( Victor narrando )
Bárbara está esquisita, Arthur está pirando porque a namorada dele está o ignorando. Carol e o Arthur já tentaram de todos os jeitos possíveis animar a Bárbara, só que nada funcionou.
Pela tarde a mãe dela ligou, e falou que queria falar com a filha dela. Só que a filha dela não queria falar com a mãe dela. E adivinhem quem foi obrigado a falar com a mulher? Eu.
Eu disse à mãe dela que a Bárbara estava tomando banho e que ela retornaria a ligação depois de terminasse o seu banho.
Bárbara retornou a ligação? Não. Ela queria quebrar o seu celular para não ter nenhum tipo de contato com a sua mãe enquanto está aqui no sítio.
Mas eu a fiz o favor de lembra-lá que não valeria a pena ela quebrar o celular, porque a mãe dela teria outros métodos de entrar em contato com a mesma.
Ela não quebrou, ela só desligou o celular e trancou sete chaves em uma gaveta do seu quarto.
— Ela não está falando comigo, e eu tenho certeza que você sabe de alguma coisa. - Arthur falou atrás de mim enquanto eu olhava para as minhas unhas.
Eu precisava levá-las, estavam sujas de terra.
— Eu não sei de nada, pergunte para a sua namorada.
— eu já perguntei, só que ela não me respondeu porque está me ignorando. - ele responde triste, eu senti até um pouco de dó.
— Aí esse problema não é meu.
— Você é um imprestável. - ele disse, e eu sei que ele estava zoando.
O Arthur olhou para a sala e percebeu que a sua namorada estava indo para o quarto. Não demorou muito para ele sair correndo da cozinha e ir para o mesmo quarto da Carolina.
A Bárbara permaneceu na sala sentada olhando para a televisão.
Eu ainda não tinha dormido, estava quase 24 horas acordado. O meu corpo estava cansado, mas se eu me deixar eu não vou dormir.
— eu vou, e não vai ser você que vai me impedir. - escutei a voz da batchan e percebi que ela carregava algumas peças de roupa que a mesma tinha lavado de manhã.
Batchan não gosta de usar máquina de lavar, ela fala prefere esfregar na mão do que colocar na máquina de lavar a roupa.
— Ela é uma das únicas pessoas que não me abandonou quando fiquei viúva, ela foi a pessoa que deu o braço para me levantar enquanto todos os outros estavam rindo e torcendo para me ajudar mais. — batchan diz jogando a roupa em cima do sofá e a Bárbara começou a ajudar ela a dobrar.
— Eu sei que ela é a sua melhor amiga, mas essa benedita mora lá onde Judas perdeu a bota. - o avô da Bárbara disse que a batchan revirou os olhos.
— eu não me incomodo com isso.
— mas eu me incomodo caramba.
— não deveria. - ela diz.
— você é a minha irmã, então eu vou me incomodar sim das decisões de idiota que você tomar. - ele disse e quando a batchan iria falar alguma coisa, a Bárbara começa a falar.
— Do que vocês estão falando?
— seu avô é muito idiota.
— A minha irmã só toma decisões erradas.
— Eu apenas quero visitar uma amiga que é doente, por que isso seria uma decisão ruim?
— porque é muito longe daqui.
— é só você que está se incomodando com isso maninho, a distância e última coisa que eu não estou me importando. - Batchan diz e ele revira os olhos.
— A senhora vai do que? - perguntei.
— De ônibus meu filho.
— conseguiu ficar pior. - o senhor fala mas a batchan o ignora.
— por que o senhor não vai com ela? Aí ela não precisa gastar dinheiro com ônibus e vocês vão passar um tempo só vocês dois. - a Bárbara sugeriu.
— Eu não quero ser presa. - batchan disse. - assassinato não é crime? Então, eu vou acabar matando o meu irmão porque ele vai querer dar palpite e eu vou odiar. Então por esse motivo prefiro ir sozinha.
— se ele prometesse que não daria nenhum palpite, a senhora toparia ele te levar? - perguntei e ele fez sim com a cabeça. - o senhor promete que não vai dar nenhum palpite e vai concordar com tudo que a sua irmã fazer ou falar?
— não.
— viu como ele é um idiota. - Batchan diz e o seu irmão revira os olhos.
— Tá bom, eu te levo lá e não vou dar a minha opinião até que você peça.
— Pode ficar sossegado com isso, a última coisa que eu vou fazer é pedir a sua opinião.
Quando ela terminou de dobrar a última peça de roupa, ele ajudou a batchan deixar nos quarto.
Bárbara voltou a olhar para televisão e passava um campeonato de cães, eles tinham que passar pelos obstáculos.
Comecei a estranhar quando eu não ouvia nenhum tipo de barulho no quarto da Carolina. Tinha duas opções, ou ela matou ele ou eles estão se pegando. Eu acho que é a primeira opção e a certa porque eu não duvido nada da Carolina ter matado o meu amigo.
Não demorou muito para o Arthur abrir a porta com os seus olhos vermelhos e saiu fechando a porta.
— eu tentei explicar para ela sobre aquele negócio que eu te falei ontem.
— que coisa? - Bárbara perguntou.
— Semana que vem eu e a Carol iríamos completar 3 anos de namoro, então eu a levaria para um lugar muito romântico que eu reservei no mês passado.
— e não funcionou? - perguntei, era óbvio a resposta.
— Ela não acreditou em mim e ainda acha que eu estou traindo ela.
— e não está? - dessa vez foi a Bárbara que perguntou.
— Claro que não, eu amo aquela mulher mais que tudo. Prometi pra mim mesmo que me casaria com ela ainda. - ele disse e abaixou a cabeça. - mas… não vai mais acontecer.
— por que não? - pergunte.
— Ela terminou comigo.
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Continua…
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𝗠𝗬 𝗩𝗔𝗖𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡 𝗢𝗡 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗔𝗥𝗠 | babictor
Romance𝚠𝚎𝚕𝚌𝚘𝚖𝚎 𝚝𝚘 ⋘ 𝐌𝐘 𝐕𝐀𝐂𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐅𝐀𝐑𝐌⋙ ⤩┆𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖 𝗕𝗔𝗕𝗜𝗖𝗧𝗢𝗥 ⊵ ʟᴏᴜᴅ ʙᴀʙɪ ᴀɴᴅ ʟᴏᴜᴅ ᴄᴏʀɪɴɢᴀ ⊴ [ 🐴 ] ━ Bárbara vai passar as férias na fazendo do seu avô, ela vai ficar sem Internet, sem fazer ligações com os amig...