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VÉSPERA DE NATAL. A melhor noite do ano pra alguns, mas pra outros só mais uma noite. Pessoas como Andrômeda Young gostavam do Natal, com presentes e comidas, passar uma noite especial com sua família.

E naquela manhã e tarde, ela passou o dia com Rue Bennet, fumando, ouvindo música, rindo e até dançando. Nesse feriado, elas tinham se aproximado de maneira significativa.

- Merda eu tenho que ir - Disse Andy.

- Mas já? - Disse a Bennet, se levantando. As duas estavam com a cabeça pro lado de fora da cama, pro lado do chão - Deixa o David Bowie tocar sua alma pelo menos - Rue sorriu de leve e Andy riu, se levantando também.

- Pegou no meu ponto fraco - Disse Andy, com um sorrisinho.

- Eu sabia - Rue riu.

- É David Bowie! - Andy exclamou - O cara é incrível... Como diz o Sirius, com certeza um bruxo!

- Isso é alguma referência a Harry Potter? - Perguntou Rue, ainda rindo.

- É uma puta referência a uma fanfic dos marotos - Andy explicou - Que é de Harry Potter - Ela adicionou, sorridente.

- Ok, ok - Rue riu.

- Eu prometi pra minha mãe que ajudaria a terminar a ceia - Disse Andy, se arrastando pra fora da cama - Ela é pirada no natal...

- Até mais parceira - Disse Rue estendendo a mão em forma de punho pra um toque.

- Que brega, rue-rue - Ela disse, mas correspondeu o toque com um sorriso antes de seguir pra porta.

A mãe de Rue era super simpática com Andy, isso a fazia se sentir mal por se drogar com a filha dela, como ela não percebia, isso era um mistério. Mas se Andy fosse listar todas as coisas que ela odiava em si mesma, todas as coisas erradas que ela achava que fazia, então todos deviam a odiar, e se ela pudesse ser alguém diferente, ela seria.

Ela teve que passar numa cafeteria, ela sabia que café disfarçaria a vodka que ela tomou. Você quer ser bêbada como seu pai? Sua mãe perguntaria. Eu não sou nada como o papai. Ela sempre respondia. Ela sabia que seu pai era viciado, não do tipo que bebe todo dia, mas do tipo que quando bebe não consegue parar, e isso não impedia de fumar todo dia também. Andrômeda odiava ser comparada ao pai, mas as vezes ela tinha que admitir, tinha herdado muitas coisas, ela só preferia que tivessem sido coisas boas.

- Oi... - Ela ouviu uma voz que conhecia muito bem atrás dela na fila, então viu Nicholas ali - Você bebeu né? Por isso o café...

BODERLINE (Euphoria) - maddy perez Onde histórias criam vida. Descubra agora