Cap 18

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Domingo - 23:03
Foguinho 🔥

Tá sendo foda demais, meu irmão tá ruinzão. Ainda estamos de luto, vamos voltar a rotina amanhã. Tudo no morro tá fechado, sexta dormir na casa do JP ou melhor do Diabo, passei o dia de sábado com ele e dormir lá, passei hoje o dia novamente lá e agora a noite vim pra casa.

Tomei um banho daquele e agora estou aqui deitado, fitando o teto após fumar um. Sinto meu celular vibra e pego o mesmo, vendo que é mensagem da Alexia.

Desde quinta que ela quer falar comigo, mas foram tantos imprevisto que nem deu tempo de conversar com ela.

WhatsApp On

Ruivinha 👩🏼‍🦰: tá aonde ? Queria muito falar com você 🥺
Foguinho: tou em casa dona
Ruivinha 👩🏼‍🦰: posso ir aí ?
Foguinho: tá tarde Alexia 💆🏻‍♂️🤦🏻
Ruivinha 👩🏼‍🦰: é rápido 🙄
Foguinho: vou te esperar na esquina

WhatsApp Off

Decidi ir pegar ela na esquina da casa dela, tá tarde e a qualquer momento pode haver invasão. O VT tá muito quieto com a parada que fizemos com a filha dele, ele é traíra e pode querer invadir a qualquer momento sem avisar.

Volto pra minha goma com a Alexia, entro em casa e ela vem atrás.

Quando chego na sala me viro pra olhar pra ela e no impulso ela me abraça, fiquei sem reação. Mas logo a abracei e ela me abraçou mais forte ainda.

Alexia: eu queria tanto te dar esse abraço, sei que você está passando uma barra e tanto - falou e eu tentei me soltar do abraço - fica assim comigo mais um pouco, amanhã eu vou embora.

Quando ela falou isso, fiquei em choque e parado. Sentir uma tristeza por dentro. Sei que isso é muuuuito errado, não queria sentir isso e não quero viver isso, então vou afastar todo esse pensamento e sentimento pra longe.

Me soltei dela e me sentei no sofá a mesma veio se sentar ao meu lado.

Alexia: meu voou tá marcado pra 14 hrs - balancei a cabeça entendendo - desculpa te incomodar essa hora, eu só queria te ver e te dar um abraço antes de ir embora - olhei pra ela e dei um sorriso nasal - amigos ? - mostrou o dedo mindinho para fazemos juradinho

Ala, falando. A mina ainda é criança demais pra mim pô, posso sentir nada por ela não. Me envolver com essa piveta é só mais um crime nas costas.

Cruzei nossos dedos mindinhos e ela deu um sorrisão e que sorrisão. Aquilo de certa forma me acalmou, me fez sentir uma chama no peito. Me fez me sentir vivo, sabe ?

Desde quinta à noite que eu tenho me sentido morto e essa ruiva reacendeu a vida dentro de mim, me fazendo sorrir com esses pensamentos. Meus pensamentos é interrompidos com a Alexia falando.

Alexia: tá feliz que eu vou embora ? - perguntou meio triste e eu neguei - então porque tá sorrindo? Sem dizer nada.

Foguinho: tou rindo dessa tua atitude de juradinho ruiva- a mesma ficou corada e como fica linda assim - vai embora pra onde ?

Alexia: fortaleza- olhei sem entender, não entendo as paradas da cidades não - Ceará

Foguinho: ah sim - falei coçando o pescoço- boa viagem pra ti

Alexia: obrigado! - a mesma falou se jogando no meu colo e me abraçando

Sorrir e abracei a mesma fazendo carinho na sua cabeça, ela se saiu do abraço e ficou me encarando e sem avisar tascou me um beijo.

Pensei em não corresponder, quando a mesma pediu passagem pra língua não resistir e a puxei pro meu colo intensificando mais o beijo.

Suas mãos estavam no meu rosto, enquanto as minhas estavam na sua cintura. Desci uma mão pra sua bunda apertando a mesma e logo ela rebolou no meu colo.

Foguinho: Alexia isso é errado demais - falei entre o beijo

Alexia: nem tanto quando os dois querem - falou ainda entre o beijo e logo eu pedir passagem pra minha língua, a mesma concedeu e acabou chupando minha língua.

No momento em que ela chupou minha língua, meu amigão deu sinal de vida, apertei forte sua bunda e sua cintura e a mesma deu um gemido abafado.

Alexia: só hoje, só mais uma vez, transa comigo ? - pediu em um sussurro contra meu rosto e eu concordei

Me levantei com a ruiva no colo e subir pro meu quarto. Deitei ela calmamente na cama e comecei a depositar vários beijos pelo seu corpo.

Alexia: você me deixa louca, sabia ? - olhei pra mesma e sorri de lado

Como a mina é nova, carinha de bebê e tão safada ? Tipo, carinha de inocente, tá ligado ?

Foguinho: não sabia, afinal de contas quem ficou louco foi eu, não consigo dizer não pra ti diaba - ela sorriu sapeca e eu me deitei por cima dela a beijando.

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Acordei com um peso encima de mim, peguei meu celular que tava ao lado da cama e vi que era 04:15 ainda, com a tela do celular acesa apontei o mesmo pro corpo que tava agarrado ao meu e vi a ruivinha vestida na minha camisa.

Coloquei o celular de volta ao lado da cama e fui tentar me levantar, tinha perdido o sono. Ao me mexer pra levantar sentir a diabinha me agarrando.

Alexia: vai pra onde ? - falou com a voz de sono

Foguinho: fumar um, pedir o sono - ela me puxou pra deitar de novo

Alexia: vai não, fica aqui - veio por cima e começou a me beijar.

E lá vamos nós pra mais um round. Pô, essa ruiva é mó fogosa, gozou mais de 5 vezes e ainda quer mais sexo. Tarada do caralho.

Ficamos ali naquele sexo gostoso até da 06:00.
Me levantei e fui pro banheiro, a mesma veio atrás e me puxou pra uma rapidinha. Tou dizendo, tarada demais.

Depois descemos e tomamos café, antes de sair pra deixar ela dei um abraço apertado e um beijo nela. O beijo era de saudades, tesão e carinho, tão intenso a nossa química.

Fui deixar ela na esquina do bar do vô dela, a ruiva chorou dizendo que ia sentir saudades e tudo mais. Disse que me amava.

Eu tava tão sensível com a perda dos meu tios, que aquilo mexeu comigo e eu deixei umas lágrimas cair. Tava cedo, tinha umas pessoas passando no momento, mas nem quis saber. Apenas puxei ela pra um beijo demorado, nos despedimos e ela seguiu pro bar do vô e eu fui pra goma do meu mano e depois pra boca.

A Dama Do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora