encontro

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Dois dias depois

- KOKONOI! - grita Manjiro em tom nervoso.

- s-sim senhor -responde o chamado assustado pelo grito do Sano.

- onde meu Takemichi mora ? - pergunta Mikey calmo como se nada tivesse acontecido.

- rua xxxxxxx bairro xxxxx casa xxxxx - responde kokonoi em um tom, mas calmo.

- certo, mande o motorista arrumar as coisas por que eu vou lá- manda o Sano, tentando não demonstrar a empolgação e falhando miseravelmente.

-sim senhor - responde o Hajime se curvando a seu comandante.

Naquele estante Mikey foi se arrumar para seu amado Takemichi, tomou um banho de sais em sua banheira , escolheu a roupa mais cara em seu closet, apenas para impressionar seu amado, após seu tempo de embelezamento, o mesmo mandou o motorista ir preparar o carro, assim que foi avisado que o carro estava pronto Manjiro adentra o carro, ansioso para poder olhar para os olhos azuis de seu amado novamente.

-pare em uma floricultura- ordena Manjiro sem tirar os olhos do celular.

- sim senhor - responde o motorista olhando o ser no banco de trás pelo retrovisor.

Assim ele fez , parou na floricultura e comprou um buquê de rosas vermelhas e brancas , e depois de vinte minutos escolhendo as mais perfeitas flores para seu amado , ele voltou ao carro e pediu para o motorista voltar a sua rota inicial.

Assim que o motorista parou na porta de seu amado , Manjiro sentiu as infames borboletas no estômago, assim que saiu do carro e seu motorista foi embora o mesmo ficou um tempo na porta exitante.

- se acalma, e só tocar a campainha - e assim ele fez.

Pov takemichi

Logo após aqueles homens virem aqui em nome do Mikey, eu venho pensando o que ele quer comigo depois de tanto tempo, eu só ouvia seu nome por cima, eu estou com um pouco de receio, talvez medo, eu não posso saber o que ele se tornou hoje. Ele mandou uma carta dizendo que viria me ver, e disse que hoje seria o dia, e eu estou aqui, ansioso para que você chegue logo. Manjiro Sano, o que será que quer comigo?

Eu escuto a campainha tocar e vejo pelo olho mágico que Manjiro finalmente avia chegado, eu abro a porta logo, mesmo muito nervoso.

-oi mikey-kun - digo com uma voz doce , tentando disfarçar o nervosismo .

- oi michy - responde Mikey com um sorriso de orelha a orelha .

- ainda me chama assim- afirmo sem graça pelo apelido.

- como eu poderia deixar de chamar, ele é simplesmente único não?- pergunta retóricamente - bem , eu posso entrar?

- ah c-claro - respondo nervoso .

Eu me viro orando para que o Sano não repare em fala falha e saio da frente de entrada dando espaço para Mikey entrar, eu sinto o olhar de Mikey queimar em minha bunda - perae , ele tá olhando pra minha bunda?- eu viro a cabeça levemente para confirmar a minha dúvida, e ela estava certa , ele estava com os olhos direcionados exatamente para a minha bunda - pelo amor de deus , alguém me tira daqui- Eu deixo o Sano passar , e logo me viro de costas para ele para pode trancar a porta, e sinto novamente o olhar dele sobre mim - isso me dá um arrepio estranho - penso me virando para o Sano.

- então Mikey, como vai a vida? - pergunto se sentando na poltrona na frente do Sano .

- vai bem ... E a sua? - indaga o Sano, parecendo mais interessado em saber de mim do que falar dele.

- ah vai bem também, o Chifuyu tá casado com o Kazutora, o Kazutora abriu um pet shop e eu estou tentando abrir uma joalheria, mas não está dando muito certo - o respondo, com o final da saindo em um tom quase melancólico.

- e o que está te impedindo de abrir a joalheria? - Mikey pergunta , talvez ele pense que é falta de dinheiro.

Hesitei um pouco antes de falar, Mikey havia se tornado alguém perigoso.

- e que o ponto ideal pra abrir a loja- eu repenso sobre, e desisto de falar sobre - deixa quieto- completo, abaixando meu olhar até minhas mãos na tentativa de me acalmar.

- fala michy - incentiva o Sano.

- deixa pra lá - tendo o tranquiliza-lo - de ver- sou cortado por sua voz firme.

- fala takemichi - sinto um frio na barriga, Mikey nunca me chama pelo nome sem motivos.

- ok - respondo engolindo seco -tem uns caras que querem que eu pague por tal "segurança"- explico a situação, frustrado -eu já até comprei a loja- completo indignado.

- eu dou um jeito pra você querido - fala Mikey com a voz doce.

- querido? -indago confuso e com vergonha .

- sim querido - repete o Sano com brilho diferente em seus olhos- eu acho que ele gostou que eu prestei atenção - penso olhando para o Sano.

-michy , pode passar uns dias na minha casa? - pergunta baixo, mas ainda sim eu escuto.

- a-ah claro, só me dizer o dia que eu vou sim- eu o respondo surpreso com a pergunta.

- hoje, eu aproveito e volto junto com você - responde o Sano quase automaticamente.

-eu vou arrumar as minhas coisas tá bom? - digo com um pouco de receio

Continua.

aquele que eu mais ameiOnde histórias criam vida. Descubra agora