.
– Já transou com mais de uma mulher ao mesmo tempo?
– Sim.
– Com homens? – Prendi o ar.
– sim . – Ele acabou rindo. – Gosto um pouco mais de mulheres.
– E você já dividiu uma mulher com Taehyung?
– Já, Park .
– Mas hoje...
– Ninguém, além de mim, vai encostar em você. Tenha sempre isso em mente,
se não quiser me ver realmente furioso.
Olhei-o, satisfeito com sua posse, seu ciúme. Beijei seu queixo firme e
murmurei:
– Como posso sequer olhar para outro homem com você ao meu lado? Isso
nunca vai acontecer.
Voltamos para casa de madrugada. Eu estava um pouco tonto de tanto vinho e
só pensava em tomar um banho para clarear as ideias. Mas mal entramos no
quarto, Jeon me encostou na porta e começou a me beijar possessivamente
na boca. Eu o agarrei e beijei da mesma maneira, muito excitado.
Ele foi bruto. Rasgou minha box . Abriu a própria calça e pôs o membro
para fora, já completamente duro. Tirou um preservativo do bolso, colocou-o
com pressa, enquanto sua outra mão abria os botoes da minha camisa e ele
chupava meu mamilo. Gemi alto, agarrando seus cabelos, puxando sua cabeça , me esfregando nele.
– Porra, Jimin. Preciso foder você. – disse rouco, segurando-me pela parte de
trás das coxas, erguendo-me todo aberto, metendo-se entre elas. Com um
movimento brusco, penetrou-me bem apertado, fazendo faltar ar em meus
pulmões, enquanto passava a me comer quase com fúria. Eu o segurei firme,
cruzei minhas pernas em sua cintura, movi meus quadris para acomodá-lo.
– Oh, que gostoso... – Ele me fodia brutamente, passava a chupar o outro
mamilo, socava forte dentro de mim. Então ergueu a cabeça e quase encostou o
nariz no meu, olhando dentro dos meus olhos, exigindo. – Diga, Jimin .
– O quê? – Muito excitado, rebolei sob suas arremetidas. – Que sou
completamente seu? Que amo você?
– Porra! – E ele me beijou na boca, possessivo, meu dono, meu homem.
Quase gozei, pois estava gostoso demais.
– Nem pensar. Estamos apenas começando, gatinho. – E para meu desespero,
ele me soltou, saiu de dentro de mim e me fez pôr os pés no chão.
– Jeon_shiii... Chiei manhoso.
– Vá para a cama e fique nu. Eu já venho.
Com pernas trêmulas, fiz o que ele disse, começando a me despir. Deitei nu
na cama, minha pele ardente, meu sexo latejante e duro . Ele voltou com a maleta do
outro dia, que continha apetrechos sexuais. Meu baixo ventre se contorceu em
expectativa.
Jeon se despiu, fitando-me com um sorriso pornográfico. Mordi os lábios,
olhando seu corpo apaixonadamente, desfrutando da visão espetacular que ele
me proporcionava.
Já estava pronto, ainda com o preservativo. Quando veio para a cama. Segurou
meus tornozelos e abriu-os bem, seu olhar acariciando minha entrada úmida e
inchada por suas estocadas anteriores. Apoiei os cotovelos na cama e fiquei
com as pernas bem abertas, olhando o que ele faria comigo.
– Lindo. – Jeon abriu a maleta na cama e olhei curioso, na expectativa. Muita
coisa ali eu não sabia o que era. Mas outras, dava para imaginar.
– São seus brinquedos? – perguntei baixinho.
– Não, são seus. Quero que se divirta bastante com eles.
Ele pegou o mesmo pênis de borracha do outro dia e mais um, pouco maior.
Revestiu calmamente os dois com camisinhas. Fiquei olhando-os e por fim
murmurei:
– Jeon...
– Você vai gostar, gatinho. Fique assim, quietinho, com as pernas abertas. E
não goze até eu mandar.
