Diabo 👹
Sair da casa do brechinha e fui em uma boca ali perto, peguei umas drogas e subir em direção minha goma.
Tava subindo de boa minha moto, quando um louco sair do beco correndo, desviei rápido pra não bater, mas ainda pegou de raspão, parei a moto e desci.
Fui até o ser que tava no chão e vi uma rata de esgoto chorando, a bicho, de novo ?
Ratinha: tá traçado a me encontrar sempre no fracasso?! - falou dando um sorriso sem graça enquanto lágrima caíam pelo seu rosto.
Diabo: nem fudendo, já basta o meu. - ajudei ela a se levantar - machucou?
Ratinha: só a mão - mostrou a mão que tava ralada
Diabo: quer ir no médico? - ela revirou os olhos - tá machucada pô
Ratinha: não é pra tanto, vou pra casa.
Diabo: te levo, sobe aí - falei indo até minha moto.
Fomos até a casa dela. Chegamos e a mesma desceu.
Ratinha: quer entrar ? Beber algo ?
Diabo: não - falei seco
Ratinha: em agradecimento pelas duas vezes, não quero ficar devendo - falou e me puxou pra dentro da casa - o que tu quer beber?
Perguntou e eu dei de ombros, ela abriu a geladeira.
Ratinha: só tem água - revirei os olhos
A mina chama pra beber algo e na hora só tem água.
Ratinha: vou comprar cerveja, senhor Zé é aqui perto.
Diabo: deixa que eu vou
Ratinha: ai tu não volta - falou e saiu.
Fiquei ali esperando e nada da rata, já tava pensando em passar um rádio, mas aí a retardada entrou sorrindo.
Diabo: que foi ?
Ratinha: uma criança falou que sou bonita- olhei negando - criança é sincera
Diabo: isso eu sei, mas pensei que era algo diferente. Que tu é linda, até cego sabe pô.
Ela me olhou sorrindo, seus olhos brilhavam, quando pensei, ela já tava era chorando.
Diabo: e ala. Colfoi do bagulho ?
Ratinha: nada, é porque criança é sincera, eu esperava ouvir isso ou não de uma. Mas nunca de você.
Dei de ombros e fui me sentar no sofá, tomando minha cerveja. Peguei as drogas no bolso.
Diabo: aê, aonde é o banheiro ? - ela apontou e eu fui em direção ao mesmo.
Tava passando o efeito das drogas e eu precisava cheirar mais, entro no banheiro e logo mais dou três puxada no pó. Saio e volto pra sala, olho no relógio e marca 15:47.
Diabo: vou chegar em casa - falei tentando manter a calma do pânico.
Ratinha: vai não, pega a cerveja. Não vou beber só - me entregou e eu dei um gole na mesma. - me conta sobre você! - falou me olhando
Diabo: sou dono desse morro e me chamo diabo - falei o óbvio e ela revirou os olhos - e tu ?
Ratinha: sou Ratinha, filha do cacique - falou óbvio e riu
Fiquei um tempo olhando pra ela e me bateu uma onda de querer beijar essa maluca. A mesma me encarava, então me aproximei dela e sem mais ataquei sua boca. A mesma correspondeu, nosso beijo se encaixou de um jeito, que só paramos de beijar por conta da falta de ar.
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A Dama Do Morro
FanficO amor é uma droga na qual você não sabe a brisa, a lombra, a embriaguez que vai lhe causar ou até mesmo as atitudes que você irá tomar.