Era impossível ficar quieto. Eu já tremia sem parar, enquanto ele ajoelhava-se
entre minhas pernas, apoiava as mãos na cama ao lado de meus quadris e
começava a lamber meu comprimento . Sua língua era dura, úmida e quente. Joguei
a cabeça para trás e arfei, meus cabelos bagunçados , meus olhos
fechando-se involuntariamente de prazer.
Ele me lambeu todo, sensualmente, sugando os líquidos que eu soltava, deixando-me completamente
excitado. E então, enquanto eu arfava e gemia sob sua boca, senti o pênis de
borracha começar a penetrar minha entrada , lentamente.
Os tremores de luxúria pura percorreram meu corpo e mordi os lábios para
não gritar. E Jeon me torturou assim, sua boca sugando meu pau , sua
mão empurrando e tirando o pênis de dentro de mim, deixando-me
encharcado, latejante, trêmulo. Pensei que fosse explodir em um orgasmo, mas
então ele puxou o pênis e parou de me chupar.
Ergui a cabeça lentamente, lânguido, pesado, procurando-o com o olhar. Ele
tinha um tubo de lubrificante na mão e já voltava a fazer sexo oral em mim,
enquanto seu dedo molhado brincava com meu ânus. Sabendo o que me
esperava, senti o corpo reagir, já esticado de antecipação.
– Ai! Não vou aguentar... – Murmurei, enquanto ele penetrava lentamente o
dedo em meu ânus.
– Vai. Se você gozar, vou te castigar.
Aquilo só serviu para me excitar mais. Choraminguei e ele sorriu contra meu
pau , voltando a chupá-lo, metendo o dedo em mim. Eu lutava contra o
prazer, tentava não me mover, não respirar, não me entregar. E ele continuou,
agora com dois dedos, me alargando, me lubrificando bem.
– Por favor, Jeon. Por favor, pare de me chupar um pouco. Não vou aguentar!
Estou muito perto...
– Só um pequeno descanso. – Eroticamente, ele tirou os dedos e ergueu o
tronco, seus olhos escurecidos de lascívia. Mas a ideia de descanso dele era
diferente, pois pegou o outro pênis de borracha, passou lubrificante nele e
falou. – Fique quietinha. Vou preparar você para mim.
Nem que eu quisesse eu poderia me mexer. Continuei aberto, apoiado nos
cotovelos, fitando-o com olhos arregalados. Sem pressa, ele segurou o pênis
pela base, ajeitou-o em meu ânus e, sem tirar os olhos do que fazia, começou a
penetrá-lo com cuidado.
Perdi o ar e a voz. Tremi, arquejei. E aquele objeto me abriu aos poucos, entrou
lentamente, num misto de incômodo e prazer absoluto. Ele tirava e empurrava
mais, até que entrou tudo. Jeon , parou um pouco, subiu o olhar quente por
meu corpo, fitou meus olhos. Sem uma palavra, segurou seu pau com a mão
livre e começou a se masturbar, enquanto iniciava a penetração lenta em meu
ânus.
Fiquei muito excitado, sem poder tirar os olhos dele. Amor, paixão, luxúria,
admiração, tudo me bombardeou naquele momento, prostrando-me perante
ele, deixando-me muito consciente de que meus sentimentos eram profundos e
eternos. Nada, nunca, me faria deixar de amá-lo, de desejá-lo.
– Está gostoso, Jimin _shi?
– Delicioso. Você vai me enlouquecer!
– Bom. Eu já estou louco por você.
Falou aquilo com firmeza, seus olhos nos meus. Fiquei nocauteado,
desamparado, atacado por sentimentos que pareciam me sufocar. Lágrimas de
enlevo vieram aos meus olhos, porém fiz de tudo para não derramá-las.
Jungkook deixou o pênis de borracha bem agasalhado em meu ânus, então
deitou-se sobre mim, entre minhas pernas abertas, segurando seu pau na
entrada do meu ânus.
– Quer meu pau dentro de vocé, enquanto está com outro no cuzinho,
Park ? Acha que aguenta?
– Sim. – Supliquei, num fio de voz. – Por favor.
– Toma, gatinho. Meu pau é todo seu. – E meteu-o lentamente em mim, me
abrindo bem com o membro enorme, seus braços enfiando-se por baixo das
minhas costas, me segurando com firmeza, seu olhar dentro do meu.
– Ai! Ah...
Arfei alto, sentindo como ficava muito mais apertado, parecendo impossível que
ele pudesse entrar sendo já tão grande e com meu ânus preenchido. Mas ele
entrou, deixando-me senti-lo em cada canto, esticando meus músculos ao
máximo.
– Quer mais?
– Eu... Ah...
E ele penetrou mais, muito duro, muito grosso.
Eu tremia, eu gemia e arfava. Buscava ar, mas só encontrava tesão. As
lágrimas desceram por meus olhos, eu pensei que não fosse aguentar tanta
pressão. E então ele entrou todo e se moveu, metendo aos poucos, fundo, me
mantendo cativo entre seus braços, se deliciando com minha entrada que o
apertava, que latejava sem controle. Beijou de leve meus lábios. Seus olhos
Negros , tão lindos e únicos, fixaram-se nos meus. Penetrava-me lentamente,
quando falou rouco:
– Você nunca será de outro homem, Mochi. Seu corpo é todo meu. Sua alma
é minha. Seu amor é meu.
– Sim... – Murmurei, amando-o com todo meu ser, olhando-o enlevado.
– Eu te amo.
Arregalei os olhos, como se tivesse levado um soco. O olhar direto e firme dele
demonstrava que aquilo era único, especial, coisa que talvez ele só tivesse
falado para uma mulher em sua vida, aquela que abusou dele. Mas agora dizia
para mim. Enquanto seu corpo adentrava o meu, seu olhar fazia o mesmo. E
agora mais uma coisa nos ligava: o amor.
– Você me faz o homem mais feliz do mundo. Eu te amo. – Sussurrei, sentindo
as lágrimas voltarem, completamente entregue e apaixonado. Completamente
realizado.
– Diga de novo. – Ele ordenou, passando a me comer mais duramente, sua mão
subindo e segurando meu rosto, seu olhar dominador e terno ao mesmo tempo.
– Eu te amo, Jeon Jungkook . Meu Deus, como eu te amo!
E nos beijamos na boca, nossos corpos em uma dança louca, nossas almas
unidas. Seu pênis me devorou e então gemi, fora de mim, delirando, enquanto
ele me acompanhava, e nós nos tornávamos apenas um. Quando tudo acabou,
Jeon me acariciou e saiu de mim com delicadeza. Gemi, enquanto ele tirava o
pênis de borracha e ia ao banheiro se livrar dos preservativos. Voltou, tirou a
maleta da cama e se deitou ao meu lado, nós dois nus e saciados. Ficamos um
de frente para o outro, nos olhando.
– É verdade? – Murmurei.
– É.
– E... E ela?
– Já tinha tirado aquela mulher da minha vida fisicamente. Agora você me
ajudou a tirá-la de dentro de mim. Não posso esquecer uma hora para outra
tudo o que aconteceu. Mas vou aprender a conviver com isso.
– Vou te ajudar. Vou estar sempre com você.
– Eu sei. Vi seu desespero quando fui embora. Vi como você estava quando
voltei. E vejo amor quando você me olha, quando você se entrega.
Kook acariciou suavemente meu rosto.
Eu estava mudo, emocionado.
– Sou difícil, Park . Vou querer você por inteiro. Todo pra mim.
– Isso você já tem.
– Vou querer sempre mais.
– E eu também.
Beijamo-nos com amor, com paixão, com ternura. Abracei-o com força e
agradeci. Não queria mais nada daquela vida. Eu era completamente feliz.
Logo estarei publicando o PROLOGO e finalmente chegaremos ao fim dessa estoria recontada e adaptada "JIKOOK" por mim.
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COLEIRA
FanfictionExtremamente erótico, explícito, detalhado e sem pudores. #jikook adaptação sem autorização. estarei postando conforme for lendo a obra.